Twitter: minha segunda faculdade

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Em 1990 formei-me Engenheiro pela E. E. Mauá. Com muito orgulho e muito, muito suor.

Tive o privilégio de poder estudar até os 22 anos, em período integral – alguns dias das 7:30 às 19:30.
O que vivi nos 5 anos de faculdade foi muito intenso: professores altamente qualificados, a maioria com uma tremenda paixão em transmitir tudo aquilo que sabiam.
Muita leitura, muito estudo em grupo, muitos trabalhos, muita prática em laboratório.
No ano passado, comecei a cursar um MBA. Estava preparado para reviver aqueles momentos de muita dedicação e enorme aprendizado.
#FAIL
O que presencio é um cenário totalmente diferente. O processo é mecânico e o que está sendo vendido é um papel, não o aprendizado.
Por conta da desilusão, minha dedicação passou a ser pífia e meu aprendizado quase nulo. Ainda assim, as notas são muito superiores às da faculdade! :O
Ok, 20 anos se passaram e eu posso ter mudado. Mesmo assim, tenho certeza que o problema não são meus olhos, mas sim o modelo. Professores estão lá pelo preço pago por hora e os alunos pelas 3 letrinhas.
Recomendaram-me não criticar o modelo para não desvalorizar o título que estou “comprando”. Só que não consigo deixar de ser franco… prefiro dizer eu mesmo que um MBA no Brasil hoje é um título fictício do que gabar-me por obtê-lo e depois descobrirem que aquilo não passava de uma maquiagem.
Peço desculpas aos portadores de MBA que fizeram cursos sérios, mas com a atual venda de títulos, este diploma deve perder seu valor em menos de 5 anos.

Minha segunda faculdade é o Twitter

Felizmente, obter uma boa formação ficou muito mais fácil e acessível.
Mesmo que você não seja um auto-didata, através de ferramentas como o Twitter você pode participar de conversações com referências na sua área de interesse. A quantidade de links para material de altíssimo nível é impressionante quando você segue as pessoas certas.
O mais interessante é que você não precisa pagar uma mensalidade salgada para seguir referências como @dtapscott, @briansolis @simonsinek ou @danielpink.
“Mestres” como ele estão sempre oferecendo pequenas lições em 140 caracteres, muitas vezes com links para material que vale uma aula.
Tenho consumido muita informação desta forma, com a vantagem de poder até mesmo interagir com estes “feras”. Acredite: se você fizer uma observação ou crítica acertada, eles respondem!
Desta interação, tanto com “gurus” quanto com pessoas com quem você acaba se conectando por conta dos interesses comuns, surge uma troca de informação, ideias e experiências fantásticas. Sugestões de livros, artigos, monografias…
Voltei a ler tanto quanto nos tempos de faculdade. Ou melhor: muito mais, porque as barreiras de custo ou indisponibilidade em biblioteca praticamente não existem mais. Posso afirmar que venho absorvendo conhecimento num ritmo que nunca tinha experimentado antes.
Para mim, este processo é uma Faculdade. Não tem vestibular, não tem provas, não tem data de graduação, mas tem o valor de uma Faculdade. Muito mais que o papel que receberei em abril, escrito “MBA”.

E nossos filhos?

Vejo muita gente preocupada com a educação dos filhos e seu preparo para o futuro. Mas não se prepara alguém para o futuro olhando prá trás. O que funcionou para nós pode ser um grande fracasso para nossos filhos.
Claro que uma boa educação formal continuará tendo valor, ainda mais se for realizada em instituições com paixão pelo que fazem, como a Mauá que vivi no final dos anos 80. Mas será suficiente?
Nossos filhos disputarão o mercado com muita gente formada na “Faculdade Twitter”, “Universidade Facebook” ou outras “instituições de ensino” mais eficientes do que empresas que hoje vendem diplomas.
Para refletir, assista esses dois vídeos que o Professor @dtapscott, da Faculdade Twitter, recomendou:

