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ReTweetspectiva 2011 – Parte 4 (Tecnologia e Comunidade Técnica)

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Nestes dias publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, nas categorias Sociedade & Comportamento e Mídias Sociais e Mundo Corporativo.
Confira hoje a última lista da série, com os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Tecnologia & Comunidade Técnica.

  • O grande Professor PaCu disse um dia: “A palavra chave é Comunidade”. Não sei se ele sabia o quanto ele estava certo. (17/1)
  • Por que será que toda vez que um desenvolvedor resolve “ajudar” o usuário, ele implementa algo que o usuário não entende ou não quer? (15/2)
  • Vamos ver se alguém assume: Alguém lembra ter dito, no lançamento, q o iPad seria um fracasso e q não serviria pra nada? (18/2)
  • Queria ter um iPad só para não poder rodar flash. A vida deve ser bem melhor sem ele (flash). (18/2)
  • Lá atrás, Bill Gates teve a visão de colocar um PC em cada mesa. Hoje, Google e Apple têm a visão de tirá-los. (25/3)
  • Comunidade e Competição: dois conceitos que não combinam. Um mata o outro. Praticamente uma antítese. (15/4)
  • Nerds falando em 1080p. E a galera se divertindo em 140c. Tudo fica mais simples e divertido quando envolve GENTE. (19/4)
  • Pousou uma mosca no monitor. Tentei tirar com o mouse. Tenho problemas? KKKK (21/4)
  • Vc está efetivamente usando a nuvem qdo te perguntam: “Que Sistema Operacional vc precisa?” e vc responde “Qualquer um!” (23/4)
  • Interesses e propósitos comuns constróem comunidades. Agendas ocultas as destróem. (24/4)
  • Todo mundo fala em 99,9% de disponibilidade nos sistemas. Será que eu sempre caio no 0,1%??? #muitoestranho (11/5)
  • Quanto tempo até o termo “click” virar “tap”? (23/5)
  • Sou a favor de evoluir o OLPC para OiPC – One iPad Per Child. Ensinar sem tablet será arcaico. (29/5)
  • Instalar a nova versão. Coisa que o usuário da era pós-PC não vai mais saber o que quer dizer… (23/6)
  • Numa comunidade, decisões top-down não funcionam. O verdadeiro líder é aquele que ratifica o que a comunidade pensa. (1/7)
  • Se um líder se põe a ditar regras para uma comunidade, ele torna-se exatamente isso: um ditador. (1/7)
  • A última q tentou se segurar cobrando por patentes ao invés de desenvolver bons produtos foi a Novell. O que é dela, hein? (6/7)
  • 1 pessoa de opinião q acredita no q vc fala e repete é um influenciador. 1 pessoa sem opinião q repete o que você fala é um papagaio. (27/7)
  • Adoro essas previsões para 2015… Só que ninguém previu o sucesso do iPad em 2006, né? (13/9)
  • Obrigado Jobs. Descanse em paz. (5/10)
  • 1 coisa q aprendi na Comunidade Técnica: Paixão tem q estar acima das métricas. Paixão faz métricas. Métricas matam paixão (9/10)
  • Atraia pessoas c/ $-benefícios e vc terá mercenários enquanto durar o estoque. Atraia com 1 causa e vc terá 1 comunidade. (7/12)
  • Tente calar um influenciador e vc perderá um influenciador. Perca um influenciador e vc terá um detrator #SocialMediaBasics (28/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 3 (Mundo Corporativo)

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Ontem e anteontem publiquei os Tweets da ReTweetspectiva 2011, nas categorias Sociedade & Comportamento e Mídias Sociais.
Confira hoje os Tweets mais interessantes de 2011 na categoria Mundo Corporativo.
(Amanhã serão postados os Tweets da categoria Tecnologia & Comunidade Técnica).

