sociedade

"Hey, entrepreneurs, leave them kids alone"

É sempre bom conversar com a Wanessa Rengel. O assunto de hoje foram os “empreendedores-prodígio”.
Prodígios existem. Um deles é o Pedro Carrijo, com sua história tão impressionante quanto emocionante. Admiro a família do Pedro. Isaura e Edilson Carrijo (os pais) apoiam os filhos com um amor contagiante (Pedro programa e Natália canta).
Conheci Pedro no The Developer’s Conference e ele palestrou num evento do GBG na Intel com 14 anos.
Conversando com o Edison, tive uma “lição de ser pai”. Pedro é muito assediado, e todos o orientam a “empreender”. O pai, com tanta sabedoria quanto simplicidade, me explicou que orienta o filho de uma forma diferente. “Ele primeiro precisa aprender o que é trabalhar. Como ele vai ter funcionários e respeitá-los se nunca tiver trabalhado como funcionário?” (Pedro trabalha para uma empresa de Americana, como jovem aprendiz, mas os estudos têm prioridade máxima).
Essa enorme inteligência e lucidez é capaz de controlar a ansiedade e a ganância, proporcionando ao Pedro as oportunidades para trilhar o caminho certo: o do crescimento passo a passo, sem “queimar etapas”.
Por outro lado, é comum ver filhos de empresários endinheirados autorrotulando-se como “empresários-prodígio”. Citamos um caso bem popular, que precisou inclusive ser explicado depois, uma vez que a história “marqueteada” não era muito condizente com a verdade.
Com dinheiro, qualquer criança vira “empresário-prodígio”. É só o pai bancar uma estrutura por trás e o fato de ser uma criança vende a notícia. Porém… qual o custo disso?
Uma coisa que a Wanessa trouxe foi: se essa criança atingir o auge muito rápido, o que virá depois? Como ela continuará crescendo? O que a motivará? As portas para a ganância, mas pior ainda, para as drogas e até para o suicídio podem estar sendo escancaradas para esse adulto que vai levar consigo o buraco que lhe fizeram na infância ou na adolescência, muito provavelmente movido simplesmente pelo ego e pela vaidade dos pais.
O ser humano precisa viver suas etapas. O adolescente tem o corpo cheio de hormônios, que estão definindo muita coisa em sua vida. Afogar esses hormônios com o cortisol que um “empreendedor-prodígio” produz pelo stress de “ter que ter sucesso num mundo competitivo” pode deixar sequelas graves e permanentes.
Por que essa neura de “bater recordes” e de querer adiantar tanto as coisas? Tire um feto da barriga da mãe aos 3 meses e ele morre. Não façamos isso com nossas crianças!
Deixem nossas crianças em paz. Deixem nossos adolescentes em paz. Não sou contra educá-los para se tornarem empreendedores (muito pelo contrário), mas não coloquem essa carga neles antes da primeira menstruação (no caso de meninas, óbvio). Deixem-os serem humanos, não os tranformem em robôs. Ou pior… em marionetes!

A Hipocrisia por trás da “Sustentabilidade”

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As pessoas aparentemente acordaram para a necessidade de agir com responsabilidade em relação ao meio ambiente. E os departamentos de marketing já perceberam, há algum tempo, que o tema pode ser explorado comercialmente.
Infelizmente, o que tenho visto é muita exploração comercial do tema e pouca genuinidade nas ações. Muitas empresas estão criando máscaras de sustentabilidade para faturar de todos os lados: seja lucro para a imagem, seja lucro no bolso mesmo, às custas  advinhe de quem? Sim, em cima de você, consumidor!
Os casos clássicos são os das sacolinhas e o das faturas e extratos em papel.
Coincidência ou não, nos dois casos o principal beneficiado não é o planeta, como diz a propaganda enganosa – são as empresas que promovem suas campanhas de redução de custos pintando a própria cara de verde. E o bolso também, só que no bolso é outro verde que entra…
A atitude que desmascara os bancos é o fato que eles querem economizar o papel e o custo de postagem quando o conteúdo é uma necessidade sua, mas não economizam quando o interesse é deles: algum banco deixou de enviar propaganda impressa para você? E num papel que é muito mais poluente, impresso em 4 cores (quando não inclui o dourado). Ah, isso não polui, mas o seu extrato destrói as florestas. Sei, sei…
E o lobby para “proibir” as sacolinhas em supermercados? É um escândalo, e seria ridículo se não fosse uma agressão ao consumidor.
Sacolinhas “sufocam o planeta”? Ok, mas bem que os supermercados tentaram vendê-las, né? Aí elas não sufocavam mais!!! Fizeram furinhos nas sacolinhas, foi?! Poupe-me!!!
O pior é como fazem o consumidor de idiota. Posando de bonzinhos e coitadinhos, os supermercados farão o “FAVOR” de dar sacolinhas até abril. E depois disso? PROBLEMA SEU!
Se os supermercados estivessem REALMENTE preocupados com sustentabilidade, começariam não revendendo produtos com embalagens enganosas. Exemplo? Caixas de sabão em pó do tamanho da de 1 Kg, mas que só contém 900g.
Hoje notei um outro “golpe” interessante: a Colgate faz uma promoção e coloca 2 pastas de dente numa caixa que é do tamanho de 3 pastas. É “legal”, porque a embalagem cita que tem 2 pastas no espaço de 3 (sem dar destaque, é claro), mas é ilegítimo, porque fica clara a intenção de ludibriar o consumidor.
O que o supermercado tem com isso? Oras, supermercadistas entendem de varejo e portanto, de logística. Um caminhão que transporta essas embalagens enganosas anda com somente ⅔ da sua carga, porque ⅓ é espaço vazio para enganar o consumidor.
Isso significa um consumo de 50% a mais de combustível em prol da malandragem. Isso sim, “sufoca o planeta” muito mais do que as sacolinhas.
Se os supermercados estivessem MESMO preocupados com o planeta, recusariam este produto.

