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ReTweetspectiva 2011 – Parte 4 (Tecnologia e Comunidade Técnica)

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Nestes dias publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, nas categorias Sociedade & Comportamento e Mídias Sociais e Mundo Corporativo.
Confira hoje a última lista da série, com os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Tecnologia & Comunidade Técnica.

  • O grande Professor PaCu disse um dia: “A palavra chave é Comunidade”. Não sei se ele sabia o quanto ele estava certo. (17/1)
  • Por que será que toda vez que um desenvolvedor resolve “ajudar” o usuário, ele implementa algo que o usuário não entende ou não quer? (15/2)
  • Vamos ver se alguém assume: Alguém lembra ter dito, no lançamento, q o iPad seria um fracasso e q não serviria pra nada? (18/2)
  • Queria ter um iPad só para não poder rodar flash. A vida deve ser bem melhor sem ele (flash). (18/2)
  • Lá atrás, Bill Gates teve a visão de colocar um PC em cada mesa. Hoje, Google e Apple têm a visão de tirá-los. (25/3)
  • Comunidade e Competição: dois conceitos que não combinam. Um mata o outro. Praticamente uma antítese. (15/4)
  • Nerds falando em 1080p. E a galera se divertindo em 140c. Tudo fica mais simples e divertido quando envolve GENTE. (19/4)
  • Pousou uma mosca no monitor. Tentei tirar com o mouse. Tenho problemas? KKKK (21/4)
  • Vc está efetivamente usando a nuvem qdo te perguntam: “Que Sistema Operacional vc precisa?” e vc responde “Qualquer um!” (23/4)
  • Interesses e propósitos comuns constróem comunidades. Agendas ocultas as destróem. (24/4)
  • Todo mundo fala em 99,9% de disponibilidade nos sistemas. Será que eu sempre caio no 0,1%??? #muitoestranho (11/5)
  • Quanto tempo até o termo “click” virar “tap”? (23/5)
  • Sou a favor de evoluir o OLPC para OiPC – One iPad Per Child. Ensinar sem tablet será arcaico. (29/5)
  • Instalar a nova versão. Coisa que o usuário da era pós-PC não vai mais saber o que quer dizer… (23/6)
  • Numa comunidade, decisões top-down não funcionam. O verdadeiro líder é aquele que ratifica o que a comunidade pensa. (1/7)
  • Se um líder se põe a ditar regras para uma comunidade, ele torna-se exatamente isso: um ditador. (1/7)
  • A última q tentou se segurar cobrando por patentes ao invés de desenvolver bons produtos foi a Novell. O que é dela, hein? (6/7)
  • 1 pessoa de opinião q acredita no q vc fala e repete é um influenciador. 1 pessoa sem opinião q repete o que você fala é um papagaio. (27/7)
  • Adoro essas previsões para 2015… Só que ninguém previu o sucesso do iPad em 2006, né? (13/9)
  • Obrigado Jobs. Descanse em paz. (5/10)
  • 1 coisa q aprendi na Comunidade Técnica: Paixão tem q estar acima das métricas. Paixão faz métricas. Métricas matam paixão (9/10)
  • Atraia pessoas c/ $-benefícios e vc terá mercenários enquanto durar o estoque. Atraia com 1 causa e vc terá 1 comunidade. (7/12)
  • Tente calar um influenciador e vc perderá um influenciador. Perca um influenciador e vc terá um detrator #SocialMediaBasics (28/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 3 (Mundo Corporativo)

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Ontem e anteontem publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, nas categorias Sociedade & Comportamento e Mídias Sociais.
Confira hoje os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Mundo Corporativo.
(Amanhã serão postados os Tweets da categoria Tecnologia & Comunidade Técnica).

