Tecnologia

Mídias Sociais: porque é sério e precisa ser profissional

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Esta foi uma semana agitada, em grande parte por conta da Campus Party Brasil.
De lá surgiram dois fatos que mostram porque você precisa ter profissionais sérios e competentes envolvidos em suas iniciativas de mídias sociais. O terceiro veio dos gramados.

#fato 1 – Marcelos Tas se queimando à toa.

O fato inédito da Campus Party deste ano conseguiu apagar até a imagem do Al Gore e a do Steve Wozniak – um apagão deixou 6.800 nerds sem os seus sinais vitais: eletricidade e conexão à Internet.
Obviamente, os campuseiros se manifestaram, frisando a ausência de geradores e ironizando uma das principais patrocinadoras do evento, a Telefónica, porém tudo com muito bom humor e de forma civilizada (veja o momento do apagão).
Neste cenário que Marcelo Tas, ninguém sabe se com agenda oculta ou não, saiu em defesa da empresa para a qual foi garoto-propaganda (Telefónica).
Só que o público da #cpbr4 é extremamente “pensante”, e detectou e comentou o possível conflito de interesses.
A partir daí, Tas entrou em rota de colisão com os campuseiros, chegando a tuitar coisas como:

“Campus Party está sem luz e internet. Alô nerds, que tal aprender beijar ou ler um bom livro? 🙂 http://yfrog.com/h7fhoqj #cpbr4”

e tomou uma invertida, retuitada por muita gente:

“RT @mirandanilo que tal aprender a fazer humor RT @marcelotas Campus Party está sem luz e internet. Alô nerds, que tal aprender beijar ou ler um bom livro?”

O embate se estendeu a um “bate-boca via Twitter” (se é que isso é possível) com um dos co-fundadores da Campus Party, @pacoragageles, a quem Tas chamou de “espanholzinho”.
Desgaste desnecessário. Marcelo Tas poderia ter passado sem essa, e com certeza seu “Ibope” perante os “Nerds” está mais baixo.

#fato 2 – Apagão no “flashmob” da AMD no #cpbr4

A AMD até que tentou, mas o pessoal da #cpbr4 não aderiu ao seu “flashmob“.
Ao invés de interagir, as pessoas ficaram somente filmando ou tirando fotos com seus celulares.
Aparentemente, só dançou quem foi contratado.
Isso não configura um flashmob e sim uma mera apresentação, um show ao vivo.
Um flashmob requer mais atração, mais envolvimento, mais sinergia. Um flashmob é um “viral ao vivo“, e isso a AMD definitivamente não conseguiu realizar.
Tanto que o vídeo do suposto flashmob ainda não atingiu a marca dos 10.000 views (muito pouco frente ao investimento realizado).
Pior do que o não envolvimento do público, foi a escolha do rapper Dark Sorcerer (Cauê Moura) para liderar a ação.
Cauê Moura publicou um vídeo falando horrores sobre os flashmobs. O link está aqui, mas não me responsabilizo pela linguagem nele utilizada. Assista por sua conta e risco de seus ouvidos…
Não funcionou e ficou chato…

#fato 3 – Fotógrafo “tuíta” coisa errada, no lugar errado, na hora errada

Depois de Alex Glikas (ex-Locaweb) e de Mayara Petruso (“ex-tagiária” de Direito), agora é a vez do [ex]fotógrafo do Agora, Thiago Vieira perder seu emprego e comprometer sua reputação.
Flávio estava cobrindo as eleições da diretoria do Palmeiras, nas dependências do próprio clube, quando tuitou:

“Enquanto os porcos não se decidem poderiam mandar mais lanchinhos e refrigerante pra imprensa q assiste ao jogo do timão na sala de imprensa.”

Não satisfeito, ainda escreveu:

“esperando os porcos decidirem se são porcos ou gente” e “E o corinthians não aprendeu nada com o segundo tempo contra a Lusa…enquanto isso nem porcos nem gente”

Por pouco escapou de uma grande surra, pois os torcedores presentes no local não gostaram nem um pouco dos tweets do fotógrafo.
A experiência não termina aí. Uma das coisas mais importantes nas Redes Sociais é ser transparente: assumir seus erros, tornar público seu aprendizado com eles e comprometer-se a não repeti-los. É a melhor atitude após uma eventual falha.
No entanto, algumas vezes a soberba não permite às pessoas assumir seus erros. E parece que temos mais um caso aqui…
Vejam aqui a “desculpa” que o fotógrafo inventou para tentar tapar um sol desértico com a peneira: esconder-se atrás do clássico de George Orwell.
Pois é. Erro em cima de erro, né? Agora, quer a cerejinha no bolo?
Repare nos comentário publicados na página. Só gente apoiando.
Alguém realmente acredita que só houve comentários de apoio? Nenhuma crítica?