  • Gerenciamento baseado só em números, valorização do indivíduo e não do todo, foco só em resultado, sem causa = clima ruim e conflitos = fail (13/1)
  • Quando gente fraca é premiada pela empresa, o que vc pensa primeiro? Que a empresa é fraquinha ou que ela está politizada? (15/1)
  • Quando o fornecedor de serviço começa a argumentar com o contrato na mão, o relacionamento acabou. Só sobrou a transação. A última. (19/1)
  • Empresas são fábricas de moer gente e criatividade – Marcos Cavalcanti, ontem, no café filosófico. #fato (24/1)
  • Gerente não é quem coloca os outros para trabalhar para ele. Isso é malandro. Gerente é quem trabalha junto com os outros. (17/2)
  • Dan Pink explica tudo em Drive: Bônus em $$ matam a criatividade e a motivação. Fica claro pq algumas empresas não inovam mais há tempos… (23/2)
  • Empresas perceberão q estão perdendo os talentos mais criativos e mantendo os mais obedientes: uma barreira p/ a inovação. (13/3)
  • Ainda bem que padaria não tem CEO. Os padeiros ficariam ricos, mas nós ficaríamos sem pão… (20/3)
  • Se a 1a. reação é desqualificar o reclamante, a empresa não está interessada em resolver o problema, muito menos em aprender no processo. (21/3)
  • Chega a ser cômica a ladainha “a satisfaçao dos seus clientes é o principal foco da empresa”. Se fala isso, pq não faz? #lucrolucrolucro (24/3)
  • O email é o esconderijo do gerentóide. A alternativa é a sala de reuniões, com seus peixinhonetes simulando atividade… (19/4)
  • Quem procura gente jovem, inteligente, dinâmica, experiente, etc por 2.000 reais, está querendo enganar ou ser enganado? (19/4)
  • Empresas FALAM em humanizar suas marcas e AGEM de forma desumana. Pq assumir somente 1 característica humana (e negativa) – a hipocrisia? (27/4)
  • A prisão ao presente é a maior barreira à inovação. #mundocorporativo (29/4)
  • O mascarado sempre defenderá o Status Quo, porque qualquer movimento diferente poderá fazer cair a sua máscara.
  • Vc tem autonomia na empresa? Calcule assim: em % do seu salário, qto $ da empresa vc pode gastar sem ter q dar satisfação a ninguém? (5/5)
  • Empresas que tiram a autonomia das pessoas tornam-se lentas. Sem autonomia, as tarefas ficam paradas, aguardando aprovação (6/5)
  • Vc reclama da empresa e ela responde: “Ah, mas é só vc. Temos dados q o resto gosta”. O q vc pensa?? (inclusive dos dados) (11/5)
  • Gerente ruim é como câncer: se não for extirpado, toma as células vizinhas, cresce e compromete o órgão. Com o tempo, pode matar a empresa. (11/5)
  • Se a empresa ainda chama seus consumidores de “audiência”, é porque ela está no tempo do Broadcast, não? #omundomudou (20/5)
  • Quando uma empresa que nasce startup faz o INITIAL Public Offer, é o começo… ou o fim dela? (28/5)
  • Se é sabido que as empresas pequenas são mais ágeis, porque elas insistem em crescer? #depoisnaoreclama (28/5)
  • Respeito à propriedade intelectual é OK. Mas essa “mercado negro” de patentes está virando uma bola de neve ruim para o mercado. (30/5)
  • Cada vez que uma empresa grande compra uma menor, eu e você, consumidores, pagamos o pato. (2/6)
  • Qdo a empresa fica muito preocupada em proteger o que ela já inventou… é porque ela se tornou incapaz de inovar mais? (10/6)
  • É incrível o quanto algumas pessoas, olhando só para seus umbigos, podem fazer mal às empresas em que trabalham…(13/6)
  • Quer atender MAL? Peça para o cliente anotar um número de protocolo… #atendimento #fail (17/6)
  • Quando você cortar custos, não tente enganar seu público dizendo que fez isso pensando nele… #transparencia (17/6)
  • A falta de transparência é típica de empresas pequenas. De espírito. (20/6)
  • Ñ entendo gte q se enrola em época d fechamento. Se trabalhou bem durante o ano, fechamento é só +1 processo, previsto e planejado #magestao (22/6)
  • A empresa está dominada quando os bons são desvalorizados, visando evitar que levantem a barra que os protegidos já não conseguem alcançar (23/6)
  • Qdo vejo 1 empresa comprando patentes p/ ganhar $ lembro do riquinho da escola, q ñ conseguia passar d ano e pagava p/ alguém fazer a prova. (28/6)