  • Gerenciamento baseado só em números, valorização do indivíduo e não do todo, foco só em resultado, sem causa = clima ruim e conflitos = fail (13/1)
  • Quando gente fraca é premiada pela empresa, o que vc pensa primeiro? Que a empresa é fraquinha ou que ela está politizada? (15/1)
  • Quando o fornecedor de serviço começa a argumentar com o contrato na mão, o relacionamento acabou. Só sobrou a transação. A última. (19/1)
  • Empresas são fábricas de moer gente e criatividade – Marcos Cavalcanti, ontem, no café filosófico. #fato (24/1)
  • Gerente não é quem coloca os outros para trabalhar para ele. Isso é malandro. Gerente é quem trabalha junto com os outros. (17/2)
  • Dan Pink explica tudo em Drive: Bônus em $$ matam a criatividade e a motivação. Fica claro pq algumas empresas não inovam mais há tempos… (23/2)
  • Empresas perceberão q estão perdendo os talentos mais criativos e mantendo os mais obedientes: uma barreira p/ a inovação. (13/3)
  • Ainda bem que padaria não tem CEO. Os padeiros ficariam ricos, mas nós ficaríamos sem pão… (20/3)
  • Se a 1a. reação é desqualificar o reclamante, a empresa não está interessada em resolver o problema, muito menos em aprender no processo. (21/3)
  • Chega a ser cômica a ladainha “a satisfaçao dos seus clientes é o principal foco da empresa”. Se fala isso, pq não faz? #lucrolucrolucro (24/3)
  • O email é o esconderijo do gerentóide. A alternativa é a sala de reuniões, com seus peixinhonetes simulando atividade… (19/4)
  • Quem procura gente jovem, inteligente, dinâmica, experiente, etc por 2.000 reais, está querendo enganar ou ser enganado? (19/4)
  • Empresas FALAM em humanizar suas marcas e AGEM de forma desumana. Pq assumir somente 1 característica humana (e negativa) – a hipocrisia? (27/4)
  • A prisão ao presente é a maior barreira à inovação. #mundocorporativo (29/4)
  • O mascarado sempre defenderá o Status Quo, porque qualquer movimento diferente poderá fazer cair a sua máscara.
  • Vc tem autonomia na empresa? Calcule assim: em % do seu salário, qto $ da empresa vc pode gastar sem ter q dar satisfação a ninguém? (5/5)
  • Empresas que tiram a autonomia das pessoas tornam-se lentas. Sem autonomia, as tarefas ficam paradas, aguardando aprovação (6/5)
  • Vc reclama da empresa e ela responde: “Ah, mas é só vc. Temos dados q o resto gosta”. O q vc pensa?? (inclusive dos dados) (11/5)
  • Gerente ruim é como câncer: se não for extirpado, toma as células vizinhas, cresce e compromete o órgão. Com o tempo, pode matar a empresa. (11/5)
  • Se a empresa ainda chama seus consumidores de “audiência”, é porque ela está no tempo do Broadcast, não? #omundomudou (20/5)
  • Quando uma empresa que nasce startup faz o INITIAL Public Offer, é o começo… ou o fim dela? (28/5)
  • Se é sabido que as empresas pequenas são mais ágeis, porque elas insistem em crescer? #depoisnaoreclama (28/5)
  • Respeito à propriedade intelectual é OK. Mas essa “mercado negro” de patentes está virando uma bola de neve ruim para o mercado. (30/5)
  • Cada vez que uma empresa grande compra uma menor, eu e você, consumidores, pagamos o pato. (2/6)
  • Qdo a empresa fica muito preocupada em proteger o que ela já inventou… é porque ela se tornou incapaz de inovar mais? (10/6)
  • É incrível o quanto algumas pessoas, olhando só para seus umbigos, podem fazer mal às empresas em que trabalham…(13/6)
  • Quer atender MAL? Peça para o cliente anotar um número de protocolo… #atendimento #fail (17/6)
  • Quando você cortar custos, não tente enganar seu público dizendo que fez isso pensando nele… #transparencia (17/6)
  • A falta de transparência é típica de empresas pequenas. De espírito. (20/6)
  • Ñ entendo gte q se enrola em época d fechamento. Se trabalhou bem durante o ano, fechamento é só +1 processo, previsto e planejado #magestao (22/6)
  • A empresa está dominada quando os bons são desvalorizados, visando evitar que levantem a barra que os protegidos já não conseguem alcançar (23/6)
  • Qdo vejo 1 empresa comprando patentes p/ ganhar $ lembro do riquinho da escola, q ñ conseguia passar d ano e pagava p/ alguém fazer a prova. (28/6)
  • Toda fusão implica em redução da concorrência. Toda redução de concorrência prejudica o consumidor. PdA e Carrefour estão nos lesando. (28/6)