Nas Redes Sociais, seja transparente!

Essa falta de transparência não pega bem nas Redes Sociais.
Foi-se o tempo que a opinião pública era formada pela “mass media“.
Hoje o público tem acesso à informação e é capaz de formar a SUA opinião. Esse tipo de ação no estilo “dono da bola” não funciona mais.
É preciso agir nas Redes Sociais com transparência, com profissionalismo e com criatividade.
Sem esses requisitos, é melhor e mais seguro continuar distribuindo uns brindezinhos bacanas, bem à moda antiga…
 

E depois do "Like"?

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Que em 2011 vamos ver, ler e ouvir muito sobre Mídias Sociais não é novidade prá ninguém.
E em 2012, 2013, 2014? O tema ainda estará na pauta?Me dê um RT que eu te dou um pirulito!
Você acertou: depende!
Pelas ações em Mídias Sociais que estamos presenciando no Brasil, há o risco do termo ser “queimado” no mercado em pouco tempo.
É triste ver o número de campanhas-clichê no estilo “me dê um RT que eu te dou um pirulito“.

Em busca dos olhos perdidos…

EyeballsNas últimas décadas, empresas e agências se acostumaram a correr atrás de eyeballs, ou seja, fazer de tudo para que o maior número de pessoas visse (ou ouvisse, ou lesse) a sua mensagem. Foi a era do Broadcast.
Quando pessoas condicionadas a esse raciocínio tiveram o primeiro contato com as Mídias Sociais, seus olhos brilharam.
Não porque tenham enxergado o verdadeiro potencial das novas mídias… mas por terem visto a ponta do iceberg que poderia lhes dar uma sobrevida na busca por eyeballs.
A primeira paixão foi a palavra “viral” – Uau! Redes Sociais, um passando a mensagem para o outro, propagando-a até o infinito, números estonteantes de eyeballs!!!
É verdade que o efeito viral existe e pode acontecer em Redes Sociais através das Mídias Sociais. Porém, não canso de repetir que “viral só é viral depois que vira viral“.
Fuja, e rápido, quando ouvir frases parecidas com “… aí a gente solta um viralzinho…”.
Claro que vídeos muito inteligentes, criativos, divertidos ou importantes podem gerar o “boca-a-boca” e tornarem-se virais. Só que da mesma forma que não é a noiva que tem que dizer se ela está bonita (são os convidados), não é você (e muito menos a agência) quem decide se algo é viral. São as pessoas que assistem, ouvem, lêem e – se acharem interessante – passam adiante. Seu último vídeo pode ser ótimo, mas quem decide são eles, portanto não compre nem venda ilusões.

Mas porque as empresas querem o RT ou o “Like”?

Facebook LikeA empolgação continua quando os Retweets (RT’s) e “Like“s do Facebook entram em ação.
A ideia de usar os RT’s é estimular o maior número de pessoas a retransmitir uma mensagem. Isso gera os desejados “eyeballs“.
No caso do Facebook, a descoberta é coletar “Like“s. Porque assim, cada mensagem que a empresa colocar em sua fan page será exibida a todos esses… eyeballs!
São técnicas interessantes, porém dependem de um estímulo para a ação. Exatamente nesse ponto que as ações estão se tornando medíocres. O estímulo é sempre o mesmo que agências e empresas estavam acostumadas a oferecer no passado: brindes, prêmios, ofertas, etc. É uma maneira de ter “reimpressões mecânicas” da sua mensagem, porém sem gerar nenhum vínculo, nenhuma CONEXÃO com o “ReTweeter” ou “Liker“. Se o seu concorrente oferecer um prêmio igual, o indivíduo retuíta os dois.
Eyeball por eyeball, sai mais barato pagar uma máquina para imprimir sua mensagem.

E o que tem de errado nisso?

Nada.
Só que é um pecado perder uma oportunidade dessas.
As Mídias Sociais permitem criar uma conexão muito mais intensa com o cliente (ou potencial cliente), estabelecer um relacionamento, criar um vínculo, formar influenciadores e criar uma comunidade energizada em torno de sua marca.
Explorá-las utilizando métodos da era Broadcast é um grande desperdício. E como tudo que é explorado sem cuidado, esgota-se.

Quantas campanhas “me dê um RT que eu te dou um pirulito” ainda vão “funcionar”?
Que tamanho terão que ficar esses pirulitos?
Como fica o pessoal do ROI?