  • Toda fusão implica em redução da concorrência. Toda redução de concorrência prejudica o consumidor. PdA e Carrefour estão nos lesando. (28/6)
  • Dá para alguém fazer um bom trabalho de marketing sem conhecer o produto do qual faz o marketing? (29/6)
  • Essa eu ouvi do RH de uma empresa q se diz inovadora: “Fulano foi demitido pq achava que as coisas tinham que ser feitas de modo diferente” (2/7)
  • Clientes gostam quando você entrega mais cobrando menos. E óbvio, reclamam quando você entrega menos cobrando o mesmo. (4/7)
  • Comprar patentes é o plano de aposentadoria para empresas que não conseguem mais inovar. (7/7)
  • Curva forçada demonstra que o RH não considera seus gerentes competentes a ponto de lhes dar autonomia. (12/7)
  • O bom profissional não é aquele que defende a empresa em que trabalha. É aquele que trabalha na empresa que defende. (12/7)
  • Pior do que demitir bons funcionários por questões políticas é ficar com os ruins pela mesma razão. #gestão (13/7)
  • My way or no way pode gerar transação, mas nunca relacionamento. A doença da visão de curto prazo… (13/7)
  • Cada minuto olhando para uma planilha é um minuto a menos olhando para um cliente. (14/7)
  • Se uma empresa/pessoa é arrogante a ponto de achar-se superior a tudo e a todos, ela limita-se a 1 caminho p/ o futuro: a descida. (23/7)
  • Consultoria é construir uma solução junto com o cliente, com espaço para questionamento. Senão vira delivery. (1/8)
  • A empresa esfola o funcionário. Aí c/ parte dos recursos economizados, paga palestra motivacional p/ dizer “Não tomem postura de vítima”… (4/8)
  • Assumir q temos empresários extremamente gananciosos e recursos despreparados e ineficientes é um duro 1o. passo rumo ao 1o. mundo… (14/8)
  • Nokia to Apple: “What if you have a great CEO and he quits?” Apple to Nokia: “And what if you have a terrible one and he stays?” (25/8)
  • A “patente” de uma pessoa deve refletir o respeito que ela goza. A recíproca tem que ser consequência, e não causa. (26/8)
  • O problema das hierarquias é acreditar q o poder está nos cargos/títulos, e não nas ideias das pessoas (ainda q “comuns”) (26/8)
  • Dê ideias e te pedirão foco. Dê foco e te pedirão um tempo. Dê um tempo e te pedirão ideias. (28/8)
  • Funcionários não pensantes e descomprometidos. Uma economia que custa clientes. (29/8)
  • Quando a maior preocupação de um atendimento é fechar protocolos, vc não tem um atendimento, vc tem um fechamento. (29/8)
  • Gerentóides depõem contra o RH. Se o RH não os demite, é porque está gerentoidizado também. (30/8)
  • O gerentóide medíocre destrói boas equipes e rodeia-se de pelegos mediocremente obedientes. (1/9)
  • Você não vende um novo produto dizendo: “Lembra o último produto que te vendi? Era uma porcaria, então compre este agora!” (13/9)
  • Startup NÃO É um réplica em escala 1:1000 de organizações-mamute do século passado. Crie modelos, não copie o passado. (15/9)
  • Se vc ñ pode mudar seu scorecard a qq momento, vc está proibido de inovar. Inovação ñ acontece em compasso c/ o ano fiscal (17/9)
  • Delegar. Verbo usado por gerentóides p/ fazer outros trabalharem por eles. Se der errado a culpa é dos outros. Se der certo, tomam méritos (28/9)
  • Quando o foco das pessoas da empresa passa a ser o seu próprio bônus, a empresa perde o foco. E o propósito. E o mercado. (28/9)
  • O “cada um por si” que existe hoje dentro das empresas as corrói por dentro. E ninguém vê porque é “cada um por si”… (28/9)
  • Engraçado: empresas falam tanto q valorizam as pessoas… e qdo os números caem, qual a primeira coisa q cortam? PESSOAS! (29/9)
  • A empresa é correta à medida da coerência entre o seu catálogo e o manual de instruções do produto (faz o que promete). (31/10)
  • O mais monótono no mundo corporativo é que ninguém assume uma posição. É o mundo do “veja bem”… (5/11)
  • Porque falar é fácil… O discurso das empresas tem cada vez menos credibilidade. O abismo entre o discurso e a ação é gritante. (28/11)
  • Você só consegue enxergar as pessoas se parar de olhar só para os números. Ironicamente, isso fará os números crescerem… (20/12)
  • Quando o argumento contra uma mudança for “mas é assim que todo mundo faz”, conforme-se: você está num ambiente mediocrizado. (21/12)

