Twitter

As Redes já estão mudando o mundo

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Esta semana foi recheada de eventos: Simpósio do Gartner, Evento anual da Microsoft, Seminário sobre a Sociedade em Rede e a Educação na Vivo…
O que não dá para não notar são as mudanças que vêm acontecendo por conta da potencialização das Redes Sociais através de Mídias Digitais. Acompanhe estes 2 casos:

1. Swarming

No slide 49 de sua apresentação sobre Netweaving, Augusto de Franco coloca que o Swarming ocorre quando “distintos grupos e tendências, não coordenados explicitamente entre si, vão aumentando o alcance e a virulência de suas ações…”.
Foi o que aconteceu neste domingo. Muitas pessoas vêm de diversos lugares do Brasil para eventos anuais de grandes empresas. Normalmente, estas pessoas chegam no dia anterior e hospedam-se em hotéis próximos ao local do evento. Essa dinâmica se repete há anos.
No entanto, este ano foi diferente, e a mudança tem um nome: Twitter.
As pessoas que participam de um evento já formam um “Cluster” (vide apresentação do Augusto), e com isso já estão, de certa forma, conectadas. Com o novo hábito de “tuitar”, conforme chegavam a São Paulo e ao hotel, as pessoas atualizavam seus seguidores via Twitter e faziam “checkin” no Foursquare (normalmente integrado ao Twitter).
Começaram a surgir tweets perguntando quem estava no shopping da região, e pessoas que só se conheciam virtualmente (ou que nem se conheciam, mas tinham um interesse comum – o evento) começaram a se encontrar em uma chopperia. Isto gerava mais tweets, e os tweets atraíam mais pessoas para o grupo. É curioso notar que a palavra “tweet” (piado) refere-se a um som emitido por animais, com fins de localização…
Conclusão: Nada menos do que uma mesa de 27 pessoas se formou. Certamente o evento foi muito mais proveitoso para cada um deles!

2. #PZGeeK

O #PZGeeK foi um evento organizado pela Comunidade Técnica no formato “Tweetup” e aconteceu ao final do primeiro dia do evento anual da Microsoft, o TechEd.
Não houve convite, não houve formalidade, não houve “coordenação explícita”. O encontro foi anunciado no Facebook e divulgado via Twitter. Em termos de “organização”, tudo o que foi feito foi ligar para uma pizzaria próxima o local do evento, reservar o espaço e negociar um preço fechado para facilitar a logística.
Entre Twitter, Facebook e divulgação “boca-a-boca”, 81 pessoas participaram do #PZGeeK, conhecendo-se, integrando-se e fortalecendo os laços de relacionamento.
Houve até a apresentação de uma proposta de integração das Comunidades Técnicas regionais, para formar um grande Hub para a Comunidade.
Estes 2 fatos deixam bastante claro que a maneira de se relacionar está mudando (e para melhor) com a utilização das Mídias Digitais como facilitadoras da integração entre pessoas. A experiência de eventos está mudando.
A maneira de fazer negócios deve acompanhar esta mudança.
E você? Está participando disso tudo? 🙂

Twitter: minha segunda faculdade

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Em 1990 formei-me Engenheiro pela E. E. Mauá. Com muito orgulho e muito, muito suor.

Tive o privilégio de poder estudar até os 22 anos, em período integral – alguns dias das 7:30 às 19:30.
O que vivi nos 5 anos de faculdade foi muito intenso: professores altamente qualificados, a maioria com uma tremenda paixão em transmitir tudo aquilo que sabiam.
Muita leitura, muito estudo em grupo, muitos trabalhos, muita prática em laboratório.
No ano passado, comecei a cursar um MBA. Estava preparado para reviver aqueles momentos de muita dedicação e enorme aprendizado.
#FAIL
O que presencio é um cenário totalmente diferente. O processo é mecânico e o que está sendo vendido é um papel, não o aprendizado.
Por conta da desilusão, minha dedicação passou a ser pífia e meu aprendizado quase nulo. Ainda assim, as notas são muito superiores às da faculdade! :O
Ok, 20 anos se passaram e eu posso ter mudado. Mesmo assim, tenho certeza que o problema não são meus olhos, mas sim o modelo. Professores estão lá pelo preço pago por hora e os alunos pelas 3 letrinhas.
Recomendaram-me não criticar o modelo para não desvalorizar o título que estou “comprando”. Só que não consigo deixar de ser franco… prefiro dizer eu mesmo que um MBA no Brasil hoje é um título fictício do que gabar-me por obtê-lo e depois descobrirem que aquilo não passava de uma maquiagem.
Peço desculpas aos portadores de MBA que fizeram cursos sérios, mas com a atual venda de títulos, este diploma deve perder seu valor em menos de 5 anos.