E você? Quer mesmo ser sustentável?

Então instale um bom filtro de água em sua casa.
São 2 vantagens imediatas:
1. Economia: 2 copos de água filtrada (cerca de 500 ml) custam R$ 0,0007 (pegue sua conta de água e faça as contas), enquanto uma garrafa de 500 ml água não costuma sair por menos de R$ 2,00. Em outras palavras, a água engarrafada é 2.500 vezes mais cara do que a água filtrada!
2. Sustentabilidade: 1 garrafa de 500 ml possui cerca de 13 gramas de plástico.
Uma sacolinha não pesa nem 2 gramas e costuma ser reutilizada ao menos uma vez.
Tomar uma garrafinha de água, portanto, “sufoca” o planeta 13 vezes mais do que usar uma sacolinha.
Essa hipocrisia no uso do tema causa o problema de sempre: os bons pagando pelos maus. Como as pessoas estão percebendo que muitas empresas só usam o assunto para ter benefício próprio, aquelas que têm preocupação real com o meio ambiente acabarão sendo “colocadas no mesmo saco”, e a questão da sustentabilidade pode cair no ostracismo por culpa dos malandros de sempre… o Planeta lamenta.

Da escravidão a Star Wars: não mudou nada

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Ultimamente, os versos de Caetano têm ecoado cada vez mais fortes: “porque Narciso acha feio o que não é espelho”…
Se já podíamos considerar Narciso medíocre por sua atitude, os atuais Neo-Narcisos conseguiram estabelecer novas dimensões de mediocridade autista.
Porque ao contrário do espelho de Narciso, que refletia seu rosto, o espelho dos Neo-Narcisos já vem de fábrica com uma imagem pré-definida.
Os Neo-Narcisos nunca olham para sua verdadeira imagem. Seus espelhos são suas máscaras. Convencem-se de ser a imagem que vêem no espelho, sem questionar se é aquela que gostariam de ser e de ver, mas pior ainda, sem nunca se questionar se aquela é realmente a imagem de si mesmo.
Neo-Narcisos não têm mais nomes, pois seus cargos dizem quem eles são. Não são procurados pelas pessoas pelo que são, mas pelos cargos que exercem.
No espelho, a imagem está feliz, então os Neo-Narcisos precisam também estampar um sorriso no rosto. E no Facebook, e no Twitter… porque precisam manter a coerência com a imagem do espelho.
Para não se deparar com suas imagens reais, utilizam o artifício de esgotar seu tempo. Ou então a “fuga alternativa”: usar o espelho reserva, com magníficas imagens do circo do Stromboli, que dos tempos do Pinóquio para cá andou mudando de nome…

Escravos
Escravos, obedecendo...

Stormtroopers
Stormtroopers, obedecendo...

Neo-Narcisos são zumbificados, como os Stormtroopers de Star Wars, programados para obedecer a uma hierarquia.
A programação é tão intrínseca que os poucos troopers que conseguem se destacar, ao invés de usufruir a opção de serem livres e de quebrarem seus espelhos… criam hierarquias mirins, à imagem e semelhança daquela  que lhes deu origem.
Não é raro que, assim como os escravos que recebiam sua alforria e passavam a comprar escravos, troopers que se libertam das garras do Império montem suas “startups” e imediatamente imprimam cartões com títulos que até então consideravam “opressores”.
O objetivo? “Crescer” e ter muitos troopers a lhes servir.
Os escravos eram negros; os troopers são brancos, mas o modelo é sempre o mesmo…