15 comentários em “Twitter: minha segunda faculdade”

  1. Amigão,
    não sejamos tão radicais e não generalizemos. Há faculdades e faculdades, assim como há MBAs e MBAs.
    Concordo que o Twitter, como uma conversa entre amigos, pode motivar alguns a buscarem mais conhecimento, pesquisarem e com isso evoluírem. Neste caso o Twitter e as demais redes sociais levam vantagem por ser mais fácil “conversas” com pessoas inspiradoras através deles do que pessoalmente, mas isso não funciona para todos.
    Sem contar que não são muitos os que sabem separar o “joio do trigo”. Estudar pelo Twitter pode ser até pior do que estudar pela Wikipedia, ou pelo Google, pois o mais importante é saber identificar quais idéias realmente possuem valor.
    Pessoas com maior facilidade e tendência para serem auto-didatas irão longe com as redes sociais, mas existem outras pessoas que precisam de professores para assimilarem conteúdos. Se sentem cheios de dúvidas e nem sempre os “gurus” respondem questionamentos. Ao menos eu já mandei 3-4 questionamentos para ditos “gurus” de redes sociais e eles não me responderam.
    Lógico que da mesma forma existem professores e “professores”, sendo que uma das funções do professor é instigar os alunos a pesquisarem, a buscarem conhecimentos. O que não se pode mais aceitar são aquelas aulas do século passado, onde o professor entrega tudo mastigado e os falastrões travestidos de alunos não lêem nenhum texto, não resolvem nenhum exercício, não estudam nada e depois ainda se acham injustiçados de serem reprovados nas avaliações.
    Acho complicado que existam professores focados apenas na hora-aula, pois eles precisam ser bem ruins para isto. A hora-aula é MUITO inferior à hora-técnica e só pode ter este tipo de interesse nela quem for um péssimo técnico.
    Sou professor de graduação e especialização, trabalho em mais de uma instituição de ensino e tenho vários amigos que são professores também. Não serei hipócrita de dizer que nunca ouvi falar disso ou dizer que isso não exista, pois existe e até é bem comum. Só digo que não podemos generalizar, pois ainda que restem apenas algumas ilhas de estudo e real difusão de conhecimento, elas existem.
    Infelizmente há instituições antigas (tradicionais) que voltarem seu foco apenas a resultados financeiros e parecem estar mais interessadas em “vender” diplomas do que em ensinar. Agora o mais frustrante é ver que há pessoas interessadas em “comprar” estes diplomas. Pessoas que realmente não querem aprender nada, desejam apenas colocar ele no CV. Lamentável isso…
    Em alguns locais o que vemos é o império da mentira. Um mente que ensina, outro mente que estuda e outro mente que o diploma terá valor depois. Claro, ele terá valor e em alguns casos muito valor, para entrar na empresa, mas de nada adiantará quando vier à tona a falta de conhecimentos. Conheço pessoas que sempre entrar em vagas ótimas, com altos salários, mas nunca duram mais de 6 meses. Por que será? Porque possuem ótimos currículos, mas péssimos conhecimentos técnicos…
    Em resumo, concordo contigo no tocante ao fato da venda de diplomas, cada vez mais comum, mas não quanto à generalização do fato.

    1. Oi Paleo!
      O post fala sobre experiências minhas, não estou generalizando – até porque o mundo não é preto ou branco: existe toda uma “escala de cinzas”.
      Claro que existem instituições sérias, professores dedicados e alunos interessados. Cito isso no próprio post.
      Além disso, eu mesmo sou professor de pós-graduação e faço meu trabalho com muita paixão. Tenho alunos que motivam a me superar, através de seu interesse, dedicação e potencial. Acredito nisso tudo, senão não estaria fazendo, concorda?
      Por fim, a reflexão que convido a fazer é sobre o mecanismo de “certificação do conhecimento”, que hoje está restrito às instituições de ensino.
      Repito as palavras que escrevi à Regina no Facebook: “Será que no futuro teremos algum mecanismo através do qual este tipo de certificado será emitido realmente com base no conhecimento adquirido (não importa como)?”