Minha segunda faculdade é o Twitter

Felizmente, obter uma boa formação ficou muito mais fácil e acessível.
Mesmo que você não seja um auto-didata, através de ferramentas como o Twitter você pode participar de conversações com referências na sua área de interesse. A quantidade de links para material de altíssimo nível é impressionante quando você segue as pessoas certas.
O mais interessante é que você não precisa pagar uma mensalidade salgada para seguir referências como @dtapscott, @briansolis @simonsinek ou @danielpink.
“Mestres” como ele estão sempre oferecendo pequenas lições em 140 caracteres, muitas vezes com links para material que vale uma aula.
Tenho consumido muita informação desta forma, com a vantagem de poder até mesmo interagir com estes “feras”. Acredite: se você fizer uma observação ou crítica acertada, eles respondem!
Desta interação, tanto com “gurus” quanto com pessoas com quem você acaba se conectando por conta dos interesses comuns, surge uma troca de informação, ideias e experiências fantásticas. Sugestões de livros, artigos, monografias…
Voltei a ler tanto quanto nos tempos de faculdade. Ou melhor: muito mais, porque as barreiras de custo ou indisponibilidade em biblioteca praticamente não existem mais. Posso afirmar que venho absorvendo conhecimento num ritmo que nunca tinha experimentado antes.
Para mim, este processo é uma Faculdade. Não tem vestibular, não tem provas, não tem data de graduação, mas tem o valor de uma Faculdade. Muito mais que o papel que receberei em abril, escrito “MBA”.

E nossos filhos?

Vejo muita gente preocupada com a educação dos filhos e seu preparo para o futuro. Mas não se prepara alguém para o futuro olhando prá trás. O que funcionou para nós pode ser um grande fracasso para nossos filhos.
Claro que uma boa educação formal continuará tendo valor, ainda mais se for realizada em instituições com paixão pelo que fazem, como a Mauá que vivi no final dos anos 80. Mas será suficiente?
Nossos filhos disputarão o mercado com muita gente formada na “Faculdade Twitter”, “Universidade Facebook” ou outras “instituições de ensino” mais eficientes do que empresas que hoje vendem diplomas.
Para refletir, assista esses dois vídeos que o Professor @dtapscott, da Faculdade Twitter, recomendou:

O segundo pilar: Comunidades

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Ultimamente tenho dito que o uso de Mídias Sociais em empresas deve se basear em 3 pilares: Comunicação Social Externa, Comunidades e Redes Sociais Internas.
3 pilares das mídias sociais
Neste final de semana aconteceu um evento que foi completamente baseado no segundo pilar (Comunidades):  o Prudente Tech Day 2010, realizado na Faculdade de Informática da UNOESTE.
Apresentei um “Zen Talk” sobre Redes Sociais com um enfoque um pouco mais “teórico”, tentando mostrar como usufruir dos benefícios das Redes – seja em seu favor (pessoal) ou em favor de sua empresa. Este post, porém, não é sobre este tema, mas sim sobre a mágica que acontece quando uma Comunidade se mobiliza.
Os números do Prudente Tech Day 2010 (a.k.a. #PTD2010 no Twitter) impressionam:

  • 843 participantes
  • 650 Kg de alimentos arrecadados*
  • 16 palestras em 3 auditórios simultâneos, totalizando 20 horas de palestras em 1 dia
  • Cobertura dos 2 jornais locais: O Imparcial e Oeste Notícias

O evento foi transmitido ao vivo pela Internet através do Twitcam.
Tudo isso realizado por integrantes da Comunidade Técnica, ou seja, profissionais apaixonados por tecnologia e pelo que fazem, que querem compartilhar seu conhecimento e ainda contribuir para a comunidade local (sugerindo aos participantes a doação de 1 Kg de alimento).
Toda esta paixão e capacidade podem ser canalizadas por empresas inteligentes, como foi o caso da SolidQ, que além de patrocinar os custos de transporte e acomodação de 15 palestrantes, esteve presente através de seu CEO Global, Fernando Guerrero, e seu CEO para América Latina, Eládio Rincón.
Tive o prazer de conversar bastante com os dois, que mostraram que a SolidQ é definitivamente uma empresa em Rede e com uma filosofia moderna, ao contrário do tradicional modelo hierárquico de poder e controle.
O retorno em termos de imagem é incomparavelmente maior do que o investimento realizado. A conexão estabelecida entre a SolidQ e a comunidade é definitivamente algo genuíno e duradouro.
Parabéns à SolidQ por proporcionar, mais do que simplesmente o evento e a doação de alimentos, o exemplo de como uma organização antenada pode utilizar as Redes Sociais, as Mídias Sociais e a Comunidade para trazer benefícios a todos.
* O valor divulgado no jornal era parcial e não contabilizou as últimas contribuições, que incluíram doações pessoais do CEO Global  e CEO para América Latina da empresa SolidQ.

Net Neutrality: Liberdade em risco?

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A semana começou com as discussões envolvendo Google e Verizon sobre Net Neutrality.

E o que é Net Neutrality, afinal?

Este conceito é o que faz da Internet o que ela é hoje: um ambiente democrático onde todos têm total liberdade de expressão. Na rede, somos todos iguais. Meu perfil no twitter tem direito aos mesmos 140 caracteres que o do Presidente da República. Posso assistir no Youtube os mesmos vídeos que um executivo indiano ou um aluno canadense. Posso baixar a mesma versão de um software livre que se pode baixar em um telecentro ou em uma lan-house.
Além disso, se eu e você contratarmos conexões à Internet com a mesma taxa de transmissão (2 MBit/seg, por exemplo), devemos poder nos comunicar – entre nós – a esta taxa*.
Para completar, as empresas que fornecem acesso à Internet não devem bloquear ou limitar o fluxo de informações de acordo com sua natureza. Por exemplo: um provedor não pode impedir que um usuário, ao digitar o nome de um provedor concorrente em seu browser, acesso o site do concorrente. Mais do que neutralidade, nesse caso estamos falando em ética, concorda?