ReTweetspectiva 2011 – Parte 1 (Sociedade & Comportamento)

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Bem-vindo a 2012!
Que seja um ano de muito paz, alegria, saúde e sucesso para você!
Em celebração ao ano que se vai, fiz uma coletânea de 200 Tweets que postei em 2011 e que julguei mais interessantes.
Para não ficar cansativo, os Tweets foram divididos em 4 categorias e serão publicados em 4 posts:

  • Sociedade & Comportamento
  • Mídias Sociais
  • Mundo Corporativo
  • Tecnologia & Comunidade Técnica

A experiência de reler seus próprios Tweets é interessante – causa uma pequena viagem no tempo. Usei para isso o Memolane.
Seguem os Tweets de 2011 classificados na primeira categoria: Sociedade & Comportamento:

  • Tenho orgulho de ter amigos cuja ética está acima da ambição. (23/1)
  • O seu coração fica feliz quando eu fico perto de você? Ouvir isso da minha filhinha linda não tem preço. Valeu o dia!!! (18/2)
  • De acordo c/ Dan Pink, Bônus em $$, heroína e nicotina causam efeitos similares no cérebro. E viciam. Além de matar criatividade e inovação.
  • Não reclame por não estarem ouvindo você. Procure entender porque não estão lhe dando atenção. (19/3)
  • O Status Quo demonstra mediocridade quando isola/elimina quem questiona. Isso mata, inclusive, a tão falada inovação. (27/3)
  • Você quer ser feliz ou quer ter razão? – frase típica de ambientes de obediência, com valores desalinhados e sem diálogo (27/3)
  • Todo MBA prega o lucro máximo. É a antítese da sustentabilidade. *OU* um, *OU* outro. Falar nos dois é hipocrisia. (29/3)
  • Ganância e hipocrisia crescem em simbiose. Ambas adubadas pela ignorância. (29/3)
  • Essa de “ele é muito acadêmico” normalmente vem de quem não conseguia ir muito bem na escola… #prontofalei (19/4)
  • Já repararam que tudo que foi privatizado ou é monopólio ou é oligopólio? Concorrência ninguém compra, né? (20/4)
  • Tem gente que lê. Tem gente que lê e entende. E tem gente que lê, entende e põe em prática. (21/4)
  • Já repararam q mtas “técnicas de vendas” são, na realidade, “técnicas de VENDA”? No singular, pq a venda não se repete… (22/4)
  • Arrogantes não trazem argumentos que agregam à discussão, mas argumentos que os favorecem para “vencê-la”. (1/5)
  • A guerra do “bem” contra o “mal” não tem fim, porque os dois se alternam quando vc cruza a linha que os separa. (2/5)
  • O auto-elogio só é necessário na ausência de elogios de terceiros. (Vale para pessoas e para empresas) (3/5)
  • Pior do que o cego que não quer ver é o cego que finge ver o que quer (5/5)
  • Se vc confunde exigente com chato, cuidado: podem confundir não-exigente com passivo… (7/5)
  • A linha que separa a privacidade da falta de transparência é tênue… (9/5)
  • Uma jovem começou a frase com “nós pobres…”. Interrompi: “a maior riqueza está em suas mãos” (ela carregava um bebê). (10/5)
  • Você é uma pessoa de sorte se o que você aprende é limitado pelo seu tempo, e não por outros fatores. (11/5)
  • Devido à existência de gente desonesta, perde-se um BAITA tempo c/ burocracia… É a malandragem impactando na produtividade. (16/5)
  • Numa sociedade onde o mesmo dinheiro compra meia dúzia de pizzas ou um mês de trabalho humano, algo está MUITO errado… (20/5)
  • Sou um pai coruja apaixonado pelos meus filhos. Hj o mais velho fez [+] um gesto super humano. E dá-lhe gostar deles mais ainda! #semlimites (31/5)
  • Quer falar uma bobagem ou soltar um boato tendencioso? Diga que acontecerá em 2015. Até lá já esqueceram… e não faltarão desculpas… (10/6)
  • 154 mortos. E os causadores do acidente se safam com uma multa e “serviço comunitário nos EUA”. #vergonha #Legacy #voo1907 (15/6)
  • O mau caráter arrepende-se de uma “mau-caratice” que não deu certo, mas nunca de ser mau caráter. (15/6)
  • Anonymous/WikiLeaks não são uma ameaça a organização alguma–a menos que tal org. esteja fazendo alguma coisa errada e tentando fugir dela (17/6)
  • Tirar do contexto é a argumentação de quem não tem mais argumentos. (19/6)