E o Rei continua nu

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Ilustração de Bertall para o conto A Roupa Nova do ReiSe você conhece a parábola d’A Roupa nova do Rei, já deve ter usado a expressão “o Rei está nu”.
Pois os nossos atuais “Reis” continuam elegantemente nus. O problema em afirmar isso é ser chamado de burro pelos atuais “inteligentes”.
Falando abertamente: sou um brasileiro privilegiado. Tive oportunidade de estudar e fazer uma faculdade (com muito empenho e orgulho). Fiz até um MBA (ok, este não exigiu empenho e dele não me orgulho… aliás, eu não recomendo).
Na atual sociedade brasileira, porém, sou considerado um grande burro. Porque só os “inteligentes” enxergam a roupa nova do Rei. E eu só vejo “Reis” totalmente nus.
Eu vejo uma sociedade doente, de escravos brancos fingindo serem felizes e se acabando em antidepressivos, bebidas, consumismo exacerbado e outros subterfúgios.
Vejo uma sociedade materialista, onde um lixeiro honesto não tem honra, mas jogadores de futebol que assassinam gente com seus caros brinquedos, consomem drogas e desobedecem as leis são idolatrados. Isso sem falar nas pessoas que atingem o “sucesso enlatado”, materializado em carros esportivos, iates e jóias, que ofuscam os métodos utilizados para obtê-los.
E os atuais “inteligentes” continuam se auto-enganando, fingindo viver uma vida saudável num ambiente insalubre. Alguns chegam até a se convencer disso, sendo assim considerados ainda mais “inteligentes”. São os “inteligentes” que acham normal pagar 100 mil Reais por um automóvel (que – diga-se de passagem – um americano paga um terço) simplesmente porque, com sua “inteligência”, conseguem obter tais recursos. Ou fingir que obtém, afundando-se em financiamentos plurianuais. E saem todos felizes às ruas, nus em suas “roupas de Reis”, uns fingindo ver os belos trajes dos outros. Todos nus.
E o “esperto alfaiate”, por onde anda?
Este está “no topo da cadeia alimentar”. É ele que inicia todo o processo de nudez, iludindo o primeiro “Rei”.
São os “novos alfaiates” que estipulam, em suas nababescas alfaiatarias, as taxas de juros que serão pagas pelos “inteligentes” peladões.
Eles que determinam os preços insanos nos supermercados da “Realeza in natura”. Eles que fixam valores surreais para ligações telefônicas, planos de saúde, automóveis que tão invisivelmente cobrem a nudez dos “Reis”.
“Reis” que repassam a farsa a seus súditos, pois não se importam em pagar montes de dinheiro por uma bela “Roupa nova” – basta repassar o preço para os plebeus que eles dominam.
Uma pizza custa 10% de um salário mínimo? Sem problemas: aumente o preço do vinho que você revende para 50% do salário mínimo e pague-a com seu enorme lucro. E o “Rei” que compra o vinho? Simples: basta aumentar o preço do terno que ele revende para 2 salários mínimos, com um lucro grande a ponto de manter a ciranda girando… mantendo o desfile de “belíssimas Roupas novas”.
É claro que os “Reis” estão simplesmente girando em falso na sua nudez e na sua ganância, repassando para os “plebeus” o abuso imposto a eles pelos “espertos alfaiates”.
Infelizmente, os “alfaiates” têm se mostrado “espertos” a ponto de realizar mutações que impedem a queda de suas máscaras. E continuam rindo dos “Reis”, que continuam nus, nuzinhos…
Reflita sobre isso e responda silenciosamente para você mesmo, diante do espelho mais nítido da vida que é sua consciência: que roupa você vai vestir hoje?

ReTweetspectiva 2011 – Parte 4 (Tecnologia e Comunidade Técnica)

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Nestes dias publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, nas categorias Sociedade & Comportamento e Mídias Sociais e Mundo Corporativo.
Confira hoje a última lista da série, com os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Tecnologia & Comunidade Técnica.