E o que está em risco?

Apesar da Google ser uma das maiores defensoras da Net Neutrality, esta semana a empresa manteve discussões com a Verizon para atuar de forma diferente nas conexões wireless. A proposta é implementar serviços com níveis de qualidade diferenciados, onde quem pagar mais receberá as informações com prioridade.
Note que é diferente de pagar mais para uma taxa de transmissão maior. Estamos falando em pagar mais para ter maior prioridade na rede. É como implementar uma via pedagiada onde você pode andar a 120 Km/h, enquanto na não-pedagiada (com as mesmas características técnicas), o limite é 90 Km/h. Você já viu esse filme em algum lugar, né? Gostou?
Provavelmete haverá duas correntes para esta resposta: a dos mais abastados, achando que é justo – afinal estão pagando – e a dos menos abastados achando que a medida estratifica a sociedade em grupos de quem pode e de quem não pode.
A grande verdade é que se hoje somos todos iguais na rede, a quebra da Net Neutrality passa a permitir que uns sejam “mais iguais” do que os outros.
Se o poder econômico começar a ditar a prioridade para acessar a informação, ou pior, permitir até mesmo o bloqueio de tráfego que não seja interessante do ponto de vista econômico, podemos perder nossa maior conquista do século XX – a Internet e a sua liberdade de expressão intrínseca.
Claro que o que move todo esse movimento são interesses econômicos. Uma empresa de telefonia, por exemplo, pode cobrar dezenas de reais por um minuto de ligação para o exterior. Tecnicamente, os bytes que trafegam entre os países são exatamente os mesmos que trafegam via Skype, sem custo adicional para quem já paga a conexão à Internet (muitas vezes para a mesma empresa de telefonia). Sem Net Neutrality, este tráfego poderá ser limitado, ou até mesmo bloqueado, para garantir a gigantesca margem de lucro antes praticada para este serviço. O benefício da inovação e da tecnologia, até agora desfrutado pelo cidadão comum, será confiscado pelas empresas e tarifado com o mesmo peso do passado.
Os grandes provedores podem passar a cobrar uma tarifa “premium” para liberar o serviço – um verdadeiro pedágio numa infovia onde antes trafegava-se de graça. E não há margem para alegar que somente a venda do acesso à Internet não garante a sobrevivência dessas emrpesas, porque até pouquíssimo tempo atrás todos queriam este filão.
O grande problema é – de novo – a centralização, a concentração de poder. Enquanto eram muitos provedores pequenos, havia competição. Com as tão badaladas “mega-fusões”, o oligopólio se re-estabeleceu e a linha divisória entre os que têm e os que não têm volta a ser riscada de forma coronelista. O que era concorrência virou conferência…
Como fica o futuro das mídias sociais se aquele garoto que quer se expressar “xingando muito no Twitter” tiver que pagar para ter seu tweet publicado?
Você não acha que temos fazer um movimento aqui também, pela Neutralidade da Rede Brasileira?
* Normalmente os contratos com provedores garantem uma fração da taxa nominal e possuem valores distintos para o upload e download.

Gerenciamento de Crises em Mídias Sociais

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Eu não sou o maior fã da Rede Globo. Muito menos do Galvão Bueno.
Que ele é uma figura arrogante e antipática não é nenhuma novidade.
No Orkut, são 129.525 pessoas em comunidade contra ele X 4.412 a favor*.
Agora, avaliando a atuação dos marketeiros da toda-poderosa emissora, percebe-se que eles estão preparados para gerenciar crises em mídias sociais.

A Crise “CALA BOCA GALVÃO”

Enquanto havia o controle do canal de comunicação (TV), o fato de 30 pessoas odiarem o Galvão para cada uma que o apóia não era um problema. A Fórmula 1 só passa na Globo, então quem gosta do esporte tem que engolir o dito cujo. Os gritos contra ele nos estádios são editados e só ficam os flashes de “Galvão, filma eu” (o assassinato à língua não me espanta).
Já nas Redes sociais, as coisas mudam. Não dá para exercer o poder e controle típico da Globo, e com isso o “CALA BOCA GALVÃO” foi parar no topo dos Trending Topics (TT) do Twitter desde o início da Copa e também no New York Times. A até agora não saiu da primeira posição!
Nem mesmo a tentativa de apelar para alguns “galãs” para plantarem um “FALA GALVÃO” funcionou.
Enquanto eram só as Redes Sociais, Globo e Galvão não se mobilizaram. Ele chegou até a declarar não saber o que é TT do Twitter!
Foi só o Brasil estrear na Copa e… BANG! Tá lá uma faixa, no meio da tela, com o “CALA BOCA GALVÃO”!
CALA BOCA GALVÃO
Aí “o bicho pegou”! “Invadiram o terreiro”!
A partir daí a Globo deu importância ao fato e tomou algumas ações. Efetivas, diga-se de passagem…
Driblou a faixa com cortes estratégicos. Estudou o estrago e planejou uma resposta que apesar de não convencer a todos (eu sou um dos “não convencidos”), foi bastante eficaz. Talvez MUITO eficaz, dadas as circunstâncias e a abrangência (global) do “movimento”.
O discurso foi bem preparado. Começou invocando a imagem de um ídolo imaculável (Ayrton Senna), carimbando o falecido como “amigo”. Apesar do Galvão adicionar sua pitada de arrogância mencionando seu filho [tentativa de chamar os twitteiros de crianças?], a decisão tomada foi correta: não negar (mais) os fatos, levar na esportiva e até tentar pegar uma caroninha.
Isso não tirou a frase dos TT do Twitter, mas aliviou a saia justa.
A Globo reconheceu o “movimento”, fugiu do confronto direto e com isso reduziu o stress da situação (na medida do possível, claro).
No geral, o gerenciamento da crise foi bem profissional e os resultados foram bons.
Isso mostra que grandes empresas (mesmo as mais tradicionais) estão se preparando para situações como essa, pois pode acontecer com qualquer um.
Afinal, a meteorologia pode errar – e nunca se sabe quando pode acontecer (ou não) uma #ChuveDeTwix em sua marca.
Mesmo sem ser fã, parabéns à Globo.
Mas por favor, CALA BOCA, GALVÃO!
* Considerando as comunidades das 2 primeiras páginas do Orkut em 16/6/2010.
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Socialmedia não é Big Mac

