Boas Festas! E um Feliz 2011!!!
2010 está acabando, deixando suas marcas e lembranças.
O “cartão” acima é meu modo de desejar a você um Feliz Natal e um 2011 de muito sucesso!
Um grande abraço!
Luciano
2010 está acabando, deixando suas marcas e lembranças.
O “cartão” acima é meu modo de desejar a você um Feliz Natal e um 2011 de muito sucesso!
Um grande abraço!
Luciano
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Lendo o título de relance pode até parecer um exagero, mas acompanhando a evolução da TI, a pergunta começa a fazer sentido…
Se voltarmos um pouco ao tempo em que os computadores começavam a ser interligados em rede, qual era o grande desafio?
Era conseguir armazenar informações (arquivos), de forma confiável, num lugar centralizado (pouco criativamente chamado de “Servidor de Arquivos”).
Foi a época de ouro das Redes Novell e dos “administradores de rede”, que ganharam notoriedade e dinheiro por saberem instalar e configurar estes caríssimos sistemas.
Depois vieram servidores que, além de armazenar arquivos, também rodavam aplicações como bancos de dados, sistemas de gestão, CRM’s, etc.
Muitos administradores tiveram que aprender novas línguas: as da Microsoft e do UNIX.
Eis que surge a Internet, e então o compartilhamento de arquivos passa a se dar através de Servidores Web e dos protocolos estabelecidos pela Internet.
As aplicações também saíram dos servidores dedicados e foram para os Web Servers.
Apesar do termo “Computação na Nuvem” estar muito na moda hoje, desde o seu início a Web JÁ ERA Computação na Nuvem!
Nessa história toda, alguns desafios foram constantes. Desafios que as plataformas de Mídias Sociais estão ajudando a resolver:
É… o cenário está mudando novamente, e profissionais e empresas terão que se adequar mais uma vez.
Será muito difícil para as áreas de TI, acostumadas com o poder centralizado e o controle de tudo, deixar aos usuários a decisão de como utilizar e compartilhar suas informações.
Os usuários já estão entendendo as novas ferramentas, e irão utilizá-las mesmo que a TI tente impedi-los.
As empresas precisam escolher um dos caminhos:
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A palavra “Estratégia” é muito mencionada dentro das empresas. O termo é elegante por si só, e muitos funcionários o invocam de forma pomposa, como que vestindo uma aura de poder ao fazê-lo.
No entanto, muitas vezes o discurso acaba como o do Coronel Nascimento no vídeo: impressiona, mas não chega, efetivamente, à profundidade, clareza e objetividade que uma definição de estratégia deve ter.
A bem da verdade, não se deve falar diretamente em “Estratégia de Mídias Sociais”.
A Estratégia que se deve ter sempre em mente é a da empresa, aquela do negócio. A “Estratégia de Mídias Sociais” deve estar – sempre – em total sintonia com a Estratégia “mãe” (a da empresa).
Resumindo, você tem que conhecer a primeira (Estratégia da Empresa), antes de definir sua Estratégia e suas Ações (Táticas) nas Mídias Sociais.
Nos próximos sábados (27/11 e 04/12) ministrarei um Curso de Estratégias de Mídias Sociais para Empresas.
A ideia deste curso é capacitar os participantes a fazer exatamente isso: “mapear” estes dois importantes componentes da empresa para tirar proveito – com sucesso e efetividade – das Mídias Sociais.
Este tipo de mapeamento (como qualquer outro) só é possível quando você conhece os dois lados. É por isso que no pimeiro dia (27/11), discutiremos a dinâmica das Mídias Sociais – a “metodologia” dos 3 pilares para a utilização de Mídias Sociais, as plataformas e ferramentas disponíveis, assim como os conceitos de Redes Sociais que funcionam como base para que as pessoas interajam.
Este primeiro módulo é mais focado na teoria. Para exercitar os conceitos absorvidos, no segundo sábado (04/12), realizaremos uma Oficina de Mídias Sociais, 100% prática.
O objetivo do módulo prático é simular situações reais de mercado, partindo de estratégias de negócio definidas.