  • O grande Professor PaCu disse um dia: “A palavra chave é Comunidade”. Não sei se ele sabia o quanto ele estava certo. (17/1)
  • Por que será que toda vez que um desenvolvedor resolve “ajudar” o usuário, ele implementa algo que o usuário não entende ou não quer? (15/2)
  • Vamos ver se alguém assume: Alguém lembra ter dito, no lançamento, q o iPad seria um fracasso e q não serviria pra nada? (18/2)
  • Queria ter um iPad só para não poder rodar flash. A vida deve ser bem melhor sem ele (flash). (18/2)
  • Lá atrás, Bill Gates teve a visão de colocar um PC em cada mesa. Hoje, Google e Apple têm a visão de tirá-los. (25/3)
  • Comunidade e Competição: dois conceitos que não combinam. Um mata o outro. Praticamente uma antítese. (15/4)
  • Nerds falando em 1080p. E a galera se divertindo em 140c. Tudo fica mais simples e divertido quando envolve GENTE. (19/4)
  • Pousou uma mosca no monitor. Tentei tirar com o mouse. Tenho problemas? KKKK (21/4)
  • Vc está efetivamente usando a nuvem qdo te perguntam: “Que Sistema Operacional vc precisa?” e vc responde “Qualquer um!” (23/4)
  • Interesses e propósitos comuns constróem comunidades. Agendas ocultas as destróem. (24/4)
  • Todo mundo fala em 99,9% de disponibilidade nos sistemas. Será que eu sempre caio no 0,1%??? #muitoestranho (11/5)
  • Quanto tempo até o termo “click” virar “tap”? (23/5)
  • Sou a favor de evoluir o OLPC para OiPC – One iPad Per Child. Ensinar sem tablet será arcaico. (29/5)
  • Instalar a nova versão. Coisa que o usuário da era pós-PC não vai mais saber o que quer dizer… (23/6)
  • Numa comunidade, decisões top-down não funcionam. O verdadeiro líder é aquele que ratifica o que a comunidade pensa. (1/7)
  • Se um líder se põe a ditar regras para uma comunidade, ele torna-se exatamente isso: um ditador. (1/7)
  • A última q tentou se segurar cobrando por patentes ao invés de desenvolver bons produtos foi a Novell. O que é dela, hein? (6/7)
  • 1 pessoa de opinião q acredita no q vc fala e repete é um influenciador. 1 pessoa sem opinião q repete o que você fala é um papagaio. (27/7)
  • Adoro essas previsões para 2015… Só que ninguém previu o sucesso do iPad em 2006, né? (13/9)
  • Obrigado Jobs. Descanse em paz. (5/10)
  • 1 coisa q aprendi na Comunidade Técnica: Paixão tem q estar acima das métricas. Paixão faz métricas. Métricas matam paixão (9/10)
  • Atraia pessoas c/ $-benefícios e vc terá mercenários enquanto durar o estoque. Atraia com 1 causa e vc terá 1 comunidade. (7/12)
  • Tente calar um influenciador e vc perderá um influenciador. Perca um influenciador e vc terá um detrator #SocialMediaBasics (28/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 3 (Mundo Corporativo)

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Ontem e anteontem publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, nas categorias Sociedade & Comportamento e Mídias Sociais.
Confira hoje os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Mundo Corporativo.
(Amanhã serão postados os Tweets da categoria Tecnologia & Comunidade Técnica).