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Que Redes Sociais são o discurso da vez em rodas de executivos antenados não é novidade. A grande questão agora é fazer este assunto sair da roda de discussão.
Criar um perfil no Twiter ou no Facebook não é entrar nas Redes Sociais. Antes disso, as empresas precisam responder uma pergunta muito básica:
Onde é que eu quero chegar?”.
Gato de CheshireJá que o cinema nos fez lembrar da fábula da Alice, vale o conselho do Gato de Cheshire – “Se você não sabe onde quer chegar, não faz diferença por qual caminho você vá”. Pode ser Twitter, Facebook, Orkut, Foursquare, Fóruns, Hotsites ou até mesmo offline; sem um objetivo, um destino, não existe caminho certo ou errado… Só que normalmente dá errado! 😉
Se já não é fácil dar esse passo dentro da empresa (normalmente os departamentes estão entrincheirados nas atividades operacionais e tudo que é “novo” fica para a próxima reunião), imagine colocar um plano de ação em prática.
É aí que toda cautela é pouca! No mundo dinâmico que vivemos, é óbvio que tem muita gente querendo explorar os “oceanos azuis”, e a aplicação de Redes Sociais em benefício das empresas é um deles. E também é óbvio que existirá todo tipo de profissional se atirando neste oceano (sabendo ou não nadar).

Esteja alerta!

Um jeito “fácil” de vender um produto é colocá-lo numa embalagem atraente e praticar um preço convidativo.
Para quem compra, no entanto, a escolha depende de como este comprador olha para a própria empresa (e se ele quer que ela chegue em algum lugar).
Se você vê a sua empresa como aquela pessoa chata do setor que faz aniversário hoje, então qualquer “lembrancinha” resolve. Bem embrulhadinha e com um precinho camarada, cumpre a “obrigação” do presente.
Twitter Facebook ComboIsso acontece quando um Diretor “pede” uma iniciativa em Redes Sociais e o seu subordinado precisa apresentar “alguma coisa”. É provavel, nesse tipo de empresa, que daqui a 6 meses a “moda” será outra e que os investimentos em Redes Sociais acabem indo pelo ralo, sem trazer nada de efetivo para a empresa a não ser a continuidade daquele Diretor e de seu subordinado nos respectivos cargos.
Este é o mercado para alguns “profissionais” que venderão “uma conta no Twitter”, “um perfil para a empresa no Facebook” e outros “projetos” do gênero. Poderão criar até mesmo alguns Combos: Compre 2 contas no Twitter e um perfil no Facebook e leve uma landing page grátis…

Mas eu acredito! Quero algo com resultados, e duradouros!

Se você pensou assim, fico feliz por sua empresa. E claro, o primeiro passo – como diria o Gato – é definir os seus objetivos. Parece fácil e até mesmo óbvio, mas não é sempre tão simples assim!
O ideal é que você já tenha se familiarizado com as principais plataformas e discutido os principais conceitos de Redes Sociais, para então cruzar toda essa informação com o negócio da sua empresa e criar um projeto de verdade, com início, meio, mas acima de tudo, um fim bem definido! Talvez você precise de ajuda profissional já nesta etapa.

E agora, qual o caminho?

Essa é a hora que você mais sente saudade do Gato… você vai ter que definir sua estratégia, e esqueça a hipótese de terceirizar isso. Auxílio profissional pode ser muito bem-vindo, mas você terá que estar de corpo e alma nestas reuniões. Ou você realmente acha que um consultor externo ou uma agência conhecem mesmo o seu negócio, melhor do que você? (se você realmente acredita nisso, é hora de começar a se preocupar!)
Apesar desta fase ser aquela de maior ansiedade (porque ainda está difícil ter certeza que o lugar que você definiu como objetivo é o lugar certo), é também a parte mais interessante do processo, porque é onde dá para colocar a criatividade em ação. Você vai avaliar se já possui uma comunidade, se deve formar uma, se deve utilizar ambientes já existentes, se deve contratar celebridades para se tornar popular, se deve focar em algum público específico, etc. É verdade que isto exige conhecimento da dinâmica das redes sociais (que um especialista pode oferecer), mas também exige um enorme conhecimento do seu mercado, dos seus produtos e dos seus objetivos como empresa. Viu como você é importante naquelas reuniões? 😉

“E você já combinou com os russos”?