Os participantes realizarão o mapeamento mencionado acima, dando os primeiros passos nesse tipo de atividade “com suas próprias pernas”. A intenção é justamente criar a confiança/segurança necessária para transferir a experiência para o mundo real ao término do curso.
Se você tem interesse em interagir nessa grande discussão sobre “Estratégias de Mídias Sociais”, ainda dá tempo!
Conheça os detalhes do curso em http://curso.midias-sociais.com e inscreva-se em http://curso.midias-sociais.com/inscricao.
Até lá!
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Neste sábado (13/11) tive a honra de participar do Café com Blogueiros na ESPM.
O #ccbsp, como foi “hashtagueado” [sic] no Twitter, foi um daqueles eventos que deixa saudades já no instante em que termina.
Tenho participado de muitos eventos (e com grande satisfação), mas o #ccbsp teve um toque especial.
Apesar de novo (1a edição), já é um evento maduro, e creio que o seu tempero e o seu sucesso se devem a uma coisa: o brilho nos olhos dos organizadores.
Logo que cheguei fiquei impressionado com o pique do pessoal – que graças ao Twitter, pude notar que também não dormiu na noite anterior, acertando cada detalhe para que no sábado tudo estivesse perfeito (e esteve!).
Todos eram recebidos com um sorriso no rosto, como se uma festa estivesse para começar. A preocupação com a satisfação de todos estava presente em cada gesto, cada movimento. “Em rede” através de rádio, tudo funcionava como um relógio. Já fui a muitos eventos pagos (e bem pagos) onde não vi tamanho sincronismo, empenho e eficiência.
O comprometimento era tanto que os organizadores ficaram preocupados com o atraso do café para a recepção dos participantes. Hello-ooow! Um evento grátis e de altíssimo nível, e alguém vai reclamar que não tinha café de manhã? Poupe-me! (Obs: tinha lanche, refrigerante, e após o almoço o café estava lá, quentinho!).
Essa energia esteve presente durante todo o evento. Aliás, até depois do evento, no happy-hour. O grupo estava simplesmente… FELIZ!
Era perceptível a satisfação e o orgulho de terem feito algo acontecer PARA OS OUTROS de forma irretocável.
Esse é o espírito da Rede, um espírito que precisa contaminar as empresas, que estão possuídas pelo individualismo e por números a combater. Espírito de união de verdade, onde ninguém é mais importante, porque importante é o resultado. Espírito de coesão, onde todos sabem onde querem chegar, e todos sabem que cada pequeno gesto contribuirá para chegar lá. Espírito de interação, porque todos sentem que tem algo para contribuir. Espírito de colaboração, sem preocupação de competir ou ganhar. E veja só que ironia – todos ganham muito mais dessa forma!
Durante o evento, participei de um debate muito interessante com @kakamachine, @inagaki e @pergunteaourso, onde fomos desafiados a criar uma estratégia de mídias sociais num esquema de improviso, com cliente, produto/objetivo, público-alvo e mídia social definidos pela platéia ali, na hora, sob a batuta da @julima – que se revelou uma excelente animadora nos 10 minutos que nos deram!
Fiz também uma palestra falando sobre o impacto que um blog teve em minha carreira.
Só que nesse post, quero manter o foco na maravilhosa interação que vi entre o pessoal que organizou o Café com Blogueiros. Vocês estão simplesmente de parabéns, e saibam que sempre terão em mim um fã incondicional.
Tomo até a liberdade de usar um termo descolado para demonstrar minha admiração pro vocês: “seus lindos”: @betotercette, @krikang, @jpbraconi, @jwertheimerc, @MarcioGadoti, @diegorv, @savicentini, @wcabril, @linealves, @ogabiru, @belle_rp, @roger_carv, @ngsane, @gbvico, @thistorias, @marcel_st e @BannokiJr.
Café com Blogueiros: aula de evento, feito não por dinheiro, mas com o coração. Parabéns! Irretocável!
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Quem ficou conectado até tarde no dia da eleição presenciou momentos de extremismo e tensão na rede.