  • Teoria e prática têm que bater. Se na prática foi melhor, não festeje sua prática – revise sua teoria! (sinto dizer, mas ela está errada). (19/6)
  • A especulação é a AIDS da economia. (21/6)
  • Desconfie de quem critica quando o outro faz errado e justifica quando é a vez dele. (29/6)
  • Tem muita gente que trabalha usando o diploma e não o conhecimento. Pior ainda quando o diploma bóia. (29/6)
  • Em tempos feudais, as pessoas pagavam caro pelo que produziam e ainda pagavam impostos. Qq semelhança c/ sua vida ñ é mera coincidência. (10/7)
  • Qdo imagino uma criança em 2150 estudando nossa história, pergunto-me o quão idiota irão achar nosso modelo econômico. (10/7)
  • Na área acadêmica, “ter” e “fazer” são bem distintos. Mta gente “tem” MBA, pós, mestrado. Poucos realmte “fizeram” isso… (11/7)
  • Acorda pra vida. Deus ama você – adesivo no carro que acaba de jogar lixo pela janela. Porque falar é fácil… (16/7)
  • Eu achando q o pessoal está engajado pensando num Brasil melhor… aí descubro q está rolando um jogo de futebol… (17/7)
  • Passar por momentos difíceis é importante. Como você saberia quem são seus verdadeiros amigos sem eles? (26/7)
  • Quando uma pessoa não acredita no que faz, tirado o estímulo (externo), ela para de fazer. #genteenlatada (30/7)
  • É mto + fácil ter filhos obedientes do q filhos inteligentes q entendem argumentos e atendem suas solicitações. O mesmo vale p/ funcionários (15/8)
  • Ditaduras caindo mundo afora. Mas quando cairão as ditaduras de poder econômico, disfarçadas de democracia? (22/8)
  • Chamar o outro de polêmico é o recurso mais utilizado quando alguém que não tem como argumentar é questionado. (29/8)
  • O preguiçoso banaliza as coisas e desdenha de quem se preocupa com detalhes. Só que sem os detalhes, ou vc engana o cliente ou não entrega. (29/8)
  • Feliz aquele que tem dinheiro como consequência do seu trabalho, e não como causa. (31/8)
  • Paulistano com carrão emplacado em Curitiba: rico por fora, pobre por dentro… (5/9)
  • Vencemos a escravidão, o comunismo, a recessão e o terrorismo. Americanos ainda não entenderam que é esse espírito #soufoda que os destrói (12/9)
  • Os que não podem ser questionados chamam quem questiona de chato. Qdo eram menores, chamavam de bobo e mostravam a língua. (13/9)
  • Você pode se recusar a olhar para o abismo, mais isso não irá tirá-lo da sua frente. (15/9)
  • Reclamam que os chineses vêm vender carro mais barato aqui e metem imposto, mas reduzir o #LucroBrasil ninguém quer, né? (16/9)
  • O modo de você enxergar a sua vida, molda o seu dia a dia…sua perspectiva influencia como usa seu tempo, seus talentos e relacionamentos! (17/9)
  • Não violência: a mais poderosa arma do #OccupyWallStreet contra a violência moral e financeira de Wall Street. (9/10)
  • As mortes causadas por motoristas bêbados têm como co-responsáveis aqueles que tuitam as blitz da Lei Seca @diegorv (25/10)
  • Quando o Status Quo envia tropas, é porque se sente ameaçado. É sinal que #OccupyWallStreet está fazendo a coisa certa. (26/10)
  • Modelo econômico, político e organizacional do BR? Coronelismo! Tem muito filhote de coronel q busca na “patente de Gerente” o poder do pai. (27/10)
  • Nunca confunda “Jobs, Zuckerberg, Gates não têm faculdade” com “eles não estudaram”. Estudaram, e MUITO! (30/10)
  • A teoria na prática é outra <– Esse nunca entendeu a teoria e acha que entende a prática… (30/10)
  • Para enxergar mais, você precisa se afastar. Se você quiser enxergar muito, vai ter que se afastar muito. Pense nisto. (13/11)
  • Ir da passividade para a intolerância não é legal. Olho por olho, e a humanidade acabará cega, dizia Ghandi. (9/12)
  • O pior escravo é aquele que, quando livre, deseja ter escravos. Será sempre escravo de si mesmo… (25/12)
  • Todo mundo falando em Ano Novo. Que seja realmente “Novo”, com menos MBA’s, menos Taylor e Ford, e mais aprendizado, mais Pink e Tapscott. (31/12)