Essa é do Garrincha, em 58, quando o técnico Feola o orientou a pegar a bola, driblar os 2 zagueiros russos, ir à linha de fundo e cruzar para o Vavá marcar (não, eu não era nascido, achei isso na Internet).
Só que no nosso caso, todo mundo é russo! Depois de tanto trabalho para definir claramente um objetivo e bolar uma estratégia detalhada para atingi-lo, como ter certeza que dará tudo certo?
Pois bem, você não tem. Mas assim como o Garrincha, você tem talento (senão você já teria parado de ler na parte do presentinho para a chata do departamento).
Correção de RotaSe o primeiro zagueiro não deixasse o Garrincha dribá-lo, ele teria o talento para improvisar, tentar de novo e voltar para o plano original.
No seu caso a situação é um pouco mais complexa, mas nada que um pouco de técnica não resolva. A palavra-chave aqui é monitoramento. Você tem que ter mecanismos para “tirar o pulso” das Redes, tanto antes de começar seu projeto como durante a execução da sua estratégia. Hoje existem ferramentas bastante avançadas (e específicas) para lhe garantir o conforto de um “GPS”. Sem isso, como você vai saber se está no caminho certo? (lembre-se, agora que você já tem um objetivo, o Gato diria que o caminho faz diferença sim!).
Com uma monitoração adequada, mesmo errando o caminho, o mundo não está perdido. Quanto melhor seu monitoramento, mais rapidamente você perceberá que está saindo do caminho e mais rapidamente corrigirá sua rota (usando, é claro, todo seu talento!).

Quer dizer que dá trabalho?

Cá entre nós… você acredita mesmo que tem boi gordo que pesa pouco?
Claro que dá trabalho, e claro que não se “compra Redes Sociais” como se compra sanduíche. É um projeto como outro qualquer, e que obviamente exigirá estudo, empenho, dedicação, paixão. Por isso é importante ter uma equipe que gosta do que faz. Se as pessoas acreditam no que estão fazendo, mesmo sendo algo complexo elas não considerarão aquilo um “trabalho pesado”. Será uma realização pessoal que – acredite – pode trazer muitos resultados positivos para a sua empresa.
E nisso, você acredita?
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O [novo] Papel da Imprensa

Notícia no JornalSe você viveu no século passado deve se lembrar – mesmo que através dos gibis – da imagem do garoto com jornais na mão gritando: EXTRA! EXTRA!

Esta figura reflete o principal papel da imprensa até então:
descobrir e distribuir notícias.

Quando um fato muito importante era descoberto (algo que configurava um furo de reportagem – e que poderia tirar o rótulo de “foca” de um repórter), a atividade das prensas era interrompida para produzir uma edição “EXTRA” do jornal, contendo a novidade.

O garoto anúnciando aos brados a notícia “quentinha” era a forma de distribuir, da maneira mais rápida possível, o achado.

Até que apareceu a Internet.

Colapso do tempo e do espaço

A comunicação digital pulverizou algumas variáveis, mas a principal delas foi a distância. Não interessa se um vulcão entrou em erupção na Islândia. A informação percorre os quilômetros na velocidade da luz (literalmente), e isso acaba “condensando” também o tempo, porque se s = v * t, uma velocidade altíssima reduz o tempo a quase zero.

Celular ReporterE todo mundo virou repórter…

Adicione a este cenário o fato que praticamente todo cidadão passou a ser um repórter potencial. Deslizou um morro no Rio? O vendedor de uma loja nas redondezas saca um celular, escreve um tweet e sobe a foto num dos inúmeros serviços gratuitos de publicação de fotos.

Até um repórter profissional chegar ao local, a notícia já está atingiu os quatro cantos do mundo!

Então prá que Imprensa?

Pois é… se a descoberta das notícias pode ser feita por qualquer um, se a distribuição é grátis e absurdamente veloz e eficiente, qual o Papel da Imprensa moderna?

Acredito que os novos papéis são:

  • Validação da informação

Apesar das antigas funções de descoberta e distribuição de notícias estarem ao alcance de qualquer mortal, acreditar em tudo que for divulgado como notícia pode gerar problemas. 
A disseminação de falsas notícias (intencionalmente ou não) pode ter grandes impactos.
Vejam a recente confusão nas Bolsas de Valores mundiais, cuja suposta causa foi a digitação incorreta de um caractere (“b” para bilhão ao invés de “m” para milhão).

A Imprensa pode assumir um papel importante – e que já faz parte de seus processos – que é a validação da informação. Checar as fontes, checar os fatos, verificar se não há exageros ou eufemismos. Em outras palavras, garantir a qualidade da informação.

Não vai dar para fazer tudo isso numa velocidade maior do que o Twitter, mas basta ser rápido o suficiente para validar a informação em tempo hábil.
O “cidadão-repórter” vai vivenciar a notícia e vai publicar nas Redes Sociais. O leitor vai recebê-la e filtrá-la de acordo com a relevância para ele. Eventualmente, ele irá interromper suas atividades para tomar uma atitude em relação a esta notícia (nem que seja somente passá-la adiante). Antes disso, se for uma pessoa que zela pela sua reputação, ele irá buscar uma validação da informação. É nesse momento que o representante da Imprensa deve estar preparado, pois este cliente irá acessar seu site para ver se aquilo é mesmo verdade.