Enquanto deveríamos estar orgulhos por nosso país ter dado um banho de tecnologia no quesito eleições (mais de 135 milhões de votos apurados em tempo recorde), o que foi parar nos Trending Topics do Twitter foi nome da estagiária Mayara, por conta de um tweet extremamente infeliz.
Durante o desenrolar da manifestação digital de indignação dos “tuiteiros”, recebi uma sugestão (via @lumanfredinni) para fazer um post sobre o ocorrido. Respondi que iria aguardar um pouco, até porque imaginava que muita gente escreveria a respeito – o que de fato ocorreu (veja exemplos aqui e aqui).
Foi produtivo adiar este post, porque ontem participei do 9o Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento, em Gramado-RS, e no painel sobre “Gestão do Conhecimento e Mídias Sociais” foram levantadas questões sobre privacidade, segurança na rede e legislação envolvendo canais digitais. Os recentes casos da Xuxa e da Mayara foram abordados na discussão.
O que me levou a escrever, porém, foi uma conversa que tive depois do painel, que continuou de onde tínhamos parado na apresentação: as tecnologias e as mídias digitais mudam muito mais rápido do que a legislação, e isto conduz a cenários que não estão previstos nas leis atuais. Para ilustrar, tire suas conclusões sobre a decisão do TSE em conceder um direito de resposta via Twitter (!).
A ex-estagiária Mayara está sendo processada por por crime de racismo e incitação pública de prática de crime (coisas bem mais antigas do que as mídias sociais digitais), mas na realidade, ela já foi condenada.
E quem condenou Mayara não foi um juiz, mas sim a Rede. Provavelmente um juiz irá ratificar esta decisão, mas independente da formalização de sua condenação, de certa forma o veredito já foi dado.
E a punição também, pois Mayara já deve ter sofrido consequências que provavelmente fizeram com que ela se corrigisse. Não creio que ela cometerá o mesmo erro novamente.
(Nota: não estou, de forma alguma, sugerindo que o processo formal não deva ocorrer. Muito pelo contrário: a impunidade neste caso desmoralizaria o sistema).
A conversa prosseguiu com uma especulação: e se a justiça fosse realizada desta forma?
E se as “decisões populares” através das mídias sociais fossem reconhecidas pelas autoridades?
Veja só as vantagens que o mecanismo traria:
Afinal de contas, o que é uma lei? Não é a formalização de uma conduta que a sociedade que estará sujeita àquela lei concorda em seguir? Isso não tem que representar o que as pessoas pensam?
Se aplicarmos o “crowdsourcing” neste processo, talvez possamos mudar totalmente os papéis dos poderes Legislativo e Judiciário. O primeiro não precisaria mais criar leis que representem a visão da população, porque a cada “julgamento online”, esta conduta seria revista e redefinida por cada um dos “julgadores”. Mesmo que existam radicais ou pessoas tentando controlar o sistema, eles sempre serão derrotados pelo volume da maioria.
Tenho consciência que esta é uma proposta um tanto quanto revolucionária, mas gostaria de ouvir mais opiniões.
Você concorda? Acha realizável? Deixe seu comentário para que a discussão continue!
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Lendo o excelente livro “Connected”, de Nicholas A. Christakis e James H. Fowler, tomei conhecimento de um estudo realizado pelo matemático Chris Hauert envolvendo relacionamentos entre indivíduos, consequentemente abordando o tema das Redes Sociais.
Hauert observou quatro tipos básicos de comportamento em sociedade: os “Loners” (Solitários), os “Cooperators” (Cooperadores), os “Free-riders” (Aproveitadres) e os “Punishers” (Punidores).
A partir destes perfis, algumas situações foram matematicamente simuladas:
O quarto perfil então entra em jogo: os “punishers”. Estes são indivíduos que coíbem os abusos dos “free-riders”. Como os quatro perfis em ação, o que ocorre é um equilíbrio entre eles e um convívio em sociedade onde todos os elementos estão presentes.