  • Dá para alguém fazer um bom trabalho de marketing sem conhecer o produto do qual faz o marketing? (29/6)
  • Essa eu ouvi do RH de uma empresa q se diz inovadora: “Fulano foi demitido pq achava que as coisas tinham que ser feitas de modo diferente” (2/7)
  • Clientes gostam quando você entrega mais cobrando menos. E óbvio, reclamam quando você entrega menos cobrando o mesmo. (4/7)
  • Comprar patentes é o plano de aposentadoria para empresas que não conseguem mais inovar. (7/7)
  • Curva forçada demonstra que o RH não considera seus gerentes competentes a ponto de lhes dar autonomia. (12/7)
  • O bom profissional não é aquele que defende a empresa em que trabalha. É aquele que trabalha na empresa que defende. (12/7)
  • Pior do que demitir bons funcionários por questões políticas é ficar com os ruins pela mesma razão. #gestão (13/7)
  • My way or no way pode gerar transação, mas nunca relacionamento. A doença da visão de curto prazo… (13/7)
  • Cada minuto olhando para uma planilha é um minuto a menos olhando para um cliente. (14/7)
  • Se uma empresa/pessoa é arrogante a ponto de achar-se superior a tudo e a todos, ela limita-se a 1 caminho p/ o futuro: a descida. (23/7)
  • Consultoria é construir uma solução junto com o cliente, com espaço para questionamento. Senão vira delivery. (1/8)
  • A empresa esfola o funcionário. Aí c/ parte dos recursos economizados, paga palestra motivacional p/ dizer “Não tomem postura de vítima”… (4/8)
  • Assumir q temos empresários extremamente gananciosos e recursos despreparados e ineficientes é um duro 1o. passo rumo ao 1o. mundo… (14/8)
  • Nokia to Apple: “What if you have a great CEO and he quits?” Apple to Nokia: “And what if you have a terrible one and he stays?” (25/8)
  • A “patente” de uma pessoa deve refletir o respeito que ela goza. A recíproca tem que ser consequência, e não causa. (26/8)
  • O problema das hierarquias é acreditar q o poder está nos cargos/títulos, e não nas ideias das pessoas (ainda q “comuns”) (26/8)
  • Dê ideias e te pedirão foco. Dê foco e te pedirão um tempo. Dê um tempo e te pedirão ideias. (28/8)
  • Funcionários não pensantes e descomprometidos. Uma economia que custa clientes. (29/8)
  • Quando a maior preocupação de um atendimento é fechar protocolos, vc não tem um atendimento, vc tem um fechamento. (29/8)
  • Gerentóides depõem contra o RH. Se o RH não os demite, é porque está gerentoidizado também. (30/8)
  • O gerentóide medíocre destrói boas equipes e rodeia-se de pelegos mediocremente obedientes. (1/9)
  • Você não vende um novo produto dizendo: “Lembra o último produto que te vendi? Era uma porcaria, então compre este agora!” (13/9)
  • Startup NÃO É um réplica em escala 1:1000 de organizações-mamute do século passado. Crie modelos, não copie o passado. (15/9)
  • Se vc ñ pode mudar seu scorecard a qq momento, vc está proibido de inovar. Inovação ñ acontece em compasso c/ o ano fiscal (17/9)
  • Delegar. Verbo usado por gerentóides p/ fazer outros trabalharem por eles. Se der errado a culpa é dos outros. Se der certo, tomam méritos (28/9)
  • Quando o foco das pessoas da empresa passa a ser o seu próprio bônus, a empresa perde o foco. E o propósito. E o mercado. (28/9)
  • O “cada um por si” que existe hoje dentro das empresas as corrói por dentro. E ninguém vê porque é “cada um por si”… (28/9)
  • Engraçado: empresas falam tanto q valorizam as pessoas… e qdo os números caem, qual a primeira coisa q cortam? PESSOAS! (29/9)
  • A empresa é correta à medida da coerência entre o seu catálogo e o manual de instruções do produto (faz o que promete). (31/10)
  • O mais monótono no mundo corporativo é que ninguém assume uma posição. É o mundo do “veja bem”… (5/11)
  • Porque falar é fácil… O discurso das empresas tem cada vez menos credibilidade. O abismo entre o discurso e a ação é gritante. (28/11)
  • Você só consegue enxergar as pessoas se parar de olhar só para os números. Ironicamente, isso fará os números crescerem… (20/12)
  • Quando o argumento contra uma mudança for “mas é assim que todo mundo faz”, conforme-se: você está num ambiente mediocrizado. (21/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 2 (Mídias Sociais)