  • Divulgação de notícias inacessíveis aos “cidadãos-repórteres”

Nem todas as notícias acontecem ao alcance de qualquer mortal. Nem todas elas fluem em uma linguagem acessível aos cidadãos comuns.
Notícias sobre política ou sobre eventos de acesso controlado vão continuar sendo descobertas por repórteres profissionais.
Entrevistas com políticos ou com celebridades continuarão dependendo dos crachás destes profissionais para abrirem as portas que dão acesso a esta informação.

Além disso, a tradução da linguagem utilizada no ambiente onde a informação foi obtida para uma linguagem acessível às maiorias continará sendo valiosa. Lembram-se da “explicação” da Ministra Zélia sobre o Plano Collor? (Nem a Lillian Witte Fibe entendeu…)

  • Manutenção do histórico

Os repórteres ocasionais publicam “notícias” por instintos muito parecidos daqueles que os levam a divulgar “fofocas”. Eles não têm um comprometimento de manter o histórico destas informações, muito menos de classificar ou agrupar informações relacionadas.

Este é mais um papel que a Imprensa já exerce e que continuará sendo importante para os seus clientes.

Mas… e o Papel?

Além do “Papel da Imprensa” conforme discutido acima… e o Papel da Imprensa, no sentido de meio físico?

Jornal no iPad

Será que os meios digitais vão enterrar de vez o conceito “EXTRA! EXTRA!” através da sua instantaneidade?
Será que dispositivos como iPad e Kindle assumirão de vez o papel do Papel?

E quando isso será uma realidade palpável no Brasil?

Acredito que ainda existam grandes barreiras para a popularização do “jornal digital” fora da tela dos micros:

  • Custo: tanto dos equipamentos quanto dos planos de conexão de dados.
  • Segurança: seria prudente ler jornal num iPad no metrô ou em qualquer lugar público?
  • Conteúdo: será que o conteúdo online já tem a mesma qualidade das versões impressas?
  • Cultura e hábitos: ler no iPad pode ser uma das coisas mais cool atualmente, mas será que se tornará um hábito que sobrevirá aos modismos?

Como sempre, gostaria de ouvir a sua opinião! 😉

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Palestra “O que é Socialcast?” no Web Expo Fórum

Fiquei devendo um post sobre a palestra “O que é Socialcast?” no Web Expo Fórum 2010.

A palestra foi realizada pelo Celso Pagotti, e eu não consegui deixar de participar (mesmo tendo sofrido uma cirurgia para a retirada da tiróide uma semana antes) Amo muito tudo isso! 😉

O Celso apresentou, com sua calma e clareza particular, o conceito de Socialcast: uma forma de comunicação que não é nova, mas que foi potencializada pela popularização da Infraestrutura de Redes Sociais na Internet.

O termo, no começo mais utilizado para o processo de publicação e consumo de vídeos na Internet, toma hoje uma dimensão maior e aplica-se a diversos mecanismos de comunicação, como Blogs, Microblogs, Chats, Wikis, Comunicação Instantânea (Messenger, Yahoo, GTalk), Chamadas de Voz, dentre outros que incluem – porque não – E-mail.

A idéia principal é que “todos falam com todos”, e de forma absolutamente abrangente, rápida e dinâmica, criando uma conversação coletiva que as empresas precisam estar atentas – e participar!

Durante a palestra o Celso e eu apresentamos diversas sugestões para que as empresas dêm este passo com sucesso. Os slides estão disponíveis no Slideshare (vide abaixo).

[slideshare id=3473959&doc=webexpoforumv2-4-100318230011-phpapp01]

Tomei a liberdade de incluir o neologismo na Wikipédia, e se você tem algo a acrescentar (ou revisar), fique à vontade. Pratique você também o Socialcast. O texto original é esse:

Socialcast é um neologismo que surgiu para descrever as mudanças que as Redes Sociais na Internet introduziram na maneira como as pessoas se comunicam e interagem.

O termo poderia ter sido cunhado até mesmo antes da existência da Internet, uma vez que Redes Sociais são compostas, basicamente, por pessoas conectadas umas às outras, independentemente do meio utilizado. Assim sendo, o Socialcast já acontecia no mundo offline – a Internet simplesmente deu uma nova dimensão (e abrangência) a este tipo de comunicação, despertando maior interesse e atenção pelo assunto.

Enquanto o Unicast descreve uma comunicação 1:1 (ponto-a-ponto), onde a mensagem possui somente um transmissor e um receptor, no Broadcast existe um emissor e uma grande massa de receptores para a mesma mensagem (1:muitos). O termo Multicast é similar ao Broadcast (1:muitos), com a diferença que os receptores são uma sub-parte do todo, filtrados normalmente através de um mecanismo de assinatura (“subscription”) para a mensagem enviada.

O tipo de comunicação que se tornou comum nas Redes Sociais na Internet não se encaixa diretamente em nenhum destes modelos. Apesar de toda mensagem específica ter um emissor e um ou mais receptores, ao avaliar de forma mais abrangente as conversações estabelecidas, nota-se a participação de diversos elementos nesta troca de mensagens, constituindo uma comunicação com muitos emissores e muitos receptores. Além disso, é possível que ocorra o envio simultâneo de mensagens por diversos emissores que participam da conversação.

A esse tipo de comunicação (muitos:muitos) foi atribuído o termo Socialcast.

A primeira menção ao termo [ao conhecimento do autor original deste texto] foi no e-book "Do Broadcast ao Socialcast"[1] organizado por Manoel Fernandes com o auxílio de Jorge Félix (autores diversos).