Uma frase do livro resume a história: “Cooperadores se conectam com os outros para criar mais; Aproveitadores se conectam com os outros para sugar os que criam; Punidores se conectam com os outros para coibir a ação dos Aproveitadores”.
O estudo parece descrever com boa precisão os relacionamentos humanos.
No entanto, a contribuição que gostaria de fazer é que acredito que as pessoas não se enquadram exclusiva e definitivamente em um perfil. A mesma pessoa pode ser “loner” em uma situação, “cooperator” em outra, “punisher” ou “free-rider”, dependendo do momento e contexto em que se encontra.
Por outro lado, pode existir um perfil dominante. Você saberia dizer qual é o seu?
Continue esta discussão; deixe seu comentário!
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Nos seus primórdios, a Tecnologia da Informação (TI) era trancada a 7 chaves.
Somente os “Informati”, aqueles que aparentavam ser escolhidos pelas divindades digitais tinham acesso às salas onde ficavam as raras e poderosas “máquinas do futuro”.
Só que… o futuro chegou!
Essas fantásticas máquinas estão nas mesas e nos bolsos dos indivíduos “comuns”. E mais: conectadas em Rede!
A mentalidade precisa se adaptar a essa democratização, porém o pessoal de TI – tão acostumado a absorver mudanças tecnológicas – parece que ainda não se adaptou a esta evolução.
A palavra de ordem, no mundo da TI, continua sendo a mesma: CONTROLE.
Controle do ambiente, controle da informação, controle das ações do usuário… qualquer solução que mencione esta palavra faz brilhar os olhos da turma de TI.
Será que tem mesmo que ser assim?
É claro que não vou incitar o abandono total do controle, desprezando casos de segredos industriais publicados em blogs ou filmagens de protótipos compartilhadas no Youtube. Como dizem as culturas mais antigas, “a virtude está no meio”.
Vejamos o exemplo das soluções integradas. Não é raro a TI “reinventar rodas” na tentativa de implementar soluções totalmente integradas. Quando uma nova capacidade precisa ser adicionada a um sistema, soluções simples podem ser descartadas por não utilizarem a mesma tecnologia, o que pode levar à invenção de uma “nova roda”, talvez menos eficiente do que aquela já disponível – testada e otimizada, mas não “integrada” à tecnologia existente.
Será que não está na hora de revermos esta forma de integração e pensarmos em integrações mais “leves”?
Porque não integrar componentes já disponíveis “da porta para fora” para melhorar os fluxos “da porta para dentro”?
Por que criar toda uma infraestrutura de armazenamento, indexação e visualização de vídeos se o Youtube está disponível para o mundo e todos já estão familiarizados com ele?
Por que criar mecanismos de microblogs se o Twitter já é mais do que um padrão – já passou a ser um hábito, para não dizer um vício…
Por que criar mecanismos de conexão entre pessoas se elas já estão conectadas no Facebook?
Ok, nenhuma empresa vai querer que suas operações aconteçam em público.
O cenário ideal consiste em utilizar ferramentas que são padrão “de facto”, porém mantendo o controle do acesso às informações, com mecanismos de autenticação e autorização integrados aos da sua empresa.
(Sim, eu usei o termo controle, você reparou? Rs rs)
As principais plataformas que sustentam as redes sociais através de mídias digitais já estão evoluindo bastante na questão da privacidade, ou seja, no controle do acesso à informação (autorização). Elas também oferecem mecanismos de autenticação abertos. Empresas que se empenharem para integrar seus mecanismos internos de autenticação e autorização com estes mecanismos “externos” (ex: OpenID e OAuth) dificilmente se arrependerão.
Uma vez criada essa “ponte” entre a empresa e as plataformas sociais externas, acompanhar a evolução das novas aplicações que irão surgir será muito mais fácil do que tentar “internalizá-las” à moda antiga.
Além disso, a curva de aprendizado dos funcionários será muito menor, porque eles já terão feito o “treinamento” relativo à nova ferramenta em suas casas!