Onde está, nessas campanhas, o relacionamento de longo prazo com o cliente? O que acontece depois que todo mundo “retuitou” ou deu Like?
Para a agência que vendeu, ou para o gerente que a contratou, até entendo: eles “cumpriram a meta” de entregar um projeto usando Mídias Sociais… mas até onde isso é uma camadinha de tinta para iludir a empresa? Até onde isso tem valor efetivo e duradouro? Esse tipo de investimento… é a coisa certa a fazer? E depois do Like?
Se não mudarmos logo; se não deixarmos claro o que o termo Social quer dizer logo atrás de Mídias, corremos o risco de “queimar o filme” com as pessoas que assinarão cheques comprando iniciativas em Mídias Sociais. E teremos que imprimir cartões diferentes em 2012.
Agora, se as Novas Mídias forem utilizadas de uma forma realmente participativa, se conseguirmos estabelecer o novo tipo de relacionamento que os clientes estão esperando, se criarmos comunidades em torno de interesses comuns, então o termo “Mídias Sociais” entrará definitivamente na pauta, da mesma forma que termos como “Marketing”, “Design”, “Governança” e “Inovação” fizeram.

A TI está virando commodity?

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Commodities

Você consome, diariamente, produtos que são denominados commodity. Seu consumo acontece sem que você perceba – aliás, você só lembra que essa categoria existe durante ou após um período de privação desses produtos. Em situações normais, você provavelmente não costuma dizer coisas como:
– “Maravilha! Um toque no interruptor e a luz acendeu!”
– “Que bom! Está saindo água da torneira!”
– “Oba, hoje tem arroz!”
– “Hoje estou contente porque vou abastecer o meu carro!”

TI – a Tecnologia da Informação

Na última década do ano passado e na primeira deste século, a Tecnologia da Informação entrou de forma definitiva em nossas vidas. Entrou pela porta da frente, e tudo que era tocado pela magia da informática passava a ter um brilho especial. A TI trazia valor para os ambientes onde era adotada.
O manuscrito passou a ser digital, e as informações impressas de forma eletrônica eram, via de regra, consideradas muito mais precisas e completas do que aquelas escritas à mão.
Os profissionais de TI foram alçados a uma nova categoria de heróis, e termos como nerd e geek surgiram para definir este seleto grupo de iluminados capazes de domar as complexidades da tecnologia.
Hoje a tecnologia evoluiu tanto que crianças de 2 anos operam os últimos lançamentos do mercado de TI  enquanto seus pais procuram o manual (veja este vídeo).
Novos sistemas operacionais como o Jolicloud são instalados por leigos em poucos minutos, e a até então tarefa de instalar aplicações resume-se a alguns cliques, que crianças e idosos são capazes de realizar sem dificuldade e sem treinamento algum.
Além disso, a experiência do usuário passa a ser sempre a mesma, não importando qual aparelho esteja sendo usado pelo usuário, pois tudo (configurações e dados) está armazenado na nuvem.
As pessoas se conectam através de novas ferramentas sociais, pelo computador, pelo celular, pela TV, pelo videogame, pelo sistema computadorizado do carro…

TI = Commodity?

Da mesma forma que você não pergunta se o aço da carroceria do seu carro vem da China ou é nacional, ou que você não deixa de frequentar um restaurante pela marca do açúcar que ele compra, a experiência de TI pode começar a se tornar independente de alguns elementos básicos, como o hardware, os serviços de telecomunicações e rede, e até o próprio sistema operacional dos equipamentos.
Um consumidor moderno vai perguntar se o novo celular permite acessar o Facebook, o Twitter e o eMail. Se a resposta for afirmativa, a marca do aparelho ou o sistema operacional que ele roda… importam?
Tudo que está “embaixo” da verdadeira experiência do usuário passa a ser intercambiável e transparente (apesar de necessário), assim como a eletricidade, a água encanada e os bens de consumo mais básicos.
A qualidade destes commodities será praticamente uniforme, e o fator de decisão de compra será o mesmo de outras commodities: o preço.

E agora?

Se você trabalha com TI e ficou preocupado com essa constatação, acalme-se. O valor do século XXI está mais próximo das pessoas do que das máquinas, então se você quiser continuar trazendo valor para seus clientes, basta fazer esse mesmo movimento: aproxime-se das PESSOAS!

As Mídias Sociais vão absorver a TI?

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Lendo o título de relance pode até parecer um exagero, mas acompanhando a evolução da TI, a pergunta começa a fazer sentido…

Files-lowSe voltarmos um pouco ao tempo em que os computadores começavam a ser interligados em rede, qual era o grande desafio?
Era conseguir armazenar informações (arquivos), de forma confiável, num lugar centralizado (pouco criativamente chamado de “Servidor de Arquivos”).
Foi a época de ouro das Redes Novell e dos “administradores de rede”, que ganharam notoriedade e dinheiro por saberem instalar e configurar estes caríssimos sistemas.

Depois vieram servidores que, além de armazenar arquivos, também rodavam aplicações como bancos de dados, sistemas de gestão, CRM’s, etc.
Muitos administradores tiveram que aprender novas línguas: as da Microsoft e do UNIX.