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Ontem publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, na categoria Sociedade & Comportamento.
Confira hoje os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Mídias Sociais.
(Amanhã e depois de amanhã serão postados os Tweets das categorias Mundo Corporativo e Tecnologia & Comunidade Técnica).

  • Transparência em tempos de Mídias Sociais: “Minha vida é um facebook aberto” (2/1)
  • ROI é uma relação matemática, um número. Se você ainda não sabe qual é o retorno desejado, defina isto antes de perguntar sobre esse número. (17/1)
  • @Jana_Bernardes “Quem deve assumir as Redes Sociais de uma empresa?” Se alguém tem q “assumir”, é pq a empresa não está em Rede, concorda? (22/1)
  • Empresa fala: “Compre!” – você dá de ombros. Consumidor fala: “Não compre!” – você corre prá ver. #midias #sociais #socialcast (29/1)
  • Mídias Sociais dão trabalho porque as mensagens são efêmeras. E às vezes explosivas. (17/2)
  • Se estas manifestações derrubarem as ditaduras políticas, será que surgirão novas, para derrubar as “ditaduras econômicas”? #RedesSociais (19/2)
  • É normal falarmos muito bem ou muito mal das coisas aqui no Twitter. Não tem muito sentido dizer “o sabonete que usei hoje é razoável”, tem? (19/2)
  • Tiro sai pela culatra, a campanha vira fiasco e zombaria e a desculpa é q “pelo menos estão falando da marca”. Poupe-me… (4/3)
  • Uma imagem vale por 1000 palavras porque as pessoas associam 1000 palavras que vc escreve à sua imagem no Twitter (10/3)
  • Os consumidores estão aprendendo a usar mídias sociais muito mais rápido (e melhor) do que as empresas. Vide os casos Brastemp e Renault. (13/3)
  • Parabéns pelo seu novo emprego!!! Agora vc é socialmedia manager de vc mesmo! #personalbranding (15/3)
  • Mentalidade d pagar por tweet é totalmente Broadcast. Mídias Sociais são + eficientes pelo engajamento do q pelo Broadcast (31/3)
  • Comemore a perda de seguidores no Twitter. Isso indica aumento da relevância de sua “real audiência”. (7/4)
  • Para cada campanha “Siga no Twitter e concorra a…” morre um Panda. Se o prêmio for iPad, morrem dois. (18/4)
  • Qdo 2/3 ds empresas no BR dizem estar presentes nas mídias sociais,pergunto-me o q a maioria entende por “estar presente nas mídias sociais” (24/4)
  • Se escola/professor bloqueiam acesso à Internet na sala é pq não conseguem ser mais interessantes do q a Rede (nem trazer mais valor). (27/4)
  • Ser popular não significa ser influente. O broadcast te torna popular; o socialcast, influente. (9/5)
  • O Facebook já proibiu sorteios por “Like”. Bem que o Twitter podia proibir “Dê RT e concorra” né? Multa dupla se for iPad. (30/5)
  • Não tuite demais, para não cair no filtro de indiferença. #PKM #saraudeideias (30/5)
  • Empresas que não acompanharem (mídias sociais) parecerão idosos jogando futebol com adolescentes. (2/6)
  • Fico um pouco offline, ligo o rádio e o que ouço? Twitter,Orkut, Facebook… (7/6)
  • Broadcast é bom pela abrangência. Socialcast é bom pela influência. Rafinha é broadcast, @briansolis é socialcast. (10/6)
  • Viral? Viral é broadcast disfarçado de socialcast… (10/6)
  • Cada vez que alguém sorteia alguma coisa no Twitter morre um Panda. De tédio. (12/6)
  • Quando vejo pesquisas dizendo que 70% das empresas usam mídias sociais no BR, pergunto-me quem eram os 100%… #prontofalei (17/6)
  • Quer ver pararem c/ essa história de calcular ROI de Socialmedia? Peça p/ a empresa mostrar como foi calculado o ROI de qquer outra coisa… (25/6)
  • Quem quer se vender como guru em Redes ainda não entendeu as Redes. (28/6)
  • Campanha online boa é aquela que não precisa de sorteio para atrair. (5/7)
  • Se mídias sociais são bloqueadas, maus funcionários voltam a enrolar como antes, ou criam novos meios. O pior cego é o que não quer ver… (5/7)
  • Quer resultado no online/socialmedia? Peça um planejamento sem sorteio/concurso. Filtra mais do que Melitta – não, esse tweet ñ foi pago 🙂 (7/7)
  • Siga-nos no Twitter: uma nova maneira de dizer: “não entendemos nada, mas vamos fingir que está tudo OK” (11/7)
  • Curta a nossa fanpage é o novo “um trocado, por favor?” (13/7)
  • Nas mídias sociais, ao abordar assuntos relativos à empresa em que você trabalha, identifique-se como funcionário. É polido e transparente. (25/7)
  • As empresas precisam entender que responder mensagens no Twitter não é resolver o problema… (26/7)
  • Pelo contrário… mostrar que monitora redes sociais mas não tomar atitudes REAIS, só mostra modismo, descaso e desrespeito pelo consumidor. (26/7)
  • E esses virais hein? Beneficiam mais as agências que os fazem ou os clientes que pagam a conta? #prapensarE esses virais hein? Beneficiam mais as agências que os fazem ou os clientes que pagam a conta? #prapensar (2/8)
  • Se você não é social no off, não adianta tentar ser no on – @glebeduarte (12/8)
  • Esta é uma mensagem automática. Por favor, não responda. Parece piada, mas isso vem de um canal de “atendimento” de 1 empresa grande… (14/8)
  • Quando é que as empresas vão deixar de fazer broadcast em canais destinados ao socialcast? (14/8)
  • Tudo o que é demais incomoda. Personal Branding não é exceção. (20/8)
  • Não confundir “engajamento com a campanha” com “engajamento com a marca”. Se não tiver o segundo, não tem ROI. (22/8)
  • Nota mental: ROI é medido em DINHEIRO que entra no caixa, não em Pageviews, Retweets, Likes, Seguidores, bla, bla, bla… (22/8)
  • O Twitter é um Rádio por escrito. (30/8)
  • Auto-elogio: uma boa forma de perder a relevância. Vale para pessoas e para empresas. (9/9)
  • Laranja madura na beira da estrada / Tá bichada, Zé, ou tem marimbondo no pé Pense nisso antes d investir em socialmedia (24/9)
  • O “engajamento” por sorteio ou “concurso cultural” em mídias sociais acaba no instante em que o prêmio é entregue. (28/9)
  • Ah, se publicitários vendessem tão bem o produto de seus clientes quanto vendem as suas agências… (29/9)
  • E ainda tem empresa grande caindo na do “vamos soltar um viralzinho”… Até quando? (14/10)
  • Uma nova versão p/ “me dê um RT que eu te dou um pirulito” –> “bata minha métrica q eu te dou um pirulito” SM d 3o. mundo (20/10)
  • Se vc compartilha mais conteúdo do que sua audiência consegue consumir, vc se torna irrelevante. Seja um bom filtro. (30/10)
  • Qdo a pessoa entra em contato pelo Twitter, não é hora da empresa querer ganhar métrica pedindo para ela seguir. Resolva antes o problema! (2/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 1 (Sociedade & Comportamento)