      1. Palma,
        isso já existe e faz tempo. De acordo com as normas do MEC, podes eliminar quaisquer disciplinas com base em conhecimentos prévios (adquiridos onde quer que seja), caro que as limitações aqui, são:
        1) só consegues eliminar disciplinas do programa do curso, ou seja, não há como te certificares em assuntos que ainda não constem do programa;
        2) este é um procedimento pouco divulgado, porque quando prestas as provas sem cursar a disciplina não pagas o valor dela.
        Outra situação possível é a obtenção do título de “notório saber”, através do qual obténs o grau sem prestar provas, nem assistir a aulas, precisando apenas ser reconhecido por uma banca da universidade.
        Um problema que vejo é a grande quantidade de instituições de ensino sendo aprovadas. Só poderia ter uma grande quantidade de “caça-níqueis” entre elas, pois são muitas e os profissionais bons são poucos. Sou do tempo que sem especialização era muito difícil alguém ser professor de graduação, na especialização então era quase impossível de entrar sem o mestrado. Hoje tudo mudou, pois já está ficando comum em algumas instituições se encontrar graduados ministrando aulas na graduação e especialistas na especialização.
        De qualquer forma, em um país onde é proibido por lei de se ensinar os filhos em casa, será complicado o reconhecimento amplo e irrestrito de conhecimentos obtidos fora da “academia”.

  2. Muito bacana essas suas considerações Luciano. Eu concordo com você quando diz que essas experiências que estamos tendo com Twitter, Facebook e afins são verdadeiras faculdades. Ainda não tive a oportunidade (financeira) de fazer um MBA, mas pretendo porque acredito que ainda se possa tirar alguma coisa útil, além do canudo. Nem que seja op network físico. Mas o estilo auto-didata que adotei tem me sido muito enriquecedor. Outro dia ouvi, numa roda de conversa, algumas pessoas dizerem que as redes sociais estão perdendo seu valor, sua razão de ser e que daqui a pouco serão ntotalmente extintas porque não acrescentarão mais nada. Eu fiquei meio chocada e fiz cara de “blasê”. Não acredito nisso. Acho que, como você disse, se tivermos critérios bem definidos sobre quem seguir e o que ler, essas ferramentas só tendem a nos agregar conhecimentos. Até mais por conta da inexistência de barreiras, como a que hoje me impede de fazer um curso presencial. É isso, parabéns e mais uma vez obrigada pela contribuição. Abraços

    1. Oi Janaína!
      Infelizmente, no Brasil tem se tornado comum o pessoal ouvir o galo cantar, não saber aonde e ainda querer posar de “expert” nas rodas de conversa… esta de dizer que “as redes sociais estão perdendo seu valor” é uma pérola (reversa).
      Provavelmente quem diz isso está acostumado a lidar com “modinhas corporativas” e fazer as coisas porque os outros estão fazendo, “brincando de empresinha” enquanto a próxima moda não vem para substituir o “passatempo” atual.
      As Redes Sociais sempre tiveram força e sempre terão. As Mídias Digitais Sociais (estas sim são recentes) estão simplesmente aumentando a interação destas Redes Sociais.
      O que importa é que você está sabendo desfrutar esses benefícios e estará bem posicionada em termos de relacionamentos e conhecimento. Já o pessoal da roda… 😉

  3. Olá Luciano, Eu só tenho a agradecer os criadores do Twitter, Facebook, Orkut e muitos outros, Porque nunca tive tão perto de pessoas conhecidas, inteligentes e com tanto conhecimento para passar como agora. E não tem jeito quanto aos cursos precenciais e pagos por ai… é a aquela velha história quem faz a faculdade são os alunos, ou seja a interpretação que tenho dessa frase é o seguinte: Se nós (digo eu) não aprender a ser auto-didata não irei a lugar nemhum.
    Se eu for ficar esperando professores para entregar o conteudo e esperar que eles relsovam tudo, estarei frito e não aprenderei nada.