Eis que surge a Internet, e então o compartilhamento de arquivos passa a se dar através de Servidores Web e dos protocolos estabelecidos pela Internet.
As aplicações também saíram dos servidores dedicados e foram para os Web Servers.

Apesar do termo “Computação na Nuvem” estar muito na moda hoje, desde o seu início a Web JÁ ERA Computação na Nuvem!

Nessa história toda, alguns desafios foram constantes. Desafios que as plataformas de Mídias Sociais  estão ajudando a resolver:

  • imageCadastro de usuários e Autenticação
  • Armazenamento confiável da Informação
  • Controle de Acesso à Informação (individualmente ou por grupos)
  • Instalação de aplicações num ambiente fácil de acessar e manter
    Repare que no ecossistema das Mídias Sociais, você pode fazer tudo isso utlizando componentes populares do dia-a-dia:
  • Cadastro de usuários e Autenticação:
    Está ficando cada vez mais para o lado do Facebook, apesar do Twitter também oferecer este “serviço” de autenticação para outas aplicações.
  • Armazenamento e controle de acesso:
    Quer coisa mais prática do que o Google Docs? Você pode compartilhar seus arquivos com o mundo, definindo exatamente quem pode e quem  não pode ver ou editar seus documentos. Será ainda mais interessante quando pudermos definir essas pemissões de forma integrada com o Facebook e Twitter.
    Além disso, muitos outros serviços permitem que você compartilhe suas fotos, vídeos, músicas, com total controle de quem tem acesso.
  • Aplicações
    Esta dificilmente alguém tira do Facebook. O Facebook pode se tornar o novo browser.
    As pessoas acordam e abrem o Facebook. Antes até do email.
    Em breve, você terá suas aplicações rodando dentro do Facebook, sem se importar se está acessando a rede pelo seu computador, netbook, iPad, iPhone ou console de games.
    As pessoas não vão querer sair da tela do Facebook para acessar o Home Banking, mandar mensagens ou fazer compras.

É… o cenário está mudando novamente, e profissionais e empresas terão que se adequar mais uma vez.
Será muito difícil para as áreas de TI, acostumadas com o poder centralizado e o controle de tudo, deixar aos usuários a decisão de como utilizar e compartilhar suas informações.
Os usuários já estão entendendo as novas ferramentas, e irão utilizá-las mesmo que a TI tente impedi-los.

Tudo depende de PESSOAS

As empresas precisam escolher um dos caminhos:

  1. Investir pesado em técnicas de comando e controle; impedindo o uso de mídias sociais, o uso de pen-drives para levar informação para casa (onde o funcionário tem acesso às mídias sociais), e até a memorização de informações para digitar no Twitter e no Facebook ou…
  2. Investir em pessoas, conscientizando-as sobre os benefícios e os riscos do uso das mídias sociais.
    Afinal, se a empresa não confiar em seus funcionários, como ela vai sobreviver?

Café com Blogueiros: Irretocável!

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Neste sábado (13/11) tive a honra de participar do Café com Blogueiros na ESPM.
O #ccbsp, como foi “hashtagueado” [sic] no Twitter, foi um daqueles eventos que deixa saudades já no instante em que termina.

imageTenho participado de muitos eventos (e com grande satisfação), mas o #ccbsp teve um toque especial.
Apesar de novo (1a edição), já é um evento maduro, e creio que o seu tempero e o seu sucesso se devem a uma coisa: o brilho nos olhos dos organizadores.

Logo que cheguei fiquei impressionado com o pique do pessoal – que graças ao Twitter, pude notar que também não dormiu na noite anterior, acertando cada detalhe para que no sábado tudo estivesse perfeito (e esteve!).

Todos eram recebidos com um sorriso no rosto, como se uma festa estivesse para começar. A preocupação com a satisfação de todos estava presente em cada gesto, cada movimento. “Em rede” através de rádio, tudo funcionava como um relógio. Já fui a muitos eventos pagos (e bem pagos) onde não vi tamanho sincronismo, empenho e eficiência.

O comprometimento era tanto que os organizadores ficaram preocupados com o atraso do café para a recepção dos participantes. Hello-ooow! Um evento grátis e de altíssimo nível, e alguém vai reclamar que não tinha café de manhã? Poupe-me! (Obs: tinha lanche, refrigerante, e após o almoço o café estava lá, quentinho!).

Essa energia esteve presente durante todo o evento. Aliás, até depois do evento, no happy-hour. O grupo estava simplesmente… FELIZ!
Era perceptível a satisfação e o orgulho de terem feito algo acontecer PARA OS OUTROS de forma irretocável.