  • Gerenciamento baseado só em números, valorização do indivíduo e não do todo, foco só em resultado, sem causa = clima ruim e conflitos = fail (13/1)
  • Quando gente fraca é premiada pela empresa, o que vc pensa primeiro? Que a empresa é fraquinha ou que ela está politizada? (15/1)
  • Quando o fornecedor de serviço começa a argumentar com o contrato na mão, o relacionamento acabou. Só sobrou a transação. A última. (19/1)
  • Empresas são fábricas de moer gente e criatividade – Marcos Cavalcanti, ontem, no café filosófico. #fato (24/1)
  • Gerente não é quem coloca os outros para trabalhar para ele. Isso é malandro. Gerente é quem trabalha junto com os outros. (17/2)
  • Dan Pink explica tudo em Drive: Bônus em $$ matam a criatividade e a motivação. Fica claro pq algumas empresas não inovam mais há tempos… (23/2)
  • Empresas perceberão q estão perdendo os talentos mais criativos e mantendo os mais obedientes: uma barreira p/ a inovação. (13/3)
  • Ainda bem que padaria não tem CEO. Os padeiros ficariam ricos, mas nós ficaríamos sem pão… (20/3)
  • Se a 1a. reação é desqualificar o reclamante, a empresa não está interessada em resolver o problema, muito menos em aprender no processo. (21/3)
  • Chega a ser cômica a ladainha “a satisfaçao dos seus clientes é o principal foco da empresa”. Se fala isso, pq não faz? #lucrolucrolucro (24/3)
  • O email é o esconderijo do gerentóide. A alternativa é a sala de reuniões, com seus peixinhonetes simulando atividade… (19/4)
  • Quem procura gente jovem, inteligente, dinâmica, experiente, etc por 2.000 reais, está querendo enganar ou ser enganado? (19/4)
  • Empresas FALAM em humanizar suas marcas e AGEM de forma desumana. Pq assumir somente 1 característica humana (e negativa) – a hipocrisia? (27/4)
  • A prisão ao presente é a maior barreira à inovação. #mundocorporativo (29/4)
  • O mascarado sempre defenderá o Status Quo, porque qualquer movimento diferente poderá fazer cair a sua máscara.
  • Vc tem autonomia na empresa? Calcule assim: em % do seu salário, qto $ da empresa vc pode gastar sem ter q dar satisfação a ninguém? (5/5)
  • Empresas que tiram a autonomia das pessoas tornam-se lentas. Sem autonomia, as tarefas ficam paradas, aguardando aprovação (6/5)
  • Vc reclama da empresa e ela responde: “Ah, mas é só vc. Temos dados q o resto gosta”. O q vc pensa?? (inclusive dos dados) (11/5)
  • Gerente ruim é como câncer: se não for extirpado, toma as células vizinhas, cresce e compromete o órgão. Com o tempo, pode matar a empresa. (11/5)
  • Se a empresa ainda chama seus consumidores de “audiência”, é porque ela está no tempo do Broadcast, não? #omundomudou (20/5)
  • Quando uma empresa que nasce startup faz o INITIAL Public Offer, é o começo… ou o fim dela? (28/5)
  • Se é sabido que as empresas pequenas são mais ágeis, porque elas insistem em crescer? #depoisnaoreclama (28/5)
  • Respeito à propriedade intelectual é OK. Mas essa “mercado negro” de patentes está virando uma bola de neve ruim para o mercado. (30/5)
  • Cada vez que uma empresa grande compra uma menor, eu e você, consumidores, pagamos o pato. (2/6)
  • Qdo a empresa fica muito preocupada em proteger o que ela já inventou… é porque ela se tornou incapaz de inovar mais? (10/6)
  • É incrível o quanto algumas pessoas, olhando só para seus umbigos, podem fazer mal às empresas em que trabalham…(13/6)
  • Quer atender MAL? Peça para o cliente anotar um número de protocolo… #atendimento #fail (17/6)
  • Quando você cortar custos, não tente enganar seu público dizendo que fez isso pensando nele… #transparencia (17/6)
  • A falta de transparência é típica de empresas pequenas. De espírito. (20/6)
  • Ñ entendo gte q se enrola em época d fechamento. Se trabalhou bem durante o ano, fechamento é só +1 processo, previsto e planejado #magestao (22/6)
  • A empresa está dominada quando os bons são desvalorizados, visando evitar que levantem a barra que os protegidos já não conseguem alcançar (23/6)
  • Qdo vejo 1 empresa comprando patentes p/ ganhar $ lembro do riquinho da escola, q ñ conseguia passar d ano e pagava p/ alguém fazer a prova. (28/6)
  • Toda fusão implica em redução da concorrência. Toda redução de concorrência prejudica o consumidor. PdA e Carrefour estão nos lesando. (28/6)