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Bem-vindo a 2012!
Que seja um ano de muito paz, alegria, saúde e sucesso para você!
Em celebração ao ano que se vai, fiz uma coletânea de 200 Tweets que postei em 2011 e que julguei mais interessantes.
Para não ficar cansativo, os Tweets foram divididos em 4 categorias e serão publicados em 4 posts:

  • Sociedade & Comportamento
  • Mídias Sociais
  • Mundo Corporativo
  • Tecnologia & Comunidade Técnica

A experiência de reler seus próprios Tweets é interessante – causa uma pequena viagem no tempo. Usei para isso o Memolane.
Seguem os Tweets de 2011 classificados na primeira categoria: Sociedade & Comportamento:

  • Tenho orgulho de ter amigos cuja ética está acima da ambição. (23/1)
  • O seu coração fica feliz quando eu fico perto de você? Ouvir isso da minha filhinha linda não tem preço. Valeu o dia!!! (18/2)
  • De acordo c/ Dan Pink, Bônus em $$, heroína e nicotina causam efeitos similares no cérebro. E viciam. Além de matar criatividade e inovação.
  • Não reclame por não estarem ouvindo você. Procure entender porque não estão lhe dando atenção. (19/3)
  • O Status Quo demonstra mediocridade quando isola/elimina quem questiona. Isso mata, inclusive, a tão falada inovação. (27/3)
  • Você quer ser feliz ou quer ter razão? – frase típica de ambientes de obediência, com valores desalinhados e sem diálogo (27/3)
  • Todo MBA prega o lucro máximo. É a antítese da sustentabilidade. *OU* um, *OU* outro. Falar nos dois é hipocrisia. (29/3)
  • Ganância e hipocrisia crescem em simbiose. Ambas adubadas pela ignorância. (29/3)
  • Essa de “ele é muito acadêmico” normalmente vem de quem não conseguia ir muito bem na escola… #prontofalei (19/4)
  • Já repararam que tudo que foi privatizado ou é monopólio ou é oligopólio? Concorrência ninguém compra, né? (20/4)
  • Tem gente que lê. Tem gente que lê e entende. E tem gente que lê, entende e põe em prática. (21/4)
  • Já repararam q mtas “técnicas de vendas” são, na realidade, “técnicas de VENDA”? No singular, pq a venda não se repete… (22/4)
  • Arrogantes não trazem argumentos que agregam à discussão, mas argumentos que os favorecem para “vencê-la”. (1/5)
  • A guerra do “bem” contra o “mal” não tem fim, porque os dois se alternam quando vc cruza a linha que os separa. (2/5)
  • O auto-elogio só é necessário na ausência de elogios de terceiros. (Vale para pessoas e para empresas) (3/5)
  • Pior do que o cego que não quer ver é o cego que finge ver o que quer (5/5)
  • Se vc confunde exigente com chato, cuidado: podem confundir não-exigente com passivo… (7/5)
  • A linha que separa a privacidade da falta de transparência é tênue… (9/5)
  • Uma jovem começou a frase com “nós pobres…”. Interrompi: “a maior riqueza está em suas mãos” (ela carregava um bebê). (10/5)
  • Você é uma pessoa de sorte se o que você aprende é limitado pelo seu tempo, e não por outros fatores. (11/5)
  • Devido à existência de gente desonesta, perde-se um BAITA tempo c/ burocracia… É a malandragem impactando na produtividade. (16/5)
  • Numa sociedade onde o mesmo dinheiro compra meia dúzia de pizzas ou um mês de trabalho humano, algo está MUITO errado… (20/5)
  • Sou um pai coruja apaixonado pelos meus filhos. Hj o mais velho fez [+] um gesto super humano. E dá-lhe gostar deles mais ainda! #semlimites (31/5)
  • Quer falar uma bobagem ou soltar um boato tendencioso? Diga que acontecerá em 2015. Até lá já esqueceram… e não faltarão desculpas… (10/6)
  • 154 mortos. E os causadores do acidente se safam com uma multa e “serviço comunitário nos EUA”. #vergonha #Legacy #voo1907 (15/6)
  • O mau caráter arrepende-se de uma “mau-caratice” que não deu certo, mas nunca de ser mau caráter. (15/6)
  • Anonymous/WikiLeaks não são uma ameaça a organização alguma–a menos que tal org. esteja fazendo alguma coisa errada e tentando fugir dela (17/6)
  • Tirar do contexto é a argumentação de quem não tem mais argumentos. (19/6)
  • Teoria e prática têm que bater. Se na prática foi melhor, não festeje sua prática – revise sua teoria! (sinto dizer, mas ela está errada). (19/6)
  • A especulação é a AIDS da economia. (21/6)
  • Desconfie de quem critica quando o outro faz errado e justifica quando é a vez dele. (29/6)
  • Tem muita gente que trabalha usando o diploma e não o conhecimento. Pior ainda quando o diploma bóia. (29/6)
  • Em tempos feudais, as pessoas pagavam caro pelo que produziam e ainda pagavam impostos. Qq semelhança c/ sua vida ñ é mera coincidência. (10/7)
  • Qdo imagino uma criança em 2150 estudando nossa história, pergunto-me o quão idiota irão achar nosso modelo econômico. (10/7)
  • Na área acadêmica, “ter” e “fazer” são bem distintos. Mta gente “tem” MBA, pós, mestrado. Poucos realmte “fizeram” isso… (11/7)
  • Acorda pra vida. Deus ama você – adesivo no carro que acaba de jogar lixo pela janela. Porque falar é fácil… (16/7)
  • Eu achando q o pessoal está engajado pensando num Brasil melhor… aí descubro q está rolando um jogo de futebol… (17/7)
  • Passar por momentos difíceis é importante. Como você saberia quem são seus verdadeiros amigos sem eles? (26/7)
  • Quando uma pessoa não acredita no que faz, tirado o estímulo (externo), ela para de fazer. #genteenlatada (30/7)
  • É mto + fácil ter filhos obedientes do q filhos inteligentes q entendem argumentos e atendem suas solicitações. O mesmo vale p/ funcionários (15/8)
  • Ditaduras caindo mundo afora. Mas quando cairão as ditaduras de poder econômico, disfarçadas de democracia? (22/8)
  • Chamar o outro de polêmico é o recurso mais utilizado quando alguém que não tem como argumentar é questionado. (29/8)
  • O preguiçoso banaliza as coisas e desdenha de quem se preocupa com detalhes. Só que sem os detalhes, ou vc engana o cliente ou não entrega. (29/8)
  • Feliz aquele que tem dinheiro como consequência do seu trabalho, e não como causa. (31/8)
  • Paulistano com carrão emplacado em Curitiba: rico por fora, pobre por dentro… (5/9)
  • Vencemos a escravidão, o comunismo, a recessão e o terrorismo. Americanos ainda não entenderam que é esse espírito #soufoda que os destrói (12/9)
  • Os que não podem ser questionados chamam quem questiona de chato. Qdo eram menores, chamavam de bobo e mostravam a língua. (13/9)
  • Você pode se recusar a olhar para o abismo, mais isso não irá tirá-lo da sua frente. (15/9)
  • Reclamam que os chineses vêm vender carro mais barato aqui e metem imposto, mas reduzir o #LucroBrasil ninguém quer, né? (16/9)
  • O modo de você enxergar a sua vida, molda o seu dia a dia…sua perspectiva influencia como usa seu tempo, seus talentos e relacionamentos! (17/9)
  • Não violência: a mais poderosa arma do #OccupyWallStreet contra a violência moral e financeira de Wall Street. (9/10)
  • As mortes causadas por motoristas bêbados têm como co-responsáveis aqueles que tuitam as blitz da Lei Seca @diegorv (25/10)
  • Quando o Status Quo envia tropas, é porque se sente ameaçado. É sinal que #OccupyWallStreet está fazendo a coisa certa. (26/10)
  • Modelo econômico, político e organizacional do BR? Coronelismo! Tem muito filhote de coronel q busca na “patente de Gerente” o poder do pai. (27/10)
  • Nunca confunda “Jobs, Zuckerberg, Gates não têm faculdade” com “eles não estudaram”. Estudaram, e MUITO! (30/10)
  • A teoria na prática é outra <– Esse nunca entendeu a teoria e acha que entende a prática… (30/10)
  • Para enxergar mais, você precisa se afastar. Se você quiser enxergar muito, vai ter que se afastar muito. Pense nisto. (13/11)
  • Ir da passividade para a intolerância não é legal. Olho por olho, e a humanidade acabará cega, dizia Ghandi. (9/12)
  • O pior escravo é aquele que, quando livre, deseja ter escravos. Será sempre escravo de si mesmo… (25/12)
  • Todo mundo falando em Ano Novo. Que seja realmente “Novo”, com menos MBA’s, menos Taylor e Ford, e mais aprendizado, mais Pink e Tapscott. (31/12)