Esse é o espírito da Rede, um espírito que precisa contaminar as empresas, que estão possuídas pelo individualismo e por números a combater. Espírito de união de verdade, onde ninguém é mais importante, porque importante é o resultado. Espírito de coesão, onde todos sabem onde querem chegar, e todos sabem que cada pequeno gesto contribuirá para chegar lá. Espírito de interação, porque todos sentem que tem algo para contribuir. Espírito de colaboração, sem preocupação de competir ou ganhar. E veja só que ironia – todos ganham muito mais dessa forma!

Durante o evento, participei de um debate muito interessante com @kakamachine, @inagaki e @pergunteaourso, onde fomos desafiados a criar uma estratégia de mídias sociais num esquema de improviso, com cliente, produto/objetivo, público-alvo e mídia social definidos pela platéia ali, na hora, sob a batuta da @julima – que se revelou uma excelente animadora nos 10 minutos que nos deram! Winking smile

Fiz também uma palestra falando sobre o impacto que um blog teve em minha carreira.

Só que nesse post, quero manter o foco na maravilhosa interação que vi entre o pessoal que organizou o Café com Blogueiros. Vocês estão simplesmente de parabéns, e saibam que sempre terão em mim um fã incondicional.

Tomo até a liberdade de usar um termo descolado para demonstrar minha admiração pro vocês: “seus lindos”: @betotercette, @krikang, @jpbraconi, @jwertheimerc, @MarcioGadoti, @diegorv, @savicentini, @wcabril, @linealves, @ogabiru, @belle_rp, @roger_carv, @ngsane, @gbvico, @thistorias, @marcel_st e @BannokiJr.

Café com Blogueiros: aula de evento, feito não por dinheiro, mas com o coração. Parabéns! Irretocável!

Eleições, preconceito e direito nas mídias sociais

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Quem ficou conectado até tarde no dia da eleição presenciou momentos de extremismo e tensão na rede.
Enquanto deveríamos estar orgulhos por nosso país ter dado um banho de tecnologia no quesito eleições (mais de 135 milhões de votos apurados em tempo recorde), o que foi parar nos Trending Topics do Twitter foi nome da estagiária Mayara, por conta de um tweet extremamente infeliz.

Durante o desenrolar da manifestação digital de indignação dos “tuiteiros”, recebi uma sugestão (via @lumanfredinni) para fazer um post sobre o ocorrido. Respondi que iria aguardar um pouco, até porque imaginava que muita gente escreveria a respeito – o que de fato ocorreu (veja exemplos aqui e aqui).

Foi produtivo adiar este post, porque ontem participei do 9o Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento, em Gramado-RS, e no painel sobre “Gestão do Conhecimento e Mídias Sociais” foram levantadas questões sobre privacidade, segurança na rede e legislação envolvendo canais digitais. Os recentes casos da Xuxa e da Mayara foram abordados na discussão.

Justica-IPadO que me levou a escrever, porém, foi uma conversa que tive depois do painel, que continuou de onde tínhamos parado na apresentação: as tecnologias e as mídias digitais mudam muito mais rápido do que a legislação, e isto conduz a cenários que não estão previstos nas leis atuais. Para ilustrar, tire suas conclusões sobre a decisão do TSE em conceder um direito de resposta via Twitter (!).

A ex-estagiária Mayara está sendo processada por por crime de racismo e incitação pública de prática de crime (coisas bem mais antigas do que as mídias sociais digitais), mas na realidade, ela já foi condenada.

E quem condenou Mayara não foi um juiz, mas sim a Rede. Provavelmente um juiz irá ratificar esta decisão, mas independente da formalização de sua condenação, de certa forma o veredito já foi dado.
E a punição também, pois Mayara já deve ter sofrido consequências que provavelmente fizeram com que ela se corrigisse. Não creio que ela cometerá o mesmo erro novamente.
(Nota: não estou, de forma alguma, sugerindo que o processo formal não deva ocorrer. Muito pelo contrário: a impunidade neste caso desmoralizaria o sistema).

Uma proposta de solução

A conversa prosseguiu com uma especulação: e se a justiça fosse realizada desta forma?
E se as “decisões populares” através das mídias sociais fossem reconhecidas pelas autoridades?

Veja só as vantagens que o mecanismo traria:

  • Muito mais democrático (qualquer um poderia participar)
  • Muito mais ágil (as pessoas absorvem a tecnologia muito mais rápido do que os criadores/aprovadores das leis)
  • Muito mais especializado (ao invés de buscar peritos, o processo estaria aberto a todos os conhecedores do assunto)
  • Muito mais barato (funcionaria com participação da comunidade, em troca de uma sociedade justa)
  • Muito mais representativo (as próprias pessoas que os governantes representam iriam se manifestar, sem o viés da cabeça do representante)
  • Isento à corrupção (como alguém corromperia todos os usuários da Internet?)