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Esta semana foi recheada de eventos: Simpósio do Gartner, Evento anual da Microsoft, Seminário sobre a Sociedade em Rede e a Educação na Vivo…
O que não dá para não notar são as mudanças que vêm acontecendo por conta da potencialização das Redes Sociais através de Mídias Digitais. Acompanhe estes 2 casos:
No slide 49 de sua apresentação sobre Netweaving, Augusto de Franco coloca que o Swarming ocorre quando “distintos grupos e tendências, não coordenados explicitamente entre si, vão aumentando o alcance e a virulência de suas ações…”.
Foi o que aconteceu neste domingo. Muitas pessoas vêm de diversos lugares do Brasil para eventos anuais de grandes empresas. Normalmente, estas pessoas chegam no dia anterior e hospedam-se em hotéis próximos ao local do evento. Essa dinâmica se repete há anos.
No entanto, este ano foi diferente, e a mudança tem um nome: Twitter.
As pessoas que participam de um evento já formam um “Cluster” (vide apresentação do Augusto), e com isso já estão, de certa forma, conectadas. Com o novo hábito de “tuitar”, conforme chegavam a São Paulo e ao hotel, as pessoas atualizavam seus seguidores via Twitter e faziam “checkin” no Foursquare (normalmente integrado ao Twitter).
Começaram a surgir tweets perguntando quem estava no shopping da região, e pessoas que só se conheciam virtualmente (ou que nem se conheciam, mas tinham um interesse comum – o evento) começaram a se encontrar em uma chopperia. Isto gerava mais tweets, e os tweets atraíam mais pessoas para o grupo. É curioso notar que a palavra “tweet” (piado) refere-se a um som emitido por animais, com fins de localização…
Conclusão: Nada menos do que uma mesa de 27 pessoas se formou. Certamente o evento foi muito mais proveitoso para cada um deles!
O #PZGeeK foi um evento organizado pela Comunidade Técnica no formato “Tweetup” e aconteceu ao final do primeiro dia do evento anual da Microsoft, o TechEd.
Não houve convite, não houve formalidade, não houve “coordenação explícita”. O encontro foi anunciado no Facebook e divulgado via Twitter. Em termos de “organização”, tudo o que foi feito foi ligar para uma pizzaria próxima o local do evento, reservar o espaço e negociar um preço fechado para facilitar a logística.
Entre Twitter, Facebook e divulgação “boca-a-boca”, 81 pessoas participaram do #PZGeeK, conhecendo-se, integrando-se e fortalecendo os laços de relacionamento.
Houve até a apresentação de uma proposta de integração das Comunidades Técnicas regionais, para formar um grande Hub para a Comunidade.
Estes 2 fatos deixam bastante claro que a maneira de se relacionar está mudando (e para melhor) com a utilização das Mídias Digitais como facilitadoras da integração entre pessoas. A experiência de eventos está mudando.
A maneira de fazer negócios deve acompanhar esta mudança.
E você? Está participando disso tudo? 🙂
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Em 1990 formei-me Engenheiro pela E. E. Mauá. Com muito orgulho e muito, muito suor.
Tive o privilégio de poder estudar até os 22 anos, em período integral – alguns dias das 7:30 às 19:30.
O que vivi nos 5 anos de faculdade foi muito intenso: professores altamente qualificados, a maioria com uma tremenda paixão em transmitir tudo aquilo que sabiam.
Muita leitura, muito estudo em grupo, muitos trabalhos, muita prática em laboratório.
No ano passado, comecei a cursar um MBA. Estava preparado para reviver aqueles momentos de muita dedicação e enorme aprendizado.
#FAIL
O que presencio é um cenário totalmente diferente. O processo é mecânico e o que está sendo vendido é um papel, não o aprendizado.
Por conta da desilusão, minha dedicação passou a ser pífia e meu aprendizado quase nulo. Ainda assim, as notas são muito superiores às da faculdade! :O
Ok, 20 anos se passaram e eu posso ter mudado. Mesmo assim, tenho certeza que o problema não são meus olhos, mas sim o modelo. Professores estão lá pelo preço pago por hora e os alunos pelas 3 letrinhas.