  • Dá para alguém fazer um bom trabalho de marketing sem conhecer o produto do qual faz o marketing? (29/6)
  • Essa eu ouvi do RH de uma empresa q se diz inovadora: “Fulano foi demitido pq achava que as coisas tinham que ser feitas de modo diferente” (2/7)
  • Clientes gostam quando você entrega mais cobrando menos. E óbvio, reclamam quando você entrega menos cobrando o mesmo. (4/7)
  • Comprar patentes é o plano de aposentadoria para empresas que não conseguem mais inovar. (7/7)
  • Curva forçada demonstra que o RH não considera seus gerentes competentes a ponto de lhes dar autonomia. (12/7)
  • O bom profissional não é aquele que defende a empresa em que trabalha. É aquele que trabalha na empresa que defende. (12/7)
  • Pior do que demitir bons funcionários por questões políticas é ficar com os ruins pela mesma razão. #gestão (13/7)
  • My way or no way pode gerar transação, mas nunca relacionamento. A doença da visão de curto prazo… (13/7)
  • Cada minuto olhando para uma planilha é um minuto a menos olhando para um cliente. (14/7)
  • Se uma empresa/pessoa é arrogante a ponto de achar-se superior a tudo e a todos, ela limita-se a 1 caminho p/ o futuro: a descida. (23/7)
  • Consultoria é construir uma solução junto com o cliente, com espaço para questionamento. Senão vira delivery. (1/8)
  • A empresa esfola o funcionário. Aí c/ parte dos recursos economizados, paga palestra motivacional p/ dizer “Não tomem postura de vítima”… (4/8)
  • Assumir q temos empresários extremamente gananciosos e recursos despreparados e ineficientes é um duro 1o. passo rumo ao 1o. mundo… (14/8)
  • Nokia to Apple: “What if you have a great CEO and he quits?” Apple to Nokia: “And what if you have a terrible one and he stays?” (25/8)
  • A “patente” de uma pessoa deve refletir o respeito que ela goza. A recíproca tem que ser consequência, e não causa. (26/8)
  • O problema das hierarquias é acreditar q o poder está nos cargos/títulos, e não nas ideias das pessoas (ainda q “comuns”) (26/8)
  • Dê ideias e te pedirão foco. Dê foco e te pedirão um tempo. Dê um tempo e te pedirão ideias. (28/8)
  • Funcionários não pensantes e descomprometidos. Uma economia que custa clientes. (29/8)
  • Quando a maior preocupação de um atendimento é fechar protocolos, vc não tem um atendimento, vc tem um fechamento. (29/8)
  • Gerentóides depõem contra o RH. Se o RH não os demite, é porque está gerentoidizado também. (30/8)
  • O gerentóide medíocre destrói boas equipes e rodeia-se de pelegos mediocremente obedientes. (1/9)
  • Você não vende um novo produto dizendo: “Lembra o último produto que te vendi? Era uma porcaria, então compre este agora!” (13/9)
  • Startup NÃO É um réplica em escala 1:1000 de organizações-mamute do século passado. Crie modelos, não copie o passado. (15/9)
  • Se vc ñ pode mudar seu scorecard a qq momento, vc está proibido de inovar. Inovação ñ acontece em compasso c/ o ano fiscal (17/9)
  • Delegar. Verbo usado por gerentóides p/ fazer outros trabalharem por eles. Se der errado a culpa é dos outros. Se der certo, tomam méritos (28/9)
  • Quando o foco das pessoas da empresa passa a ser o seu próprio bônus, a empresa perde o foco. E o propósito. E o mercado. (28/9)
  • O “cada um por si” que existe hoje dentro das empresas as corrói por dentro. E ninguém vê porque é “cada um por si”… (28/9)
  • Engraçado: empresas falam tanto q valorizam as pessoas… e qdo os números caem, qual a primeira coisa q cortam? PESSOAS! (29/9)
  • A empresa é correta à medida da coerência entre o seu catálogo e o manual de instruções do produto (faz o que promete). (31/10)
  • O mais monótono no mundo corporativo é que ninguém assume uma posição. É o mundo do “veja bem”… (5/11)
  • Porque falar é fácil… O discurso das empresas tem cada vez menos credibilidade. O abismo entre o discurso e a ação é gritante. (28/11)
  • Você só consegue enxergar as pessoas se parar de olhar só para os números. Ironicamente, isso fará os números crescerem… (20/12)
  • Quando o argumento contra uma mudança for “mas é assim que todo mundo faz”, conforme-se: você está num ambiente mediocrizado. (21/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 1 (Sociedade & Comportamento)