Afinal de contas, o que é uma lei? Não é a formalização de uma conduta que a sociedade que estará sujeita àquela lei concorda em seguir? Isso não tem que representar o que as pessoas pensam?

Se aplicarmos o “crowdsourcing” neste processo, talvez possamos mudar totalmente os papéis dos poderes Legislativo e Judiciário. O primeiro não precisaria mais criar leis que representem a visão da população, porque a cada “julgamento online”, esta conduta seria revista e redefinida por cada um dos “julgadores”. Mesmo que existam radicais ou pessoas tentando controlar o sistema, eles sempre serão derrotados pelo volume da maioria.

Tenho consciência que esta é uma proposta um tanto quanto revolucionária, mas gostaria de ouvir mais opiniões.

Você concorda? Acha realizável? Deixe seu comentário para que a discussão continue!

O que a TI pode aprender com as Mídias Sociais

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iPhone 4_frente1960s-photo-computer-roomNos seus primórdios, a Tecnologia da Informação (TI) era trancada a 7 chaves.
Somente os “Informati”, aqueles que aparentavam ser escolhidos pelas divindades digitais tinham acesso às salas onde ficavam as raras e poderosas “máquinas do futuro”.
Só que… o futuro chegou!
Essas fantásticas máquinas estão nas mesas e nos bolsos dos indivíduos “comuns”. E mais: conectadas em Rede!
A mentalidade precisa se adaptar a essa democratização, porém o pessoal de TI – tão acostumado a absorver mudanças tecnológicas – parece que ainda não se adaptou a esta evolução.
A palavra de ordem, no mundo da TI, continua sendo a mesma: CONTROLE.
Controle do ambiente, controle da informação, controle das ações do usuário… qualquer solução que mencione esta palavra faz brilhar os olhos da turma de TI.
Será que tem mesmo que ser assim?
É claro que não vou incitar o abandono total do controle, desprezando casos de segredos industriais publicados em blogs ou filmagens de protótipos compartilhadas no Youtube. Como dizem as culturas mais antigas, “a virtude está no meio”.

Soluções Integradas são interessantes. Mas quão integradas?

Vejamos o exemplo das soluções integradas. Não é raro a TI “reinventar rodas” na tentativa de implementar soluções totalmente integradas. Quando uma nova capacidade precisa ser adicionada a um sistema, soluções simples podem ser descartadas por não utilizarem a mesma tecnologia, o que pode levar à invenção de uma “nova roda”, talvez menos eficiente do que aquela já disponível – testada e otimizada, mas não “integrada” à tecnologia existente.
Será que não está na hora de revermos esta forma de integração e pensarmos em integrações mais “leves”?
Porque não integrar componentes já disponíveis “da porta para fora” para melhorar os fluxos “da porta para dentro”?
Por que criar toda uma infraestrutura de armazenamento, indexação e visualização de vídeos se o Youtube está disponível para o mundo e todos já estão familiarizados com ele?
Por que criar mecanismos de microblogs se o Twitter já é mais do que um padrão – já passou a ser um hábito, para não dizer um vício…
Por que criar mecanismos de conexão entre pessoas se elas já estão conectadas no Facebook?

Os desafios

Ok, nenhuma empresa vai querer que suas operações aconteçam em público.
O cenário ideal consiste em utilizar ferramentas que são padrão “de facto”, porém mantendo o controle do acesso às informações, com mecanismos de autenticação e autorização integrados aos da sua empresa.
(Sim, eu usei o termo controle, você reparou? Rs rs)
As principais plataformas que sustentam as redes sociais através de mídias digitais já estão evoluindo bastante na questão da privacidade, ou seja, no controle do acesso à informação (autorização). Elas também oferecem mecanismos de autenticação abertos. Empresas que se empenharem para integrar seus mecanismos internos de autenticação e autorização com estes mecanismos “externos” (ex: OpenID e OAuth) dificilmente se arrependerão.
Uma vez criada essa “ponte” entre a empresa e as plataformas sociais externas, acompanhar a evolução das novas aplicações que irão surgir será muito mais fácil do que tentar “internalizá-las” à moda antiga.
Além disso, a curva de aprendizado dos funcionários será muito menor, porque eles já terão feito o “treinamento” relativo à nova ferramenta em suas casas!