Em 18 de março de 2010, Celso Pagotti e Luciano Palma[2] ministraram uma palestra sobre o tema no evento Web Expo Fórum,[3] em São Paulo, SP.

O evento Web Expo Forum

O evento aconteceu de 17 a 19 de março de 2010  no Centro de Convenções Frei Caneca. Foi excelente em todos os aspectos: da qualidade dos conteúdos apresentados (muito atuais) ao nível dos palestrantes e participantes.
Encontrei lá o Marcelo Thalenberg (a quem devo um obrigado pelo contato que permitiu realizar a apresentação), o Mauro Sant’Anna, o Sérgio Storch, o Marcelo Negrini e o Alexandre Formagio, além de conhecer a Márcia Maria de Matos e de não encontrar os amigos Rodolfo Roim (e aqui vale repetir o agradecimento), Thiago Soares e Andrew de Andrade, que também palestraram.

A palestra do Sanjay Dholakya (Lithium – EUA) foi excelente e mostrou que as Redes Sociais já estão fazendo parte da “vida” das empresas, ao menos no hemisfério norte.

Espero encontrá-lo no Web Expo Fórum 2011! 😉

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Resultados da “Pesquisa” sobre o impacto das Redes Sociais

Readme.1st:Pesquisa” está entre aspas porque tenho consciência que para divulgar uma Pesquisa sobre o tema seria necessário um estudo bem mais aprofundado, com uma metodologia mais formal e uma análise estatística mais rigorosa. O que apresento aqui são os resultados de uma Pesquisa informal.

Histórico

Recentemente, tive que elaborar um questionário para uma pesquisa de mercado. Foi o trabalho final de um dos módulos do MBA que estou cursando. Como o nome já diz, trabalho é coisa chata de fazer, então procurei unir o útil ao agradável: aproveitei para experimentar o Polldaddy, um site que permite que você crie e realize pesquisas de forma rápida e simples, e que se mostrou também muito eficiente!

Objetivo

O tema “Redes Sociais” está em grande evidência, o que faz com que Pesquisas sobre o assunto sejam frequentes. Só que muitas delas têm sua origem nos EUA (aliás, como a maioria das pesquisas). Acredito que o padrão de consumo de Redes Sociais no Brasil e nos EUA seja MUITO diferente, então porque não soltar um “balão de ensaio” e analisar como algumas pessoas no Brasil estão usando as Redes Sociais?

Universo da Pesquisa

Este é o ponto mais questionável da pesquisa – 75 pessoas completaram o questionário.
O número é baixo, pois ele representa as pessoas que consegui abranger com alguns anúncios no Twitter e no Facebook. O lado interessante é que estes foram os únicos mecanismos de divulgação, portanto os resultados possivelmente representam um grupo com um certo perfil: usuários ativos de Internet, interessados em Redes Sociais (senão não responderiam a pesquisa) e provavelmente ligados ao mundo da Tecnologia (setor aonde tenho mais contatos).

Aliás, aproveito a oportunidade para agradecer a você que participou da pesquisa! OBRIGADO! 😉

Resultados

Vamos ao que interessa! Confira os números da pesquisa:

PERGUNTA: Quais ferramentas você já utiliza?

Uso de Ferramentas de Redes SociaisAqui vale uma observação: a pesquisa foi divulgada via Twitter e Facebook, o que provavelmente introduz um vício na amostra.

Nota-se a enorme penetração do Messenger e uma presença não tão massiva do Orkut (apesar de significativa).

O alto índice do Linkedin me impressionou. Parece que o grupo está mesmo “antenado” em relação à carreira 😉

O Google Buzz aparece tímido, mas pela sua “idade”, vale a pena ficar de olho nessa ferramenta que muita gente ainda não absorveu completamente.

Parece que o Myspace não vingou no Brasil (apesar de sermos um país musical), e o Hi5, que fala mais espanhol, não teve grande adoção.

As ferramentas mencionadas como “Outras” foram: Ning (2), Youtube (1), GTalk (1), Formspring.me (1), Last.FM (1), Spaces (1), MeAdiciona (1) e GoodReads (1).

 

PERGUNTA: Quanto tempo você dedica a Redes Sociais? (POR DIA)

Tempo em Redes Sociais

Estes números mostram que as pessoas estão de fato utilizando Redes Sociais. Será que é só moda? Eu acho que não! (Já abordei essa questão aqui).

Num cálculo aproximado, o tempo médio que o grupo passa em ferramentas de Redes Sociais é de 164 minutos por dia!

O que pode estar levando as pessoas a dedicarem 2 horas e meia por dia a Redes Sociais?
Eu acredito num movimento de conexão entre as pessoas, de humanização dos relacionamentos, inclusive os profissionais.
Mas isso é assunto para o livro que escreverei com o Celso Pagotti

E não duvido nada que a última barra (“mais de 3 h”) pode ter sido influenciada pelo pessoal do #MVPSNãoDormem… Rs rs rs…

 

PERGUNTA: Quantos contatos você tem em cada Rede?

Média de Contatos em Redes Sociais

Compilando os valores médios, o fato curioso neste item refere-se ao Facebook. Enquanto Twitter (187), Orkut (168) e Messenger (214) apresentam médias um pouco superiores ao número de Dunbar (150), o Facebook, uma das redes com maior potencial, apresenta uma média de “somente” 80 contatos.