As fronteiras voláteis

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Estou falando das fronteiras das empresas. Os novos modelos de colaboração têm tornado estes limites cada vez mais voláteis.image description
Como definir com precisão onde termina o “mundo interno” e onde começa o “mundo externo” de uma organização?
Quando você está em casa e um colega te liga pedindo ajuda para resolver um problema do trabalho, você está na empresa ou fora dela?
Quando você está no escritório e liga para encomendar um bolo para o aniversário de seu filho, está dentro ou fora da empresa?
E aquela reunião de corpo presente, que te mandaram “só para ouvir”… dentro ou fora?
Se analisarmos o comportamento de uso da Internet, notaremos que “estar na empresa” deixou de ser uma questão de localização física, mas passou a ser um estado no qual sua mente se encontra em dado momento. Num minuto posso receber um email de um colega de curso pedindo informações sobre a aula passada; segundos depois posso responder um email com uma proposta de prestação de serviços. Isso sem sair do lugar – mexendo somente os dedos.
Dando mais um passo: quando você participa de Redes Sociais, está dentro ou fora da empresa?
Se nos exemplos anteriores as respostas eram claras, agora as linhas demarcatórias ficaram definitivamente borradas… muitas vezes a resposta será: “os dois!”.
Atualizar um perfil no Facebook ou no Linkedin pode ser interessante do ponto de vista pessoal, mas é inegável que o estabelecimento de conexões de rede podem se traduzir em novos negócios. E veja só: para sua empresa!!
Poderia citar inúmeros casos de interações profissionais que nasceram em contatos via Redes (alguns com pessoas que não conheceria de outra forma), mas tenho certeza que enquanto lia esta frase, você já lembrou de dois ou três que aconteceram com você!
Nunca aconteceu? Então fica um alerta, pois para o leitor ao seu lado aconteceu. E podia ser uma oportunidade “do seu número”…
Apesar de muita gente ainda ter uma visão de Redes Sociais como algo “de moda”, ou “para jovens”, as interações nas Redes já estão amadurecendo e gerando negócios.
O mais irônico é que muitos que olham com ar de superioridade para as Redes Sociais invariavelmente se orgulham em citar o seu “Networking”! Como se fosse algo diferente!
Está na hora das empresas olharem de outra forma para seus colaboradores. Ao invés do relógio, um medidor de comprometimento seria muito mais adequado. Trocar o “corpo presente” pela efetiva interação com a empresa é o que permitirá o crescimento de uma empresa – além da tão badalada inovação.
Claro que isso requer um novo modelo de gerenciamento, incluindo liberdade de atuação e maturidade para receber críticas e novas idéias.
Não dá para fazer isso com “chefes” que não aceitam que boas ideias possam vir “de baixo” (eles usam este termo), que se baseiam em poder e controle, que precisam de relatórios de horas para demonstrar “serviço” e que acham que o mundo acontece dentro da empresa.
A transparência das redes está deixando cada dia mais claro que essa visão está simplesmente… do avesso!!!

Você sabe qual é a sua missão?

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Confesse. Você achou a pergunta estranha, não achou?
É que não é comum pararmos de fazer coisas “importantes” para pensarmos no que é realmente importante.
Importante para nós mesmos, no caso.

Missão das Empresas

Por mais que possa parecer clichê, toda empresa tem uma declaração de missão. Às vezes é realmente clichê, dando a impressão que a tal “missão” foi escrita por consultores externos. Não é raro que uma declaração de missão de uma fábrica de salsichas seja praticamente igual à de uma consultoria de serviços de TI. Procure termos “Gobbledygooks” (em Português: satisfação do cliente, qualidade, proatividade, inovação, etc). Se achar mais de 3 deles no texto, provavelmente você está diante de uma dessas “missões prá inglês ver”. Ou prá americano ver
As empresas mais bem sucedidas são aquelas que levam sua missão a sério, mas para isso é fundamental saber, acima de tudo, QUAL é a sua missão. São poucas as empresas que têm isso claro e que transmitem de forma transparente essa missão aos seus clientes.
Quer fazer mais um teste? Colete missões de empresas e depois misture todas. Há algumas aqui. Pegue uma ao acaso e leia. Se ao ler a missão, você souber exatamente a que empresa ele pertence, desta vez você está diante de uma empresa séria e com grandes possibilidades de sucesso hoje e no futuro.

Exemplo:
“Organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal”.
Dá para ter dúvida de quem estamos falando?

Missões Pessoais

Você é um indivíduo, não uma empresa. Você pode TER uma empresa ou ATUAR em uma empresa. Só que a empresa não é você (e vice-versa).
Você já parou para pensar qual é a SUA missão como indivíduo? Já escreveu isso alguma vez em sua vida?
Ainda dá tempo. Você pode fazer isso hoje mesmo. Só que para isso você tem que parar um instante de fazer as coisas “importantes”, largar o celular, a caneta, o teclado, olhar para você mesmo, bem lá no fundo, e perguntar:

“Quando eu não estiver mais aqui, como eu quero que lembrem de mim?
Como o cara que subiu na carreira? O que tinha o melhor carro do bairro? Como alguém que fez caridade? Alguém que se comportava de forma ética? O fanático por um time de futebol? Aquele que era mais esperto e levava sempre vantagem em tudo? O cara que ajudava os amigos? Aquele que os “favorecia”?