As Redes já estão mudando o mundo

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Esta semana foi recheada de eventos: Simpósio do Gartner, Evento anual da Microsoft, Seminário sobre a Sociedade em Rede e a Educação na Vivo…
O que não dá para não notar são as mudanças que vêm acontecendo por conta da potencialização das Redes Sociais através de Mídias Digitais. Acompanhe estes 2 casos:

1. Swarming

No slide 49 de sua apresentação sobre Netweaving, Augusto de Franco coloca que o Swarming ocorre quando “distintos grupos e tendências, não coordenados explicitamente entre si, vão aumentando o alcance e a virulência de suas ações…”.
Foi o que aconteceu neste domingo. Muitas pessoas vêm de diversos lugares do Brasil para eventos anuais de grandes empresas. Normalmente, estas pessoas chegam no dia anterior e hospedam-se em hotéis próximos ao local do evento. Essa dinâmica se repete há anos.
No entanto, este ano foi diferente, e a mudança tem um nome: Twitter.
As pessoas que participam de um evento já formam um “Cluster” (vide apresentação do Augusto), e com isso já estão, de certa forma, conectadas. Com o novo hábito de “tuitar”, conforme chegavam a São Paulo e ao hotel, as pessoas atualizavam seus seguidores via Twitter e faziam “checkin” no Foursquare (normalmente integrado ao Twitter).
Começaram a surgir tweets perguntando quem estava no shopping da região, e pessoas que só se conheciam virtualmente (ou que nem se conheciam, mas tinham um interesse comum – o evento) começaram a se encontrar em uma chopperia. Isto gerava mais tweets, e os tweets atraíam mais pessoas para o grupo. É curioso notar que a palavra “tweet” (piado) refere-se a um som emitido por animais, com fins de localização…
Conclusão: Nada menos do que uma mesa de 27 pessoas se formou. Certamente o evento foi muito mais proveitoso para cada um deles!

2. #PZGeeK

O #PZGeeK foi um evento organizado pela Comunidade Técnica no formato “Tweetup” e aconteceu ao final do primeiro dia do evento anual da Microsoft, o TechEd.
Não houve convite, não houve formalidade, não houve “coordenação explícita”. O encontro foi anunciado no Facebook e divulgado via Twitter. Em termos de “organização”, tudo o que foi feito foi ligar para uma pizzaria próxima o local do evento, reservar o espaço e negociar um preço fechado para facilitar a logística.
Entre Twitter, Facebook e divulgação “boca-a-boca”, 81 pessoas participaram do #PZGeeK, conhecendo-se, integrando-se e fortalecendo os laços de relacionamento.
Houve até a apresentação de uma proposta de integração das Comunidades Técnicas regionais, para formar um grande Hub para a Comunidade.
Estes 2 fatos deixam bastante claro que a maneira de se relacionar está mudando (e para melhor) com a utilização das Mídias Digitais como facilitadoras da integração entre pessoas. A experiência de eventos está mudando.
A maneira de fazer negócios deve acompanhar esta mudança.
E você? Está participando disso tudo? 🙂

Twitter: minha segunda faculdade

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Em 1990 formei-me Engenheiro pela E. E. Mauá. Com muito orgulho e muito, muito suor.

Tive o privilégio de poder estudar até os 22 anos, em período integral – alguns dias das 7:30 às 19:30.
O que vivi nos 5 anos de faculdade foi muito intenso: professores altamente qualificados, a maioria com uma tremenda paixão em transmitir tudo aquilo que sabiam.
Muita leitura, muito estudo em grupo, muitos trabalhos, muita prática em laboratório.
No ano passado, comecei a cursar um MBA. Estava preparado para reviver aqueles momentos de muita dedicação e enorme aprendizado.
#FAIL
O que presencio é um cenário totalmente diferente. O processo é mecânico e o que está sendo vendido é um papel, não o aprendizado.
Por conta da desilusão, minha dedicação passou a ser pífia e meu aprendizado quase nulo. Ainda assim, as notas são muito superiores às da faculdade! :O
Ok, 20 anos se passaram e eu posso ter mudado. Mesmo assim, tenho certeza que o problema não são meus olhos, mas sim o modelo. Professores estão lá pelo preço pago por hora e os alunos pelas 3 letrinhas.
Recomendaram-me não criticar o modelo para não desvalorizar o título que estou “comprando”. Só que não consigo deixar de ser franco… prefiro dizer eu mesmo que um MBA no Brasil hoje é um título fictício do que gabar-me por obtê-lo e depois descobrirem que aquilo não passava de uma maquiagem.
Peço desculpas aos portadores de MBA que fizeram cursos sérios, mas com a atual venda de títulos, este diploma deve perder seu valor em menos de 5 anos.