O Gerentóide [e seu modus operandi]

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É a atuação dos gerentóides que introduz a Margem de Incompetência nas empresas.
Entenda como estes indivíduos atuam e como conseguem obter benefícios pessoais às custas de todo sistema (incluindo você).

Quem é o gerentóide?

Gerentóides: tartarugas em postesA melhor metáfora para ilustrar o gerentóide é o da “tartaruga no alto do poste”.
Ela está lá em cima, mas todos sabem que sozinha, ela jamais chegaria lá.
Se está no alto, é porque alguém ali a colocou…
Gerentóides normalmente nascem em ambientes politizados, e através de alguma relação pessoal, familiar ou amorosa, acabam obtendo ajuda para subir no poste, digo, para obter cargos gerenciais.
Via de regra, os gerentóides não têm destaque durante a vida escolar, pois costumam viver à sombra de seus mantenedores. Eventuais destaques podem acontecer por conta de posses materiais (um carro esportivo, um computador de último tipo, roupas da moda, etc).

Como é a equipe do gerentóide?

Uma vez estabelecidos em suas gerências, os gerentóides precisam criar uma estrutura de sustentação.
Você pode ter pensado em criar uma equipe com excelentes profissionais, para colocá-los para trabalhar e usufruir dos resultados, certo?
Se você pensou assim, você não seria um bom gerentóide (apesar do atrevimento de pensar em  se apossar do trabalho dos outros).
Essa estrutura ameaçaria o status quo do gerentóide. Pessoas capazes logo perceberiam eventuais mecanismos de benefícios pessoais e poderiam desmascarar todo o esquema. Seriam uma enorme ameaça aos gerentóides, que são totalmente avessos ao risco. O lema do gerentóide é “vamos deixar tudo como está”.
A estrutura preferida pelos gerentóides é a de não ameaça, portanto, baseada em obediência e lealdade.
Pessoas com capacidade limitada são ideais para compor esta estrutura, porque irão obedecer ordens sem questionar e jamais se voltarão contra o esquema, porque sabem que podem não encontrar outra “boquinha” tão vantajosa.
Tudo o que os cordeirinhos dos gerentóides precisam fazer é obedecer, em troca dos biscoitos que o gerentóide de tempos em tempos distribui.