Até o Linkedin apresentou uma média superior (87), mesmo sendo uma rede normalmente utilizada para fins mais específicos (e profissionais).

Google Buzz, Myspace e Hi5 ainda não se estabeleceram.

É bem verdade que o mecanismo para seguir alguém no Twitter é unidirecional (portanto mais simples), e que Messenger e Orkut vêm sendo utilizados há mais tempo no Brasil… mas como será que estes números vão evoluir em um ou dois anos?

 

Contatos em Redes Sociais

PERGUNTA: O que você busca nas Redes Sociais?

O maior interesse nas Redes Sociais foi fazer Contatos para evolução na carreira, mostrando mais uma vez que elas não estão aí para brincadeira!

Em seguida, apareceram (nesta ordem): Reunir pessoas com interesse comum, Contatos com amigos (já existentes), Contato com Clientes, Divulgação Pessoal e Fazer novos amigos.

Re-encontrar antigos amigos despertou “médio interesse”.

O que me surpreendeu foi Divulgação da Marca (Comercial) não ter sido considerado foco, além de Relacionamentos amorosos terem ficado em último lugar, com 72% afirmando taxativamente que não estão nas Redes para isso. (Será que o pessoal está sendo tímido?) 🙂

Interesses nas Redes Sociais 

PERGUNTA: Em que área você acredita que as Redes Sociais terão maior impacto?

Os relacionamentos pessoas foram indicados como área de maior impacto, seguidos pelo comportamento do consumidor e pelas Empresas.

Esta sequência faz sentido para mim, e reforça o que o Celso Pagotti vai expor no Web Expo Fórum em sua palestra “O que é Socialcast?”.
Acredito que a mudança acontece no âmbito pessoal, modificando os hábitos como consumidor, ao que as empresas devem estar atentas para acompanhar.

Achei ruim ver que há pouca visibilidade de impacto das Redes na educação (gostaria de ver um número maior).

Em relação a Governo, o cenário é ainda mais pessimista: Ninguém mencionou as Redes Sociais como ferramenta de impacto no Governo!

Impacto das Redes Sociais

PERGUNTA: Qual o fator MAIS NEGATIVO que você vê nas Redes Sociais?

A dispersão foi indicada como o fator mais negativo das Redes Sociais. Com a quantidade de informações que circulam nestas Redes e com o dinamismo com que isto acontece, esta “vitória” é bastante compreensível.

Em segundo lugar ficou o impacto negativo de uma frase ou foto inadequada, um tipo de preocupação recente e que pode ser determinante, por exemplo, num processo de seleção para um emprego. Num ambiente onde a reputação é uma nova moeda, o ponto é absolutamente válido.

Depois, praticamente empatados, o tempo dedicado às Redes Sociais, Riscos de Segurança e a Perda de Privacidade.

Fatores Negativos das Redes Sociais

PERGUNTA: Qual o fator MAIS POSITIVO que você vê nas Redes Sociais?

A maior unanimidade da pesquisa foi em relação ao que as Redes trazem de bom: o compartilhamento de informações. Sem dúvida, este é o fator que move as Redes e que alavanca o item que ficou em segundo lugar: a conexão entre as pessoas.

Fatores Positivos das Redes Sociais

PERGUNTA: Que tipo de resultado você já obteve através de Redes Sociais?

Agradável surpresa: 49 entre 75 pessoas (ou seja, 65%) já criaram novas amizades pessoais (offline) através das Redes Sociais.

Pessoalmente, venho afirmando que após adotar as Redes Sociais, ao contrário do que poderia parecer intuitivo, tenho tido mais contato offline com as pessoas.
Repare que isso não significa mais contato offline do que online, mas sim mais contato offline do que tinha antes de utilizar Redes Sociais de forma mais estruturada.

Conclusão: As Redes parecem estar nos aproximando, virtual ou pessoalmente, quando comparamos nosso ambiente ao antigo modelo onde as pessoas trabalhavam mais desconectadas e – consequentemente – de forma mais individual, mais solitária. E essa aproximação se reflete no cotidiano, ou seja, em nosso mundo offline.

Os dados interessantes não param por aí. 56% já alcançaram algum tipo de Reconhecimento ou Fama e 45% criaram novas Comunidades, o que demonstra um alto grau de atividade (e resultados) nas Redes Sociais.

Um em cada 4 participantes mencionou que através das Redes obteve aumento de auto-estima, mesma taxa que conseguiu uma maior Divulgação de Marca (Comercial) e até mesmo um novo emprego pelas novas mídias!

Não podemos deixar de notar que 8 novos casais se formaram através das Redes… lembra aquela parte da timidez? Parece que era blefe mesmo! Rs rs rs 🙂

Resultados nas Redes Sociais

PERGUNTA: Em relação às mídias tradicionais, você acredita que as mídias sociais…

Ufa! Praticamente ninguém fez prognóstico de extermínio de mídias tradicionais e nem de novas mídias.

Embora tenha ficado claro que a maioria esmagadora acredita que mídias sociais e mídias tradicionais irão conviver pacificamente, há um viés para que as novas mídias tenham um pouco mais de importância do que as tradicionais. Agora é esperar para conferir 😉

Futuro das Mídias...

E você, o que achou?

Gostaria de saber sua opinião sobre esta “Pesquisa” – se achou válida a iniciativa, a análise, o formato. Quais são suas idéias, críticas ou sugestões para continuar a “Conversa”? 😉

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