  4. Palma,
    excelente post. Achei muito interessante e sincero esse trecho: “Vejo muita gente preocupada com a educação dos filhos e seu preparo para o futuro. Mas não se prepara alguém para o futuro olhando prá trás.”
    Concordo e acredito muito no que falou. A venda de “papel” por parte das “universidades” é preocupante. Particularmente acho até meio clichê o título MBA (que me perdõe quem tem), meio modismo.
    Me considero um auto-didata e acredito na força coletiva e colaborativa que a web, através principalmente das mídias sociais, tem hoje em dia.
    T+!
    @contatolucas

  5. Palma,
    Concordo com tudo que foi dito sobre as forma de obter e difundir conhecimento. Essa percepção de que não importa onde estou fisicamente está modificando todo meu modelo de vida.
    Eu fiz 5 cursos de pós-graduação, trabalhei como professor de graduação e pós-graduação. Só tenho a completar que o outro lado (do professor) pode ser mais frustante ainda.
    Imagine uma turma que não deseja nada a mais do que o diploma. Que no primeiro dia interrompe a apresentação da disciplina para perguntar como é a prova, e já emenda dizendo que trabalham o dia inteiro e que não tem tempo para fazer muitos trabalhos. Para finalizar, imagine ter que reprovar 1/3 dos alunos por plágio, por causa de um artigo de 3 páginas que foi anunciado no início do semestre…
    Hoje o professor precisa ser um apresentador com vocação a comediante, além de apresentar algo realmente novo e intrigante aos alunos. Não é fácil manter a concentração das pessoas na sua fala e em alguns PPT´s uma vez que todos estamos acostumados a fazer 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo.
    Eu e alguns colegas temos recusado muitas aulas (e algum desesperado/despreparado as pega por um valor ridículo), e tirei a graduação dos meus planos. Enquanto tiver a sorte de encontrar os alunos que tenho encontrado continuarei ministrando aulas de pós. Se um dia não encontrar mais estes alunos, continuarei com os treinamentos, onde os alunos sabem que investiram bastante, que serão cobrados por aquele conhecimento assim que acabar o curso e que precisam se concentrar e dedicar às aulas somente por alguns dias.
    Quanto aos filhos… é triste ver como as crianças sabem cada vez menos. Ainda espero me dedicar a essa questão em um futuro próximo.
    Um abraço,
    Fernando

    1. Olá Fernando,
      Obrigado pelo comentário e pelo seu depoimento.
      Entendo sua colocação em relação à banalização causada pela indústria do diploma. É realmente frustrante e muito injusto com quem leva a coisa a sério (tanto para o professor quanto para o aluno).
      Acredito que o mundo esteja passando por uma nova fase humanista (se eu fosse mais místico mencionariam a era de Aquário…).
      O culto à produtividade desenfreada vem demonstrando sinais de desgaste. Muitas pessoas ficaram cegas (e doentes) por conta da neurose por números crescentes.
      Para falar em sustentabilidade, temos que assumir que produzimos mais do que o necessário… e por ganância!
      As mudanças também devem afetar a área da educação.
      Com maior foco no que a pessoa É e menos no que ela TEM (no caso, diplomas adquiridos “passando na prova”), provavelmente teremos professores que exercem sua profissão acreditando no que fazem (e exercendo-a com paixão), e alunos motivados a adquirir conhecimento de verdade, e não pensando só num certificado para facilitar suas negociações com os RH’s.
      Ainda há esperança, e a próxima geração pode ser bem melhor do que a nossa. Cabe a nós ajudá-los e orientá-los para que não cometam os mesmos erros que cometemos.
      Para passar um sinal dessa esperança, deixo um link para um artigo do excelente Don Tapscott:
      http://www.dnaindia.com/world/interview_the-net-generation-is-the-smartest-generation-don-tapscott_1433231
      Abraço!