Se isto não estiver claro para você, você passará sua vida cumprindo a missão dos outros. Provavelmente de uma empresa. E arriscando dar a vida por uma missão que não diferencia uma salsicha de um computador.

A minha Missão

Vou tentar dar o exemplo. Confesso que vivi muito tempo sem fazer essa reflexão. Sem chorar sobre leite derramado, aí vai a minha declaração de missão:

“Acredito que o relacionamento empresa-consumidor esteja desbalanceado no Brasil. Amplio este conceito aos relacionamentos governo-cidadão, empresa-trabalhador e chefe-funcionário. Acredito que posso fazer parte de um processo de mudança para recuperar este equilíbrio, mesmo sabendo que não conseguirei fazer isto sozinho.
Pretendo difundir o uso de mídias sociais para que a comunicação empresa-consumidor seja mais transparente, de forma a re-equilibrar o sistema e recompensar com o sucesso as empresas que respeitam o consumidor.

Agora eu peço sua ajuda.
Se você tivesse lido essa declaração de missão por acaso, teria achado que seria minha?
Por favor, deixe um comentário se julgar que está faltando (ou sobrando) alguma coisa.
Obrigado,
Luciano
UPDATE: Tenho mais uma proposta! Porque você não deixa, aqui nos comentários, a SUA missão?
Você aproveita para fazer a pausa para pensar nisso e, ao compartilhar, pode receber feedbacks interessantes da Rede 😉

Palestrantes 2.0 e Eventos 2.0

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Na semana passada participei do evento OnWeek, da ResultsOn.
Foi um evento com foco na Geração Y, e não por modismo: @BobWollhein é um empreendedor que enxergou o potencial da Geração Y antes do termo virar essa modinha que é hoje.
As palestras foram agrupadas em 3 temas: Gestão, Inovação e Comunicação.
Algumas foram excepcionais, como a do @Bussarello, da Tecnisa – um orador fantástico, de cabelos brancos mas com um pique muito, muito jovem.
Só para dar uma idéia: eu mesmo já estava um pouco cansado do buzz da venda do apartamento pelo Twitter, mas ele mostrou que quando uma empresa acredita numa idéia e trabalha de forma séria e profissional, resultados como aquele são uma consequência natural.
Mas não é sobre isso que quero falar hoje. O recheio do evento estava, para mim, no seu FORMATO.

Um evento 2.0

O #OnWeek foi transmitido ao vivo pela Internet. Foi gravado e disponibilizado dias depois no site da ResultsOn: http://resultson.com.br/blog/videos-on-week.
Era possível enviar perguntas via SMS para os palestrantes, exibidas em um grande painel LCD ao lado do palco.
A interatividade também foi grande: foram distribuídas placas com algumas mensagens, de forma que a platéia também pudesse se manifestar.
E o evento foi GRÁTIS, pois havia patrocinadores de peso bancando o excelente espaço e os abundantes coffe-breaks. Não fiquei para conferir, mas o palestrante Eduardo Ourivio (Spoleto e Domino) também prometeu pizzas inéditas ao final do último dia.
IMG_5411-2 por resultson.
Os “plaqueiros” do #OnWeek podiam se manifestar através de mensagens divertidas.

O Fullscreen

Além de todas essas novidades, o elemento mais marcante do OnWeek foi o fullscreen, um telão com todos os tweets com a hashtag #onweek.
A verdadeira novidade está no fato de TODOS os tweets serem projetados no telão, sem NENHUMA MODERAÇÃO!
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“Fullscreen” do #OnWeek: tweets sem nenhuma moderação.
Confesso que eu também achei estranho.
Será que esse tipo de abertura não poderia comprometer o evento? E se alguém “twitasse” um palavrão? E se alguém ofendesse o palestrante? E se começassem a falar mal de algum patrocinador?
Pois bem; nada disso aconteceu, e eu me senti um pouco “careta” por ter tido tal temor. A Platéia 2.0 se demonstrou muito consciente, e mesmo naquelas palestras que estavam mais down, as piadas que surgiram via Twitter acabaram por dar um tempero e uma graça especial, o que mais acrescentou à apresentação do que atrapalhou. Para minha surpresa (positiva), o próprio público se auto-moderava no caso de excessos, com tweets sugerindo que as piadas já tinham sido suficientes.
Foi um feliz caso de Liberdade bem oferecida e – principalmente – bem usufruida.
Parabéns aos organizadores por confiarem nos participantes, e aos participantes por  fazerem jus a esta confiança.
Fico contente em saber que a exemplo das Redes Sociais, nos Eventos 2.0 a TRANSPARÊNCIA está se tornando um elemento fundamental.