Minha segunda faculdade é o Twitter

Felizmente, obter uma boa formação ficou muito mais fácil e acessível.
Mesmo que você não seja um auto-didata, através de ferramentas como o Twitter você pode participar de conversações com referências na sua área de interesse. A quantidade de links para material de altíssimo nível é impressionante quando você segue as pessoas certas.
O mais interessante é que você não precisa pagar uma mensalidade salgada para seguir referências como @dtapscott, @briansolis @simonsinek ou @danielpink.
“Mestres” como ele estão sempre oferecendo pequenas lições em 140 caracteres, muitas vezes com links para material que vale uma aula.
Tenho consumido muita informação desta forma, com a vantagem de poder até mesmo interagir com estes “feras”. Acredite: se você fizer uma observação ou crítica acertada, eles respondem!
Desta interação, tanto com “gurus” quanto com pessoas com quem você acaba se conectando por conta dos interesses comuns, surge uma troca de informação, ideias e experiências fantásticas. Sugestões de livros, artigos, monografias…
Voltei a ler tanto quanto nos tempos de faculdade. Ou melhor: muito mais, porque as barreiras de custo ou indisponibilidade em biblioteca praticamente não existem mais. Posso afirmar que venho absorvendo conhecimento num ritmo que nunca tinha experimentado antes.
Para mim, este processo é uma Faculdade. Não tem vestibular, não tem provas, não tem data de graduação, mas tem o valor de uma Faculdade. Muito mais que o papel que receberei em abril, escrito “MBA”.

E nossos filhos?

Vejo muita gente preocupada com a educação dos filhos e seu preparo para o futuro. Mas não se prepara alguém para o futuro olhando prá trás. O que funcionou para nós pode ser um grande fracasso para nossos filhos.
Claro que uma boa educação formal continuará tendo valor, ainda mais se for realizada em instituições com paixão pelo que fazem, como a Mauá que vivi no final dos anos 80. Mas será suficiente?
Nossos filhos disputarão o mercado com muita gente formada na “Faculdade Twitter”, “Universidade Facebook” ou outras “instituições de ensino” mais eficientes do que empresas que hoje vendem diplomas.
Para refletir, assista esses dois vídeos que o Professor @dtapscott, da Faculdade Twitter, recomendou:

As fronteiras voláteis

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Estou falando das fronteiras das empresas. Os novos modelos de colaboração têm tornado estes limites cada vez mais voláteis.image description
Como definir com precisão onde termina o “mundo interno” e onde começa o “mundo externo” de uma organização?
Quando você está em casa e um colega te liga pedindo ajuda para resolver um problema do trabalho, você está na empresa ou fora dela?
Quando você está no escritório e liga para encomendar um bolo para o aniversário de seu filho, está dentro ou fora da empresa?
E aquela reunião de corpo presente, que te mandaram “só para ouvir”… dentro ou fora?
Se analisarmos o comportamento de uso da Internet, notaremos que “estar na empresa” deixou de ser uma questão de localização física, mas passou a ser um estado no qual sua mente se encontra em dado momento. Num minuto posso receber um email de um colega de curso pedindo informações sobre a aula passada; segundos depois posso responder um email com uma proposta de prestação de serviços. Isso sem sair do lugar – mexendo somente os dedos.
Dando mais um passo: quando você participa de Redes Sociais, está dentro ou fora da empresa?
Se nos exemplos anteriores as respostas eram claras, agora as linhas demarcatórias ficaram definitivamente borradas… muitas vezes a resposta será: “os dois!”.
Atualizar um perfil no Facebook ou no Linkedin pode ser interessante do ponto de vista pessoal, mas é inegável que o estabelecimento de conexões de rede podem se traduzir em novos negócios. E veja só: para sua empresa!!
Poderia citar inúmeros casos de interações profissionais que nasceram em contatos via Redes (alguns com pessoas que não conheceria de outra forma), mas tenho certeza que enquanto lia esta frase, você já lembrou de dois ou três que aconteceram com você!
Nunca aconteceu? Então fica um alerta, pois para o leitor ao seu lado aconteceu. E podia ser uma oportunidade “do seu número”…
Apesar de muita gente ainda ter uma visão de Redes Sociais como algo “de moda”, ou “para jovens”, as interações nas Redes já estão amadurecendo e gerando negócios.
O mais irônico é que muitos que olham com ar de superioridade para as Redes Sociais invariavelmente se orgulham em citar o seu “Networking”! Como se fosse algo diferente!
Está na hora das empresas olharem de outra forma para seus colaboradores. Ao invés do relógio, um medidor de comprometimento seria muito mais adequado. Trocar o “corpo presente” pela efetiva interação com a empresa é o que permitirá o crescimento de uma empresa – além da tão badalada inovação.
Claro que isso requer um novo modelo de gerenciamento, incluindo liberdade de atuação e maturidade para receber críticas e novas idéias.
Não dá para fazer isso com “chefes” que não aceitam que boas ideias possam vir “de baixo” (eles usam este termo), que se baseiam em poder e controle, que precisam de relatórios de horas para demonstrar “serviço” e que acham que o mundo acontece dentro da empresa.
A transparência das redes está deixando cada dia mais claro que essa visão está simplesmente… do avesso!!!

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