  6. Palma,
    Tudo tranquilo? Seus posts sempre são interessantes e polemicos, tenho certeza absoluta que voce não tentou passar a verdade absoluta mas… Voce deixou claro que um MBA não servirá para nada nos próximos anos. Concordo e discordo em alguns pontos. No inicio, era necessário ter segundo grau completo e datilografia, depois nivel universitario, pos-graduação (alguem ainda faz???), MBA, PMP (alguem ainda se arrisca em fazer?), e outras sopa de letrinhas que, em grande parte, tem como objetivo ganhar dinheiro e/ou jogar dinheiro fora; depende do lado em que a pessoa se encontra.
    Sempre achei MBA um “produto” para “ensinar ao pessoal de Exatas como trabalhar o lado Humanas”. A grande maioria das pessoas que eu conheço fizeram MBA por isso.
    A banalização está em alta, hoje pedem estagiário cursando MBA. Outro dia fiquei na porta de um MBA esperando minha esposa me pegar de carro, e reparei a idade dos frequentadores: 80% tinham cara de recém saidos de uma “facul”. Alguns “perdidos” nessa multidão eram “senhores” como eu e voce que buscavam um algo mais em suas carreiras.
    Em determinados momentos, um MBA é feito mais por exigencia do crescimento financeiro do que crescimento profissional no que tange ao conhecimento. Neste ponto, se obtém muito mais conhecimento em twitter, facebook, blogs, etc.. do que em qualquer sala de aula. “Sala de Aula” é um processo sincrono na maior parte das vezes: Aluno senta -> professor divaga sobre um tema -> fim de aula -> ir para casa -> fechar o processo. Dificilmente um professor está atuando em formato assincrono, “chamando” os alunos (ou aprendizes??) para trocar idéias, experiencias, etc… afinal o professor (ou mestre – de Mestrado) não é o dono da verdade e senhor absoluto.
    Resumindo, o problema não é o MBA; o problema é o ser humano que aprende de forma sincrona na maior parte das vezes. Ser autodidata é, na maior parte da vezes, um aprendizado eficaz mas… sincrono. Um aluno na sala de aula é, na maior parte das vezes, um ouvinte sincrono quando tem toda a oportunidade do mundo para fazer um processo assincrono.
    O dia que mudarmos esse formato de ensino e aprendizagem, certamente traremos para o MBA, Pos-Graduação, etc… o modelo ideal e perfeito de ensino aonde todos interagem e todos saem vencedores.
    Abraços,
    Alexandre Lopes

    1. Olá Alexandre,
      Só discordo com sua colocação que “MBA é um ‘produto’ para ensinar ao pessoal de Exatas como trabalhar o lado Humanas“.
      O MBA trabalha o lado esquerdo do cérebro. Totalmente focado em produtividade, aumento de lucros, ficar mais rico, ter prosperidade financeira. Não há nada de “Humano” nisso. Os objetivos são totalmente materiais. Não acho a proposta nem um pouco “humanista”.
      Só para dar uma idéia, fiquei chocado com um professor que introduziu o termo “o mundo é mau“, repetido freneticamente por muitos alunos, e por ter “ensinado” que quando se percebe que um projeto está fadado ao fracaso, deve-se procurar um “trouxa” para passar o problema adiante.
      Não é muito humano, concorda?

    1. Obrigado Matheus. Curiosamente, estive há poucas horas com amigos falando sobre este assunto num happy hour…
      Acredito que as empresas já estão começando a diferenciar os profissionais que “tem faculdade” e os que “fizeram faculdade” (e a mesma coisa se aplica a MBAs).
      Não há mais margem para máscaras. Num cenário onde produzir é necessário, papéis sem lastro não garantem mais ninguém. Não por muito tempo…

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