Palestrantes 2.0

Palestrantes devem estar preparados para eventos neste novo formato. Foi-se o tempo em que o apresentador subia ao palco, posicionava-se, intocável, atrás de um púlpito, fazia o seu discurso unilateral (por vezes decorado, ou pior ainda, lido) e saía sem ser questionado.
No novo formato, o uso de slides (PPTs) é mínimo. A apresentação é quase que uma conversa, e o Palestrante 2.0 se coloca como um ser humano comum, sem aquele ar de superioridade dos eventos mais “antigos”. Ele fica o tempo todo muito próximo da platéia, respeitando-a e com ela interagindo.
Ainda citando o fullscreen do #OnWeek: os tweets eram projetados num telão com a mesma dimensão, posicionamento e visibilidade dos slides dos palestrantes. E aconteciam praticamente em tempo real (fiz um teste para comprovar). Isso significa que o palestrante precisa ser, a exemplo da Geração Y, multitask.
(Ok, esta colocação é polêmica, mas vamos focar na questão do evento e seu formato…)
O palestrante precisa estar concentrado no que vai dizer, organizar suas idéias, ajustar o discurso ao público, mas também precisa estar “ligado” no fullscreen, pois a platéia está prestando atenção em ambos. Ao menor sinal dos participantes, o apresentador precisa se virar, ler rapidamente o tweet (antes que outro surja), processá-lo, decidir se deve interromper ou não, e se fizer isso, fazê-lo com inteligência, respeito e preferencialmente, bom humor.
Se muita gente já sente um frio na espinha ao subir num palco para fazer uma apresentação para um grande número de pessoas, essas novas variáveis passam a exigir bem mais preparo para este tipo de atividade. Por outro lado, este ambiente informal faz com que o palestrante que gosta do que faz se sinta ainda mais à vontade. Há mais brilho no olho porque ele se vê num conversa entre amigos, sem a obrigação de ser o dono da verdade e com uma ótima oportunidade para ouvir questionamentos e crescer através do uso dos neurônios “on-the-fly”.
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@bussarello no evento #OnWeek, com o Fullscreen ao fundo.

Platéia 2.0

Felizmente, os Eventos estão acompanhando a evolução de sua platéia, que está deixando de ser passiva e começando a participar do processo.
Quem dá palestras ou aulas sabe que a pior coisa é quando os rostos parecem todos de Ken’s e Barbie’s, sem expressar o entendimento – ou pior – o não entendimento da mensagem passada. Essa passividade que gera aquela infame pergunta do apresentador ou professor: “Vocês entenderam?”.
Platéias 2.0 se fazem entender. Elas não só dizem se entenderam ou não, como também sinalizam se concordam ou não. E isso traz um novo colorido para os eventos.
Hoje o pessoal vai para o evento com iPhones/smartphones, iPads, netbooks e afins. Há quem ache isso falta de respeito, mas não é nada disso.
A Platéia 2.0 é multitask (olha eu de novo caindo nessa…), e utiliza estes mecanismos para complementar a mensagem e participar dela.
E isso funciona!
Sejam bem-vindas as mudanças!
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Eu, atuando como exemplo de platéia de eventos 2.0.

Não entre nessa de Redes Sociais…

… a menos que você saiba muito bem o que está fazendo 😉

Já comentei no post anterior sobre um pré-requisito para dar este passo: Pessoas. Aliás, mais do que isso: Pessoas motivadas.

Esse é o ingrediente principal, mas como em toda receita, existe todo um processo antes de chegar ao resultado.
Embora algumas pessoas acreditem em mágica (um exemplo: “a gente chama a agência e solta um viralzinho”), Redes Sociais podem (e devem) ser tratadas como ciência, e isso exige estudo, preparo, planejamento, processos e aprendizado contínuo. Absolutamente contínuo, porque o dinamismo nas mídias sociais é enorme!

Na fase inicial de análise, é importante determinar se uma empresa deve ou não entrar nas Redes Sociais. Talvez seus clientes simplesmente não estejam lá. Mas e se estiverem? Aí o próximo passo é definir se você está realmente preparado para isso.

A quantas anda o seu SAC?

Um ótimo termômetro é o seu SAC. E se você optou por atuar em Redes Sociais, com certeza você já descobriu, há alguns anos, que precisa de um SAC eficiente, certo? Afinal, como você vai ter um bom relacionamento com seu cliente se não estiver atendendo bem este mesmo cliente?

Observação: Não duvido que em breve inventem uma sigla, algo como “SRC”, para englobar as ações em Redes Sociais. Estaria para “Serviço de Relacionamento com o Cliente”. É que a sigla “CRM” já foi utilizada e não seria mais adequada. Primeiro porque todo projeto novo precisa de uma sigla nova (triste realidade). Depois porque CRM está em inglês (“Customer Relationship Management”), o que já é um começo inadequado no Brasil. E por fim, porque tem a palavra “Management” no final. Não combina com Redes Sociais, onde uma das virtudes é justamente a coragem de abrir mão do “Gerenciamento/Controle” de sua marca. Dá medo, não?

Pois é. O jogo é transparente e o trabalho não começa aqui. Tem que ter começado lá atrás, com a formação de uma marca que possa ser “entregue aos clientes”, como fez a Coca-Cola – que hoje pode implementar  sua estratégia “Fans First”.

Como seus clientes estarão falando sobre você, é preciso lembrar que eles são os mesmos que são “atendidos” pelo seu SAC. Ou seja… mais um pré-requisito! Não só um SAC. Mas um SAC eficiente!

Se o seu SAC é simplesmente um processo para “se livrar de reclamações”, ou para “fechar chamados”, procure reformulá-lo antes de aderir às Redes Sociais. Elas só deixarão mais transparente (e bem mais visível) este comportamento com “foco em processos”.

Presenciei um caso interessante recentemente: o cliente liga para o SAC de uma grande empresa, com suas expectativas totalmente frustradas. Aí ele ouve que “o processo é esse mesmo”. Como se os direitos obtidos através de letras miúdas de algum contrato deixassem o cliente magicamente “satisfeito”. O engraçado é que a música de espera falava em satisfação, superação de expectativas, e todos esses termos que treinamentos baratos mencionam mas não ensinam. Já são três tiros pela culatra até aqui (O SAC em si, o treinamento e o custo da gravação de espera). Investir em Redes Sociais nesse estágio seria somente mais um.

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