Recomendaram-me não criticar o modelo para não desvalorizar o título que estou “comprando”. Só que não consigo deixar de ser franco… prefiro dizer eu mesmo que um MBA no Brasil hoje é um título fictício do que gabar-me por obtê-lo e depois descobrirem que aquilo não passava de uma maquiagem.
Peço desculpas aos portadores de MBA que fizeram cursos sérios, mas com a atual venda de títulos, este diploma deve perder seu valor em menos de 5 anos.
Felizmente, obter uma boa formação ficou muito mais fácil e acessível.
Mesmo que você não seja um auto-didata, através de ferramentas como o Twitter você pode participar de conversações com referências na sua área de interesse. A quantidade de links para material de altíssimo nível é impressionante quando você segue as pessoas certas.
O mais interessante é que você não precisa pagar uma mensalidade salgada para seguir referências como @dtapscott, @briansolis @simonsinek ou @danielpink.
“Mestres” como ele estão sempre oferecendo pequenas lições em 140 caracteres, muitas vezes com links para material que vale uma aula.
Tenho consumido muita informação desta forma, com a vantagem de poder até mesmo interagir com estes “feras”. Acredite: se você fizer uma observação ou crítica acertada, eles respondem!
Desta interação, tanto com “gurus” quanto com pessoas com quem você acaba se conectando por conta dos interesses comuns, surge uma troca de informação, ideias e experiências fantásticas. Sugestões de livros, artigos, monografias…
Voltei a ler tanto quanto nos tempos de faculdade. Ou melhor: muito mais, porque as barreiras de custo ou indisponibilidade em biblioteca praticamente não existem mais. Posso afirmar que venho absorvendo conhecimento num ritmo que nunca tinha experimentado antes.
Para mim, este processo é uma Faculdade. Não tem vestibular, não tem provas, não tem data de graduação, mas tem o valor de uma Faculdade. Muito mais que o papel que receberei em abril, escrito “MBA”.
Vejo muita gente preocupada com a educação dos filhos e seu preparo para o futuro. Mas não se prepara alguém para o futuro olhando prá trás. O que funcionou para nós pode ser um grande fracasso para nossos filhos.
Claro que uma boa educação formal continuará tendo valor, ainda mais se for realizada em instituições com paixão pelo que fazem, como a Mauá que vivi no final dos anos 80. Mas será suficiente?
Nossos filhos disputarão o mercado com muita gente formada na “Faculdade Twitter”, “Universidade Facebook” ou outras “instituições de ensino” mais eficientes do que empresas que hoje vendem diplomas.
Para refletir, assista esses dois vídeos que o Professor @dtapscott, da Faculdade Twitter, recomendou:
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É comum crianças se reunirem para brincar de casinha.
Pegam bonecas inanimada e fingem que são filhos, fantasiam com objetos sem valor, tratando-os como coisas raras e preciosas, lêem livros fictícios (“de mentirinha”, pois muitas ainda nem são alfabetizadas), construindo contos de fadas em sua imaginação, simulam ações que gostariam de estar aptos a realizar no mundo real.
Em algumas empresas, também é comum ver gerentes “brincando de empresinha”.
Pegam funcionários submissos (mas “de sua confiança”) e fingem que são “top performers”, fantasiam com ações sem valor, tratando-os como projetos revolucionários e de alto impacto, geram relatórios fictícios construindo cenários de sucesso “de mentirinha” em sua imaginação, simulam atuações que gostariam de estar aptos a realizar no mundo real…
Acionistas e gestores da empresas precisam estar atentos a estes gerentes de jardim da infância, pois da mesma forma que a boneca deixa de ter vida ao fim da brincadeira e os diamantes deixam de brilhar ao voltarem a ser meros botões sem valor mundo real, quando a verdade de uma empresa “de mentirinha” vem à tona, os pais não estarão lá para confortar quem nela investiu.
Pense nisso ao avaliar uma empresa. Se ela estiver sendo gerenciada como “empresinha”, seu destino pode ser igual ao de qualquer brincadeira: divertido enquanto dura, mas uma hora acaba.