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Bem-vindo a 2012!
Que seja um ano de muito paz, alegria, saúde e sucesso para você!
Em celebração ao ano que se vai, fiz uma coletânea de 200 Tweets que postei em 2011 e que julguei mais interessantes.
Para não ficar cansativo, os Tweets foram divididos em 4 categorias e serão publicados em 4 posts:

  • Sociedade & Comportamento
  • Mídias Sociais
  • Mundo Corporativo
  • Tecnologia & Comunidade Técnica

A experiência de reler seus próprios Tweets é interessante – causa uma pequena viagem no tempo. Usei para isso o Memolane.
Seguem os Tweets de 2011 classificados na primeira categoria: Sociedade & Comportamento:

  • Tenho orgulho de ter amigos cuja ética está acima da ambição. (23/1)
  • O seu coração fica feliz quando eu fico perto de você? Ouvir isso da minha filhinha linda não tem preço. Valeu o dia!!! (18/2)
  • De acordo c/ Dan Pink, Bônus em $$, heroína e nicotina causam efeitos similares no cérebro. E viciam. Além de matar criatividade e inovação.
  • Não reclame por não estarem ouvindo você. Procure entender porque não estão lhe dando atenção. (19/3)
  • O Status Quo demonstra mediocridade quando isola/elimina quem questiona. Isso mata, inclusive, a tão falada inovação. (27/3)
  • Você quer ser feliz ou quer ter razão? – frase típica de ambientes de obediência, com valores desalinhados e sem diálogo (27/3)
  • Todo MBA prega o lucro máximo. É a antítese da sustentabilidade. *OU* um, *OU* outro. Falar nos dois é hipocrisia. (29/3)
  • Ganância e hipocrisia crescem em simbiose. Ambas adubadas pela ignorância. (29/3)
  • Essa de “ele é muito acadêmico” normalmente vem de quem não conseguia ir muito bem na escola… #prontofalei (19/4)
  • Já repararam que tudo que foi privatizado ou é monopólio ou é oligopólio? Concorrência ninguém compra, né? (20/4)
  • Tem gente que lê. Tem gente que lê e entende. E tem gente que lê, entende e põe em prática. (21/4)
  • Já repararam q mtas “técnicas de vendas” são, na realidade, “técnicas de VENDA”? No singular, pq a venda não se repete… (22/4)
  • Arrogantes não trazem argumentos que agregam à discussão, mas argumentos que os favorecem para “vencê-la”. (1/5)
  • A guerra do “bem” contra o “mal” não tem fim, porque os dois se alternam quando vc cruza a linha que os separa. (2/5)
  • O auto-elogio só é necessário na ausência de elogios de terceiros. (Vale para pessoas e para empresas) (3/5)
  • Pior do que o cego que não quer ver é o cego que finge ver o que quer (5/5)
  • Se vc confunde exigente com chato, cuidado: podem confundir não-exigente com passivo… (7/5)
  • A linha que separa a privacidade da falta de transparência é tênue… (9/5)
  • Uma jovem começou a frase com “nós pobres…”. Interrompi: “a maior riqueza está em suas mãos” (ela carregava um bebê). (10/5)
  • Você é uma pessoa de sorte se o que você aprende é limitado pelo seu tempo, e não por outros fatores. (11/5)
  • Devido à existência de gente desonesta, perde-se um BAITA tempo c/ burocracia… É a malandragem impactando na produtividade. (16/5)
  • Numa sociedade onde o mesmo dinheiro compra meia dúzia de pizzas ou um mês de trabalho humano, algo está MUITO errado… (20/5)
  • Sou um pai coruja apaixonado pelos meus filhos. Hj o mais velho fez [+] um gesto super humano. E dá-lhe gostar deles mais ainda! #semlimites (31/5)
  • Quer falar uma bobagem ou soltar um boato tendencioso? Diga que acontecerá em 2015. Até lá já esqueceram… e não faltarão desculpas… (10/6)
  • 154 mortos. E os causadores do acidente se safam com uma multa e “serviço comunitário nos EUA”. #vergonha #Legacy #voo1907 (15/6)
  • O mau caráter arrepende-se de uma “mau-caratice” que não deu certo, mas nunca de ser mau caráter. (15/6)
  • Anonymous/WikiLeaks não são uma ameaça a organização alguma–a menos que tal org. esteja fazendo alguma coisa errada e tentando fugir dela (17/6)
  • Tirar do contexto é a argumentação de quem não tem mais argumentos. (19/6)
  • Teoria e prática têm que bater. Se na prática foi melhor, não festeje sua prática – revise sua teoria! (sinto dizer, mas ela está errada). (19/6)
  • A especulação é a AIDS da economia. (21/6)
  • Desconfie de quem critica quando o outro faz errado e justifica quando é a vez dele. (29/6)
  • Tem muita gente que trabalha usando o diploma e não o conhecimento. Pior ainda quando o diploma bóia. (29/6)
  • Em tempos feudais, as pessoas pagavam caro pelo que produziam e ainda pagavam impostos. Qq semelhança c/ sua vida ñ é mera coincidência. (10/7)
  • Qdo imagino uma criança em 2150 estudando nossa história, pergunto-me o quão idiota irão achar nosso modelo econômico. (10/7)
  • Na área acadêmica, “ter” e “fazer” são bem distintos. Mta gente “tem” MBA, pós, mestrado. Poucos realmte “fizeram” isso… (11/7)
  • Acorda pra vida. Deus ama você – adesivo no carro que acaba de jogar lixo pela janela. Porque falar é fácil… (16/7)
  • Eu achando q o pessoal está engajado pensando num Brasil melhor… aí descubro q está rolando um jogo de futebol… (17/7)
  • Passar por momentos difíceis é importante. Como você saberia quem são seus verdadeiros amigos sem eles? (26/7)
  • Quando uma pessoa não acredita no que faz, tirado o estímulo (externo), ela para de fazer. #genteenlatada (30/7)
  • É mto + fácil ter filhos obedientes do q filhos inteligentes q entendem argumentos e atendem suas solicitações. O mesmo vale p/ funcionários (15/8)
  • Ditaduras caindo mundo afora. Mas quando cairão as ditaduras de poder econômico, disfarçadas de democracia? (22/8)
  • Chamar o outro de polêmico é o recurso mais utilizado quando alguém que não tem como argumentar é questionado. (29/8)
  • O preguiçoso banaliza as coisas e desdenha de quem se preocupa com detalhes. Só que sem os detalhes, ou vc engana o cliente ou não entrega. (29/8)
  • Feliz aquele que tem dinheiro como consequência do seu trabalho, e não como causa. (31/8)
  • Paulistano com carrão emplacado em Curitiba: rico por fora, pobre por dentro… (5/9)
  • Vencemos a escravidão, o comunismo, a recessão e o terrorismo. Americanos ainda não entenderam que é esse espírito #soufoda que os destrói (12/9)
  • Os que não podem ser questionados chamam quem questiona de chato. Qdo eram menores, chamavam de bobo e mostravam a língua. (13/9)
  • Você pode se recusar a olhar para o abismo, mais isso não irá tirá-lo da sua frente. (15/9)
  • Reclamam que os chineses vêm vender carro mais barato aqui e metem imposto, mas reduzir o #LucroBrasil ninguém quer, né? (16/9)
  • O modo de você enxergar a sua vida, molda o seu dia a dia…sua perspectiva influencia como usa seu tempo, seus talentos e relacionamentos! (17/9)
  • Não violência: a mais poderosa arma do #OccupyWallStreet contra a violência moral e financeira de Wall Street. (9/10)
  • As mortes causadas por motoristas bêbados têm como co-responsáveis aqueles que tuitam as blitz da Lei Seca @diegorv (25/10)
  • Quando o Status Quo envia tropas, é porque se sente ameaçado. É sinal que #OccupyWallStreet está fazendo a coisa certa. (26/10)
  • Modelo econômico, político e organizacional do BR? Coronelismo! Tem muito filhote de coronel q busca na “patente de Gerente” o poder do pai. (27/10)
  • Nunca confunda “Jobs, Zuckerberg, Gates não têm faculdade” com “eles não estudaram”. Estudaram, e MUITO! (30/10)
  • A teoria na prática é outra <– Esse nunca entendeu a teoria e acha que entende a prática… (30/10)
  • Para enxergar mais, você precisa se afastar. Se você quiser enxergar muito, vai ter que se afastar muito. Pense nisto. (13/11)
  • Ir da passividade para a intolerância não é legal. Olho por olho, e a humanidade acabará cega, dizia Ghandi. (9/12)
  • O pior escravo é aquele que, quando livre, deseja ter escravos. Será sempre escravo de si mesmo… (25/12)
  • Todo mundo falando em Ano Novo. Que seja realmente “Novo”, com menos MBA’s, menos Taylor e Ford, e mais aprendizado, mais Pink e Tapscott. (31/12)