A monocultura corporativa, ou metricultira

Pois bem, se a estrutura é estável, porém incapaz, como manter-se dentro da organização?
Os gerentóides sabem que as estruturas que os suportam são focadas em números, e não em pessoas. E usam isso magistralmente a seu favor.
A receita é simples: troque relatórios com números por promoções, cargos, poder, carro da empresa, benefícios…
O próximo passo é descobrir números que podem ser facilmente manipulados. Os mais afoitos usam técnicas bastante questionáveis, como contratar quem preencha pesquisas de satisfação. Os que acham isso muito arriscado, criam pesquisas com inúmeros itens, e na hora de gerar o relatório, o fazem utilizando somente as métricas positivas, descartando as que atrapalhariam o galope rumo a cargos mais altos.
É aí que entra a técnica da monocultura utilizada no Brasil escravocrata: os gerentóides sabem que é possível fazer malabarismos com números para fabricar resultados de curto prazo em uma área, mas que aqueles “bons” resultados não se sustentam no tempo. O solo fica estéril quando dele só se retira.
A solução? Simples.
Primeiro, o gerentéoide identifica, dentre seus vassalos, algum que se disponha a manter a farsa sem desmascarar nenhum truque, e “planta o peixe” em seu lugar.
Depois, com seus contatos políticos (aqueles que colocam tartarugas em postes), desloca-se para outra área, para aplicar as mesma técnicas.
Você pode estar pensando: mas como a bomba não estoura na mão do próximo gerentóide?
Porque o placar é zerado, e outras métricas serão utilizadas pela “nova gestão”, com novas “metodologias”.
Veja na figura abaixo como a “dança métricas” dos gerentóides faz parecer que cada gestão obteve um grande sucesso, quando na realidade a empresa caminha em direção a um abismo…

E ninguém faz nada?

Teoricamente, acima do gerentóide deveria existir a figura de um diretor, responsável pela orientação e pelos resultados de todos os seus subordinados.
Na vida real, infelizmente, nem sempre é assim. Com a cultura individualista incrustada nas corporações, cada um está pensando em seus benefícios individuais, e acaba que ninguém zela pelo todo (a realidade da empresa). Os gerentóides acabam tendo, acima deles, diretóides ou diretontos:

  • Diretóide – Normalmente, um gerentóide que subiu na carreira e que continua desfrutando benefícios do modus operandi dos seus gerentóides.
  • Diretonto – Outro modelo de “tartaruga em poste”, mas que ao invés de fabricar números mágicos, acredita neles. Afinal, “o poste está cômodo, mexer prá que?”.

Além da empresa, sabe quem mais está sendo prejudicado por este esquema todo?
Você, que pode estar, sem saber, comprando produtos com preços inchados pela Margem de Incompetência, de empresas controladas por gerentóides…

Brincando de empresinha

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Brincando de Empresinha É comum crianças se reunirem para brincar de casinha.
Pegam bonecas inanimada e fingem que são filhos, fantasiam com objetos sem valor, tratando-os como coisas raras e preciosas, lêem livros fictícios (“de mentirinha”, pois muitas ainda nem são alfabetizadas), construindo contos de fadas em sua imaginação, simulam ações que gostariam de estar aptos a realizar no mundo real.
Em algumas empresas, também é comum ver gerentes “brincando de empresinha”.
Pegam funcionários submissos (mas “de sua confiança”) e fingem que são “top performers”, fantasiam com ações sem valor, tratando-os como projetos revolucionários e de alto impacto, geram relatórios fictícios construindo cenários de sucesso “de mentirinha” em sua imaginação, simulam atuações que gostariam de estar aptos a realizar no mundo real…
Acionistas e gestores da empresas precisam estar atentos a estes gerentes de jardim da infância, pois da mesma forma que a boneca deixa de ter vida ao fim da brincadeira e os diamantes deixam de brilhar ao voltarem a ser meros botões sem valor mundo real, quando a verdade de uma empresa “de mentirinha” vem à tona, os pais não estarão lá para confortar quem nela investiu.
Pense nisso ao avaliar uma empresa. Se ela estiver sendo gerenciada como “empresinha”, seu destino pode ser igual ao de qualquer brincadeira: divertido enquanto dura, mas uma hora acaba.