A Unidade Real de Empenho

[tweetmeme source=”lucianopalma” only_single=false]
Posso estar entregando minha idade aqui, mas eu vivi o tempo de inflação na ordem de 50% AO MÊS.
Forem tempos caóticos, pois as pessoas saíam gastando seus salários assim que recebiam, para evitar a erosão de seu poder de compra.
Lembro das filas nos postos quando o aumento do preço da gasolina (tabelado) era anunciado.
A remarcação de preços era constante, e o preço dos produtos dava saltos hoje impensáveis.

A Unidade Real de Valor

Com a escalada dos preços, as pessoas não conseguiam ter uma referência do valor das coisas.
Um tênis podia custar mais do que uma TV no dia em que seu preço era remarcado.
Para eliminar estas discrepâncias, foi criada a Unidade Real de Valor, que permitia ter uma ideia do valor relativo das coisas.

Obs: Repare, na tabela do link acima, que algo que valia CR$ 647,50 em 1° de março de 94, passou a valer CR$ 2.750,00 em 30 de junho (424,7% de inflação em 4 meses).

A Falsa Estabilidade

Hoje os preços não variam tanto. Alguns produtos podem ficar até um ano sem reajuste. A inflação anual é menor do que a semanal daqueles tempos.
O caos, porém, é o mesmo. Só está mais escondido.
Continuamos sem uma referência realista de valores.

Os Números que escondem a Realidade

Outro dia uma amiga disse que fez um bom negócio ao comprar um apartamento de 133 m², num bairro de classe média, por quase 700 mil reais.
Mesmo com o “novo” salário mínimo e conseguindo um financiamento com taxa de menos de 1% AO ANO, um brasileiro teria que trabalhar quase 400 ANOS para pagar este apartamento! Sem comer nada, sem vestir nada, sem se deslocar.
Se o infeliz resolvesse comer uma vez ao dia, a 2 reais por refeição, a conta já superaria os 500 ANOS!
Seriam cerca de 7 VIDAS por um apartamento!!!
Algo está muito errado. Uma vida humana não pode valer o preço de um carro de luxo.
Para mostrar que não estou manipulando os números: o custo de um minuto num celular pré-pago no Brasil é de cerca de R$ 1,40.
Uma faxineira, em São Paulo, pode ganhar em torno de R$ 800,00 (e esse valor é acima da média). O minuto de seu trabalho, portanto, custa R$ 0,075 (7,5 centavos).
Isso significa que para falar UM minuto no celular, esta pessoa tem que trabalhar 19 minutos! Esta pessoa precisa trabalhar UMA HORA para falar 3 MINUTOS ao celular!!!
Algo está muito errado. Uma pessoa não pode valer 20 vezes menos do que uma torre de transmissão de rádio!!!

O Pulo do Gato

Estamos vivendo uma realidade distorcida.
Os preços que pagamos pelos produtos e serviços estão totalmente inchados em relação ao empenho que temos que fazer para obter o dinheiro para pagá-los.
O sistema de preços está artificialmente estabelecido porque os preços devem embutir:

  • A corrupção
  • A má gestão
  • Os “falsos gerentes”, que recebem salários altíssimos sem nada produzir
  • A ganância de quem está no poder

Se um dia o Brasil acordar; se um dia o brasileiro sair da sua “zona de conformismo” e seguir o exemplo que os Egípcios e Tunisianos nos deram recentemente, talvez o sistema se ajuste.
E talvez o brasileiro comum possa morar, não num apartamento de 133 m², mas num lugar que não alague nem desabe quando chover.
Talvez uma faxineira possa ligar para sua patroa dizendo que seu ônibus atrasou meia hora sem ter que trabalhar uma hora a mais por esse telefonema.
Talvez um dia o Brasil seja um país mais justo com as classes C e D que os marqueteiros tanto festejam.
Mas isso não vai acontecer se você que está lendo esse post pensar: “o Luciano ficou louco“, fechar esta janela e continuar a vida como ela é, enganando-se para evitar se sentir conformista.
Comece deixando um comentário com sugestões do que nós, que temos acesso à Internet e ao celular, podemos fazer para mudar isso.
Como brasileiro, eu agradeço. E conte com meu empenho.

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