Você sabe qual é a sua missão?

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Confesse. Você achou a pergunta estranha, não achou?
É que não é comum pararmos de fazer coisas “importantes” para pensarmos no que é realmente importante.
Importante para nós mesmos, no caso.

Missão das Empresas

Por mais que possa parecer clichê, toda empresa tem uma declaração de missão. Às vezes é realmente clichê, dando a impressão que a tal “missão” foi escrita por consultores externos. Não é raro que uma declaração de missão de uma fábrica de salsichas seja praticamente igual à de uma consultoria de serviços de TI. Procure termos “Gobbledygooks” (em Português: satisfação do cliente, qualidade, proatividade, inovação, etc). Se achar mais de 3 deles no texto, provavelmente você está diante de uma dessas “missões prá inglês ver”. Ou prá americano ver
As empresas mais bem sucedidas são aquelas que levam sua missão a sério, mas para isso é fundamental saber, acima de tudo, QUAL é a sua missão. São poucas as empresas que têm isso claro e que transmitem de forma transparente essa missão aos seus clientes.
Quer fazer mais um teste? Colete missões de empresas e depois misture todas. Há algumas aqui. Pegue uma ao acaso e leia. Se ao ler a missão, você souber exatamente a que empresa ele pertence, desta vez você está diante de uma empresa séria e com grandes possibilidades de sucesso hoje e no futuro.

Exemplo:
“Organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal”.
Dá para ter dúvida de quem estamos falando?

Missões Pessoais

Você é um indivíduo, não uma empresa. Você pode TER uma empresa ou ATUAR em uma empresa. Só que a empresa não é você (e vice-versa).
Você já parou para pensar qual é a SUA missão como indivíduo? Já escreveu isso alguma vez em sua vida?
Ainda dá tempo. Você pode fazer isso hoje mesmo. Só que para isso você tem que parar um instante de fazer as coisas “importantes”, largar o celular, a caneta, o teclado, olhar para você mesmo, bem lá no fundo, e perguntar:

“Quando eu não estiver mais aqui, como eu quero que lembrem de mim?
Como o cara que subiu na carreira? O que tinha o melhor carro do bairro? Como alguém que fez caridade? Alguém que se comportava de forma ética? O fanático por um time de futebol? Aquele que era mais esperto e levava sempre vantagem em tudo? O cara que ajudava os amigos? Aquele que os “favorecia”?

Se isto não estiver claro para você, você passará sua vida cumprindo a missão dos outros. Provavelmente de uma empresa. E arriscando dar a vida por uma missão que não diferencia uma salsicha de um computador.

A minha Missão

Vou tentar dar o exemplo. Confesso que vivi muito tempo sem fazer essa reflexão. Sem chorar sobre leite derramado, aí vai a minha declaração de missão:

“Acredito que o relacionamento empresa-consumidor esteja desbalanceado no Brasil. Amplio este conceito aos relacionamentos governo-cidadão, empresa-trabalhador e chefe-funcionário. Acredito que posso fazer parte de um processo de mudança para recuperar este equilíbrio, mesmo sabendo que não conseguirei fazer isto sozinho.
Pretendo difundir o uso de mídias sociais para que a comunicação empresa-consumidor seja mais transparente, de forma a re-equilibrar o sistema e recompensar com o sucesso as empresas que respeitam o consumidor.

Agora eu peço sua ajuda.
Se você tivesse lido essa declaração de missão por acaso, teria achado que seria minha?
Por favor, deixe um comentário se julgar que está faltando (ou sobrando) alguma coisa.
Obrigado,
Luciano
UPDATE: Tenho mais uma proposta! Porque você não deixa, aqui nos comentários, a SUA missão?
Você aproveita para fazer a pausa para pensar nisso e, ao compartilhar, pode receber feedbacks interessantes da Rede 😉

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